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O concretizar de um sonho



Jorge Jesus é um homem apaixonado pela festa da Taça e por tudo quanto envolve a final da “prova rainha” do Futebol Português. Desde os 13 anos que não falha uma romaria ao Jamor, mas este ano participará na final da Taça como interveniente directo, numa estreia que marca o ponto mais alto da sua carreira até momento.

“Este é, sem dúvida, o momento mais mediático da minha vida profissional. A Taça é um dos dois títulos mais importantes do calendário nacional, juntamente com o título de campeão nacional, pelo que trazer o Belenenses até ao jogo decisivo no Estádio Nacional constitui o meu trabalho de maior amplitude”, explica.

Jorge Jesus, que nunca havia atingido uma final da Taça – nem como jogador, nem enquanto treinador –, vibra de forma particular com a festa que se repete todos os anos no Estádio Nacional e nas suas imediações. “É um dia que começa bem antes do apito inicial do árbitro. Habitualmente chego ao Estádio Nacional, como espectador, por volta do meio-dia e aproveito as horas que antecedem o jogo para conviver com um grupo de amigos. Este espírito só valoriza o espectáculo, acrescentando-lhe um cunho de convívio social e desportivo que existe entre os adeptos de clubes diferentes. É lindo de ver e bonito de se sentir”, afirma.

“Desta vez, não me importo de falhar este convívio, até porque vou participar na festa da Taça de forma directa. Era o meu grande sonho e tornou-se realidade. Estou empenhadíssimo e desejoso que chegue o dia 27 de Maio”, enfatiza.

O técnico do Belenenses acredita, por outro lado, que o Estádio Nacional é alma da competição. “Penso que se a final da Taça sair do Jamor irá perder grande parte da sua beleza, passando a ser um mero espectáculo de hora e meia e não aquela festa de colorido, alegria e convívio que a sua localização e tradição lhe conferem”.

Festa à parte, Jorge Jesus não esquece que há um troféu em disputa e acredita que o Belenenses tem qualidade para erguer a quarta Taça do seu historial. Quanto ao mais, espera que os dois Clubes “possam proporcionar um bom espectáculo desportivo e que o público saiba desfrutar deste momento, até porque há motivos de interesse de sobra: os actores [jogadores] são bons e os figurantes [os espectadores], se tiverem imaginação e apoiarem com entusiasmo e “fair-play” as suas equipas, poderão entusiasmar e tornar o espectáculo ainda mais bonito de se ver, em tons de azul e verde”.

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