Contratação de Renato via empresa de fundos de investimento
Vamos lá atenuar um pouco o tema "Eleições", para não fartar os leitores, se bem que esteja material no forno sobre a matéria e falemos de outras coisas terrenas.
O Belenenses garantiu a contratação, por empréstimo, dum central brasileiro de nome Reanto, através de um fundo de investimentos internacional.
Já todos nós estamos habituados a ouvir falar em contratações ou por aquisição total ou parcial dos passes, ou por cedência em direito de opção sobre determinado lote de jogadores dum clube, ou ainda, sob o rótulo de empréstimos precários por parte de clubes com jogadores excedentários.
A novidade desta contratação reside no dono do passe do joagador: um fundo de investimentos internacional.
Para o signatário, tal figura não é de todo novidade, sendo que já há algum tempo a esta parte andava por dar à estampa neste blogue esta modalidade de contração e/ou aquisição de serviços de jogadores.
Na prática, há detreminados indíviduos que decidem aplicar parte do seu capital em investir na aquisição de jogadores, colocando-os onde eles mais possam render em termos de notoriedade para eventuais futuros negócios.
Renato está, a meu ver, nestas condições no Belenenses.
Vejamos um caso de sucesso duma empresa de fundos de investimentos.
Falo da MSI - Media Sports Invstiments, empresa de fundo de invstimentos que actua basicamente no Brasil e na Argentina pela mão do iraniano Kiavash Joorabchian, como representante de Roman Abramovich, patrão do Chelsea FC.
O empresário português com fortes ligações a este fundo de investimentos internacional é Jorge Mendes que trabalha, a nível doméstico, essencialmente para o FC Porto, daí se dizer que este clube passou a ser uma placa giratória de colocação de jogadores nos mercados europeus.
Por sua vez, este tipo de empresas de capitais próprios mantêm entre grupos da mesma natureza pontos comuns no sentido da permuta de activos, leiam-se jogadores, sem que daí saiam quaiquer perdas de capitais, como é caso da interacção entre a MSI e a GSI - Global Soccer Investiment, que colocou Luís Fabiano no FC Porto, mantendo 75% do passe do brasileiro
Existem 13 clubes brasileiros que aderiarm ao sistema da MSI, sendo os mais conhecidos o Corinthians, o Santos, o Guarani e o Flamengo.
Na Argentina o clube que mais notoriamente colabora com a MSI é o Boca Juniors.
Vejamos, a título de exemplos, que jogadores são pertença da MSI: Carlos Tevez, Sebastian Dominguez, Carlos Alberto (ex-FC Porto), Lucho Gonzalez e Maxi Lopez (foi para o FC Barcelona).
A selecçaõ dos clubes brasileiros e argeninos teve a ver com a relação de capacidade de cada um desses clubes poder movimentar o maior número de adeptos, sendo certo que esse fundo não se limitou a tecer uma rede apenas a nível de clubes, porquanto também a TV Glogo e a Rede Record aderiram ao sistema da MSI, por forma a publicitar de forma menos onerosa os seus "produtos".
Por norma, e a título de exemplo, a parceria da MSI com um clube, no caso o Corinthians, tem um prazo mínimo de duração de 10 anos ( O Belenenses assinou, ao que se leu, um protoocolo com o fundo de investimento que é dono do Renato), por forma a viabilizar todos os investimentos do fundo, assegurando novos valores para colocação no mercado europeu.
Um jogador chegado ao mercado europeu, o seu primeiro clube não é o destino final, mas sim o clube que mais faça rendibilizar o insvestimento ao fundo detentor da maioria do capital do seu passe.
Eis, pois, uma súmula, o mais sintética possível do material que disponho, sendo certo que em termos pessoais, prefiro mil vezes atletas dum fundo de investimento internacional que de clubes que depois nos impõem a regra da impossibilidade de contra eles jogarmos com os seus activos.
E a partir de agora, meus senhores, um jogador, até porque temos SAD, não é mais que um activo o qual tem por missão dar garantias de rendibilidade.
E à SAD compete rendibilizar o investimento dos seus activos.
Quando não...
Suadações Azuis
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