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Até que enfim!



Meyong


Em jeito de homenagem ao nosso amigo Miguel Amaral a quem calham - quase invariavelmente - as entradas que se seguem às derrotas, desde já vos informo que a ele (e unicamente a ele) se deve a fotografia que ilustra estas linhas.
Para ir directo ao assunto: eles hoje quiseram. Ainda estou para perceber porque diabo não querem sempre, mas enfim, o facto é que eles hoje quiseram e isso foi notório em duas situações. Desde logo, na forma como a equipa abordou os primeiros vinte minutos, sem tremideiras injustificadas ou desatenções inexplicáveis. Por outro lado, uma certa calma que, associada ao querer, permitiu manter o colectivo em níveis aceitáveis, independentemente do momento do jogo. Para mais, esta constância encontrava adversários de peso: um Nacional que, ganhando, se podia isolar no primeiro lugar; e um árbitro que, bem ensinado, tudo fez para nos fazer a folha. Na verdade - e como bem frisou "mister" Couceiro, a fazer fé nos cartões amarelos que nos foram exibidos poderá pensar-se que se terá tratado de uma batalha campal - de sentido único, pois claro, que já a rapaziada vinda do Funchal podia distribuir fruta à vontade. Isto para concluir que, contra catorze, o 1-0 não é um mau resultado, permitindo certamente à equipa ganhar a tranquilidade que, a meu ver, era basicamente o que faltava - assim o querer se mantenha.
Outra nota: Meyong faz de facto a diferença. Hoje, não tanto isso foi notado pelo golo que marcou(?), mas sobretudo pela vivacidade que transporta junto das últimas linhas defensivas do adversário. Tem lugar nesta equipa mesmo coxo...
Noutro plano: Couceiro vê-se obrigado a alterar novamente o onze para a próxima deslocação a Setúbal. Se na verdade me parece que Pelé é substituível sem grande alarido (Vasco Faísca ou Gaspar são opções em carteira), já Paulo Sérgio contribui em muito para a garra que nos permite vencer jogos. E dado que não me parece que Romeu de início seja opção ao lado de Meyong, Couceiro tem aí um caso bicudo para resolver. Será Ahamada o eleito? Provavelmente.
Para rematar: espero que Ruben Amorim possa continuar a merecer a aposta dos técnicos, visto que estou em crer que temos ali um diamante em potencial. Assim o saibamos fazer crescer como jogador e tirar daí, um dia, os proveitos respectivos, porque também é para isso que servem os treinadores. E nesse particular, está José Couceiro inteiramente de parabéns. E agora, resta ir buscar mais três pontitos a Setúbal! Porque a época não terminou hoje e ainda há muito mar para navegar, muitos sonhos por conquistar.




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