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Vamos a eles



Como antes do último jogo, vou reduzir ao mínimo o "serviço" de antevisão, dedicando apenas algumas notas relativamente ao desafio de hoje. Por questão doutrinal, sobretudo tendo em mente épocas não muito longínquas, não sou muito de empolar os jogos contra os 3. Aliás não há muito tempo chegou-me mesmo aos ouvidos que certo responsável (em elenco directivo anterior ao actual) considerava que bons resultados contra os 3 eram mais importantes que tudo, uma vez que eram esses que traziam "notoriedade". Idéia que condenei e condeno, naturalmente. Na classificação final logo se vê, claro.
No entanto e porque o mais importante é ganhar mesmo, que assim seja, que haja essa tal "motivação extra" (com a esperança de dar o "salto", tantas vezes). Como as coisas têm saído, a cavalo dado (vitória) não se olha o dente (não querer saber porquê nem como). O problema são os restantes jogos, logo se vê. Mas ao menos para este…
E apesar disto tudo… ganhar aos lagartos… é ganhar aos lagartos! É um distribuir de melões entre muita gente conhecida, que muito provavelmente passa o resto do ano a desdenhar o Belém… nesse sentido é um gozo bestial!

Continuando ainda em jogos com lagartos mas numa outra perspectiva - e fora das "4 linhas", gostaria ainda de referir outro "fenómeno estranho" (ou não tanto) que ocorre aquando das visitas das 2 agremiações recreativas da 2ª circular ao Restelo. Mal se chega aos cativos (sim, aos cativos) começam-se a notar diferenças: "Olá, isto hoje está mais composto!?". Pois claro, "jogo ‘grande’, a malta gosta mais", dizem uns. E fico a olhar, intrigado, para certos "consócios" que não me lembrava de ter visto alguma vez no Restelo. Olhando com mais atenção, lá aparece um cachecolito de côr alheia. Com o início do jogo, descobrem-se mais uns. Inquietude sofrida quando o Belém ataca, inquietude risonha quando o Belém sofre. Confesso que ainda nunca me pediram moderação na minha própria bancada ("atenção, que este senhor é do Sporting"), mas já o vi e ouvi com outros… e coisas semelhantes. Fantástico.
Este "fenómeno" já tem os seus anitos, por via de cativos pagos mas normalmente vazios que são "emprestados" aos amigos; por via de transformação "camaleónica", isto é, sócios que de repente aparecem de outra cor clubista; ou por via de sócios que mesmo sendo só Belenenses trazem o filho que infelizmente já é adepto do adversário.

Dentro de certos limites e havendo civismo, não seria contra. Agora quando nos sentimos – aqui sim, Sr. Couceiro – num estádio alheio… isso é que já é pior. É aviltante. Mas já que falo nisso, será que o nosso mister – na qualidade de sócio do Belenenses - quando vinha ver os jogos com o "seu" Sporting também ia para a nascente? (estou a ser mauzinho, mas as verdades são como o sol, nascem para todos).
Para complementar, venham também mais acompanhantes de borla, é mais uma oportunidade de "ouro". Olhem, os meus colegas lagartos bem me andam a cravar, mas nicles. Que vão para onde tiverem de ir, para a bancada dos visitantes.
Espero que hoje não me tenha de chatear com esse tipo de "vizinhança" (sobretudo se fôr para os cativos)…
O Belenenses tem de encher o estádio, não com "meros" sócios ou adeptos alheios, mas sim com Belenenses.

Agora que se confirmou o ingresso de Daddy, desejo-lhe a melhor sorte, que seja feliz no Belenenses e nos traga muitas felicidades. Gostei das primeiras palavras em azul.
E por aquí fico. Se pudesse escrever algo que nos garantisse a vitória, repetia-o até à exaustão. À falta disso…

VIVA O BELENENSES!
VAMOS GANHAR!




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