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Deixem-no trabalhar!



Desta vez, em que me cabe debitar prosa neste agradável espaço virtual, decidi escrever sobre uma pessoa em concreto: Armando Cabral Ferreira.

Tive oportunidade esta semana de conhecer pessoalmente o homem que gere os destinos do Belenenses, e que há cerca de 10 meses saiu vencedor da acesa disputa eleitoral travada com António Mendes Palitos.

Estou até particularmente à vontade para tecer algumas considerações sobre o mesmo porque no meu extinto Azul do Restelo fui dos poucos bloggers a assumir a condição de apoiante do seu contendor, apesar de sempre ter defendido que - apesar das ideias divergentes -, logo após as eleições deveriam acabar as divisões entre belenenses.

Como nestas coisas gosto de ser extremamente franco - e como sei que vão surgir interpretações mais maldosas deste meu elogio a Cabral Ferreira - desde já clarifico que não procuro nem ambiciono tacho no clube, e muito menos me foi pedido que assumisse aqui publicamente a excelente impressão com que dele fiquei.

Para além da aprazível conversa que tive com Cabral Ferreira, na qual constatei o seu trato fácil e a sua simplicidade, estive na presença de alguém que ama verdadeiramente o clube e que tem muito prazer em exercer a função para a qual foi mandatado pela maioria dos sócios.

Aliás, também ao contrário da ideia que alguns têm tentado passar, revelou-se um profundo conhecedor do fenómeno futebolístico e das suas complexas regras, incluindo aquelas que por motivos vários nem sequer se explicitam. Em momento algum me pareceu estar na presença de um dirigente que apenas se preocupa com as modalidades amadoras, como já li e ouvi.

Sempre fui um convicto defensor da tese, segundo a qual só no final dos mandatos se deve - e pode - proceder a avisadas avaliações do desempenho de alguém num cargo electivo, e não antes, muito menos quando as mesmas resultam das meras emoções dos resultados desportivos, jornada a jornada.

Fiquei com a convicção de que o clube está bem entregue, que temos um presidente perfeitamente consciente dos problema com os quais o clube se debate, que procura definir um rumo consistente, que está à altura dos desafios que se lhe colocam e que sobretudo não incorre num suicidário autismo perante as críticas - umas mais construtivas que outras - que lhe são dirigidas.

Confesso que nestas coisas não há como conhecer pessoalmente as pessoas (perdoem-me o pleonasmo!), e a verdade é que - enquanto adepto que deseja o melhor para o clube - fiquei mais tranquilo.
Tranquilo, porque sei que o Belenenses é liderado por alguém que conhece o clube ao pormenor;
tranquilo, porque sei que o presidente do Belenenses quer construír um clube mais forte;
tranquilo, porque o dirigente máximo do clube é um indivíduo sensato e ponderado que pretende cumprir as suas promessas eleitorais.

Em suma, e em jeito de conclusão, parafraseando alguém que muito em breve será vizinho do nosso clube, sugere-se-me fazer o seguinte apelo:

Deixem-no trabalhar, deixem-no trabalhar!



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