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Difrenças de trato jornalístico



A grande diferença é que a nós (ou, pelo menos, a parte de nós, o que já não é mau):

- incomoda-nos ser favorecidos pelos árbitros;

- incomoda-nos ver os estádios vazios;

- incomoda-nos ver que os jogadores do Guimarães e do Gil chamados para entrevistas nesta jornada serem, não os melhores no jogo, mas o Mário Sérgio o Manoel (que nem jogou) e o Marco António – porque são os emprestados pelos “grandes”;

- incomoda-nos que os “jornalistas” façam o balanço da jornada referindo-se às diferenças pontuais entre os 3 “grandes”, ignorando as equipas que vão à frente deles, e dêem mais destaque aos treinos do “glorioso” e às vacinas da águia Vitória do que ao jogo Guimarães – Bolton (tive que saber o resultado na Sky News, onde ninguém fala dos treinos do Manchester United…).

O Benfica é, queiram ou não, um dos caracteres do terceiro-mundismo deste país. A sua adulada “grandeza”, do Minho a Timor, não resulta senão da soma dos que por falta de imaginação, coragem, vigor ou convicções, preferem encostar-se aos “poderosos” do que tentarem erguer-se por si próprios. O Benfica, na sua pesada grandeza, na sua vaidade preguiçosa, na vassalagem que crê que lhe é devida por todos (e que a maioria lhe presta), no interminável séquito de personagens funestas que o têm representado, é uma caricatura, em vermelho, do Estado Português. E infelizmente tal como, como dia que passa tenho menos paciência para este Estado, infelizmente, cada dia que passa tenho menos paciência para este (outrora, grande) Benfica.



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