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Um falso derby de 3 batatas



Questão prévia

Hoje, como o Belenenses ganhou seria o Pedro aqui estar a exteriorizar toda a sua alegria pelas carvalhices que muitas vezes me vai contando, mas como anda em actividades "circunescolares" (coisas de juventude), lá terei de vestir o fato de macaco.

Introdução

O adversário de hoje do Belenenses considerou o jogo desta noite como o "derby da linha".
Assim o rezava o site oficial do Estoril Praia.
Confesso que ao longo dos meus quase 53 anos nunca tinha ouvido falar da existência deste derby.
Todavia, o empenho de alguns jogadores adversários apontava da parte deles nesse sentido.
Deixá-los pensar que jogaram um derby, porque para mim foi mais um jogo de campeonato que se venceu e ponto final.

O Jogo

O jogo começou bastante atabalhoado para as nossas cores, com um meio-campo a não segurar as bolas e a não servir os atacantes.
Por sua vez, o adversário apostou num postura de segurar a bola a meio-campo e mais que isso de segurar os criativos do Belenenses, nomeadamente o Juninho e o Zé Pedro.
O primeiro tinha marcação cerrada de mais que um adversário e o segundo era obrigado a recuar e apenas a avançar pela ala esquerda muito limitada no avanço no terreno, recorrendo-se se necessário à falta.
E foi difícil livrarmo-nos deste espartilho no qual estávamos metidos.
O papel da concrectização teria de pertencer, face a estas condicionantes, aum jogada de cariz individual.

E assim sucedeu com uma desmarcação sobre a meia esquerda de Lourenço, o qual já dentro da área é derrubado em falta, resultando daqui a marcação da respectiva penalidade e o almejado golo que serenasse a equipa. Concretizada a penalidade por Lourenço já sobre o minuto 40 da 1ª parte, restou gerir os restantes 5 minutos para intervalo.
No recomeço, aos 5 minutos novo calafrio proporcionadao por nova desatenção de Cabral.
E durante alguns minutos apenas trocávamos a bola a espaços.
Até que os jogadores do Estoril deram o estoiro e o Belenenses pode finalmente partir para um jogo de puro contra-ataque venenoso em velocidade, típico do tempo do Marinho Peres, esperando o adversário na retaguarda e lançando as bolas em profundidade para alcançar os restantes dois golos.
Foi assim aos 80 minutos por Paulo Sérgio a passe de Lourenço e foi assim aos 85 minutos por Rodolfo Lima a passe de Amaral, ambos pela ala direita.
Estava consumada a justa vitória, porquanto as mais claras oportunidades de golo na 1ª parte quando o resultado ainda estava em branco perteceram a Lourenço que o guarda-redes dendeu com o pé, por mero instinto e, principalmente, a Juninho num potente remate ao poste.
Marco Aurélio em duas defesas na 1ª parte deu as garantias que a equipa dele necessitava que por ele o Estoril não marcaria.
Por sua vez, foi importante, nesta fase em que o Antchouet está castigado, hajam três jogadores que tenham saboreado o golo: Lourenço, Paulo Sérgio e Rodolfo Lima, porque sempre são um tónico para o jogo com os nossos "amigos da onça" da cidade do Porto.
Esta vitóra por estes números vinga um pouco a injustiça da derrota nos descontos na Amoreira aquando do jogo da 1ª volta.
Uma palavra sobre Catanha: desilusão quanto à real valia actual do atacante brasileiro. Meio Antchouet mete no chinelo um cansado Catanha, cujos tempos áureos já passaram.
Um reparo ao treinador: porque arriscou tanto tempo uma possível expulsão de Marco Paulo?
E já agora, face ao menor desmpenho de Cabral e ao estoiro dos atacantes do Estoril, para quê 4 defesas e 2 trincos?
Saudações Azuis




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