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Ora aqui está 2006!



Já 2005 está pelas costas (ainda bem por muitos motivos) e confirmam-se algumas novidades. Ao que tudo indica Dady, cabo-verdiano que rescinciu com o "afundado" Estoril, já será novo reforço azul. Recordo que ao saber-se desta rescisão em Dezembro já havia sido noticiado expressamente o interesse de vários clubes, como o Guimarães, a Académica ou o Leiria. Neste último caso o respectivo Presidente não escondeu o seu desagrado, emitindo graves acusações ao empresário do jogador e ao Belenenses. Em resposta, a nossa SAD - pela voz de Barros Rodrigues - mandou avançar a "caravana".
Que seja então bem-vindo o Dady (creio eu que já com dupla nacionalidade), não só para colmatar a saída temporária de Meyong mas também para que no futuro, mesmo regressando o Camaronês, traga poder acrescido ao nosso ataque e seja sempre uma alternativa válida.

O reforço da equipa poderá não ficar por aqui, uma vez que parece ainda estar em aberto o empréstimo - por seis meses (?!) - do extremo Ivanildo por parte do Futebol Clube do Porto. De qualquer forma registe-se que não há notícias para outros sectores, em particular a defesa... muito em particular para o lado esquerdo...

Quanto às expectativas para 2006... há que ponderar bem a postura do nosso treinador. No mínimo, prudente. No mínimo. No entanto é curioso registar que parece fazer repousar definitiva e integralmente em Carvalhal as maiores responsabilidades do relativo fracasso que foi este início de época: Carvalhal assumiu publicamente o objectivo "Europa", Couceiro afirma que tal foi um erro; Carvalhal supostamente construiu um plantel "curto mas bom", Couceiro sublinha que é limitado e não passa sem os reforços de Inverno; Mais ainda, Couceiro acusa Carvalhal de não o ter ajudado...
Não sou defensor de Carvalhal nem de um momento para outro estarei a "condenar" Couceiro. Mas mais do que os treinadores em si, constato que confirmamos em pleno a permanência em "ano zero"... mais outro. E de entre os mesmos que pediam apoio incondicional e acrítico para Carvalhal, muitos pedem agora o mesmo para Couceiro, também acriticamente, mesmo que seja este último o maior crítico do antecessor. Ou seja, as razões mudam, os patrões mudam, mas o patrão tem sempre razão (infelizmente não os fregueses). E o Belenenses, na mesma...
E se na(s) época(s) seguinte(s) fôrem exigidos de novo objectivos mais ambiciosos? Não se fala disso e logo se vê? Seremos capazes de romper com a "tranquilidade" ou com o permanente espectro da descida?
Ninguém mais do que eu gostaria que, mesmo sem o assumir como objectivo, Couceiro elevasse de novo o Belenenses ao topo da Liga (enfim, nos levasse à "Europa"). Porque das duas uma: ou se promete e faz-se ou então, pelo menos, faz-se. Faça-se então. Assumir apenas a luta pela permanência é quase o oposto do objectivo fixado, é o mínimo dos mínimos (assumindo que a descida, em circuntâncias normais, não é objectivo!). Por si só já é uma grande derrota para o Belenenses.

Voltando ainda à passagem do ano, não posso deixar de registar uma feliz curiosidade. À partida do Lisboa-Dakar, em Belém, lá esteve alguém a marcar presença (afinal é o nosso "território") com uma grande bandeira do Belenenses, encimada com uma bandeira de Portugal. Bem-haja! Pude constatá-lo através das imagens da SIC Notícias. Aliás, em todas as reportagens que cobriram o evento foi frequente avistar-se o nosso belo estádio.



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