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Estupidamente à espera de quê?



Muitos de nós gosta de dizer que somos melhores, porque somos diferentes e até ficou célebre uma frase do Francisco Nicholson ao dizer que "somos únicos".
Pois somos.
Somos únicos também na estupidez de estarmos à espera de reforços que estão condicionados, um pelo aval da Liga ou da Comissão Paritária de conflitos com rescisão de contrato e outro na dependência duma outra SAD que se defende no critério do treinador para deixar ou não sair, sendo certo que tal SAD está-se nas tintas para o dito nas aquisições.
E somos também diferentes e únicos ao deixarmos passar sei lá quantos meses sobre a data da saída conflituosa do Antchouet para França, depois para Espanha e agora para Portugal.
Este caso configura uma situação em tudo semelhante ao do Paulo Madeira, só que este levou menos tempo a cá chegar e muito tempo a que alguma razão nos seja dada.
Além do mais, este caso da vinda do Antchouet para o Guimarães, nosso competidor directo na tabela classificativa, é sinónimo de uma grave inoperãncia da SAD do Belenenses, dum laisser faire, de se ser dirigente nas horas vagas, de dormirem na formatura enquanto os outros tratam da vidinha deles.
É sobretudo, gravemente ofensivo para os sócios do Belenenses e, em especial, para aqueles que acreditaram da justeza da posição da SAD sobre o accionamento da cláusula de opção.
Se assim aconteceu, interroguemo-nos quantos contratos estão depositados na Liga para o mesmo jogador. É suposto lá estar o do Belenenses, por efeitos da tal cláusula ou, na negativa, mentiram-nos quando nos falaram em intervir junto das instâncias intarnacionais do Futebol, nomeadamente a FIFA, a qual se esteve até hoje nas tintas para o protesto, caso tenha existido, que duvido, muito menos intervirá agora, dado que isto mais parece uma briga de 2 condóminos dum prédio por um ter a mais que o outro um cão rafeiro.
Mas ainda assim, e para não ofenderemos o Clube da Jagunçada, lá fomos ceder uma parte dos nossos direitos relativamente ao caso Paulo Madeira. Pudera, se não cedessemos, o pior que nos podia acontecer era mais uma cena de pancadaria à boa maneira do Velho Oeste ou do Nordeste Brasileiro.
Vejamos que somos muito especiais na forma como contratamos jogadores, umas vezes pedinchando aos ditos para se desvincularem e outras solicitando que os clubes terceiros nos cedam jogadores, num autêntico ofertório sem qualquer esforço para o Clube.
Foi assim com Gaspar (semanas à espera da desvinculação do Ajaccio), com o Vasco Faísca (idem com a Académica), com o Meyong.
Agora, e depois de ter lido diversas opções para o ataque logo acertamos num Dady que está em conflito na rescisão unilateral do contrato, gerando anticorpos com outros clubes nele interessado (Leiria e Académica, o que irá dificultar negócios futuros).
De facto, somos únicos, diferentes e somos, sobretudo, muito estúpidos.
Não sei que é que o gabinete de prospecção faz, porque vísivelmente faz nada.
Ás tantas o único reforço conhecido que veio, diz o site oficial, para o futsal, deve ser para o futebol, só que devem ter informado mal o Rui Vasco.
Mas, caramba, que é que aquela gente espera para devolver a dignidade de ser-se belenense de corpo inteiro, respeitar os sócios e fazer o Clube ser respeitado?
Que é que o advogado Nélson Soares lá está a fazer com uma bateria de processos em curso?
Será que não lhe definem prioridades para o bom nome do Clube?
Que é que este advogado lá metido pelo Ramos Lopes acrescenta à causa belenense?
Querem saber? A advocacia nos moldes lá exercida, com os processos em curso, é não mais que a 28ª Modalidade. Favas para esta gente!
Não dá para manter um bom nome dos dirigentes quando as asneiras se sucedem em catadupa.
Não dá para manter estes dirigentes quando somos vilipendiados pelo Zé da Esquina a troco de um prato de lentilhas.
Não sei que é que Rui Casaca faz, porque começou com algum gaz e agora ou atrofialham-lhe o tubo ou está entupido.
Ah! Mas no meio disto tudo, os sacrificados quem são?
Os sócios, claro está, porque aí já o site oficial publicita os novos valores a pagar para vigorar no ano civil de 2006 quanto aos lugares cativos e a quota azul(?).
Deixá-los, afinal os lugares cativos, trazendo outro amigo, estará infestado de lagartos e lampiões.
Safa!



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