O (primeiro) dia das grandes decisões
Estamos a noventa minutos de nos manter em prova. Dito de outro modo, parece-me que o Belenenses termina o mês de Março como que antecipando o período das grandes decisões. É que será exactamente hoje que, no Restelo - onde registamos performance interessante -, decidiremos se queremos continuar a jogar de olhos postos no sexto lugar e na eventual classificação europeia ou se, ao invés, terminamos o mês já só para cumprir calendário. Se a convicção que me seguia já era esta, mais certo disso fiquei depois dos ganhos amealhados pelo Vitória de Guimarães no Funchal. E neste quadro que hoje se nos depara, só um resultado conta: a vitória e os três pontos que nos permitem manter a distância face aos minhotos. Qualquer outro desfecho nos atirará irremediavelmente para o meio da tabela, sem honra nem glória, embora em conformidade com o estabelecido pela SAD do Belenenses.
Mas se assim é, não é menos verdade que o despique não se anuncia fácil, com um adversário a precisar de pontos como de pão para a boca e que para mais - estes pequenos pormenores às vezes conquistam uma assustadora importância - joga num desses estádios de muitos milhões que, como é sabido, não foram construídos para se arrastarem penosamente (ainda mais do que já acontece) por ligas secundárias. A somar às dificuldades, a ausência de Pelé é um problema acrescido, que há já umas semanas que o rapaz me convence - e olhem que eu não sou fácil de convencer...
Não bastando, a Lei de Murphy - excelente em subverter lógicas pré-anunciadas - joga a favor do adversário. Em todo o caso, nem tudo vai contra nós: Carvalhal é incomparavelmente melhor que o antagonista e o nosso onze também; acresce que não se vislumbra que em nossa casa o Beira-Mar nos possa vencer, assim nos apresentemos - sem rodeios - para ganhar, que é sabido que a sorte protege os audazes. Estamos pois na Hora H. Não deixemos escapar o sonho, que as saudades da UEFA começam mesmo a apertar. Vamos a eles rapazes, que este pode ser um dos jogos das nossas vidas...!
Mas se assim é, não é menos verdade que o despique não se anuncia fácil, com um adversário a precisar de pontos como de pão para a boca e que para mais - estes pequenos pormenores às vezes conquistam uma assustadora importância - joga num desses estádios de muitos milhões que, como é sabido, não foram construídos para se arrastarem penosamente (ainda mais do que já acontece) por ligas secundárias. A somar às dificuldades, a ausência de Pelé é um problema acrescido, que há já umas semanas que o rapaz me convence - e olhem que eu não sou fácil de convencer...
Não bastando, a Lei de Murphy - excelente em subverter lógicas pré-anunciadas - joga a favor do adversário. Em todo o caso, nem tudo vai contra nós: Carvalhal é incomparavelmente melhor que o antagonista e o nosso onze também; acresce que não se vislumbra que em nossa casa o Beira-Mar nos possa vencer, assim nos apresentemos - sem rodeios - para ganhar, que é sabido que a sorte protege os audazes. Estamos pois na Hora H. Não deixemos escapar o sonho, que as saudades da UEFA começam mesmo a apertar. Vamos a eles rapazes, que este pode ser um dos jogos das nossas vidas...!
1:10 da manhã
