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A pouca vergonha da CML



Vejamos o que a CML diz que a sua EPUL fez com os terrenos do SLB:
"2003-12-29
EPUL ganha 5,6 milhões com venda dos terrenos do Benfica

A Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL) anunciou em conferência de imprensa que vendeu o empreendimento Benfica Stadium por cerca de 38 milhões de euros.

Os terrenos localizados junto ao novo Estádio da Luz foram vendidos, através de concurso público, à Sociedade de Construções João Bernardino Gomes S.A."

Vejamos agora o Relatório e Contas da EPUL de 2003, aprovado em 21 de Maio de 2004 pela CML:

Em 2003, a EPUL promoveu com total sucesso o desenvolvimento, a comercialização e a venda do Benfica Stadium e arrancou definitivamente com uma nova abordagem de desenvolvimento urbanístico das áreas de intervenção dos Jardins do Aqueduto e do Vale de Santo António. O reconhecimento, pela CML, das competências da EPUL no domínio do desenvolvimento urbanístico levou a que a empresa tenha sido chamada a intervir em diversas novas áreas, tais como o Parque Mayer, Alcântara-mar e o Mercado do Rego."

E depois, numa recente notícia a propósito de uma investigação da IGF:

"O Benfica não vai comentar o relatório porque o mesmo só diz respeito à EPUL. Na construção do novo estádio, o Benfica cumpriu todos os acordos e obrigações que tinha", afirmou o director de comunicação dos "encarnados", Ricardo Maia, à Agência Lusa.

O documento, a que o 'Correio da Manhã' teve acesso, revela que no caso dos terrenos do Vale de Santo António, a empresa municipal fez um "adiantamento por conta de lucros futuros, decorrentes do empreendimento de 200 fogos (...), de 9,975 milhões de euros ao SLB, sem que fosse devidamente demonstrada a adequabilidade de tal valor aos lucros previsíveis".

A "EPUL assumiu toda a componente de risco do negócio", salienta o relatório, cuja análise se reporta aos anos de 2003 a 2006.

Segundo a IGF, a empresa municipal assumiu ainda encargos no valor de cerca de 1,3 milhões de euros a mais do que o estabelecido no contrato-programa para o novo estádio do Benfica.
Em vez de pagar 6.822.419 euros, a EPUL despendeu 8 118 678 euros, refere o jornal."
Vem isto a propósito da pouca vergonha ou falta dela com que o Município de Lisboa tem tratado o Belenenses, já que hoje em dia não se questiona o loteamento do Sporting, assim como não se questionou o loteamento aprovado nos terrenos do Benfica e que vi há 2 semanas atrás, quando pelça primeita vez me levaram a almoçar à Catedral da Ceveja (Ah! Já sei aqgora sou lampião, não é? Pois...).
Olhei em volta de mim, tinha o Media-Market atrás e em frente prédios enormes a fazer morrer de inveja qualquer mais-valia produzida numa zona de turismo por execelência.Suponho que, tirando o Parque das Nações, onde as casas nascem umas em cima das outras, só ali vi um tamanho disparate arqitectónico.
Mas, lá está, não havia uma AMBEX, uma Junta Freguesia de Santa Maria de Belém ou um IPPAR a entravar um projecto imobiliário.
Está feito, porque aquilo que nos édado ver na 2ª Circular comparado com o que está por trás não é nada.
E quando é que o Belenenses dá um murro na mesa e exige que lhes seja concedida a possibilidade de rendibilizar os seus terrenos?
Quando é que nos são atribuídos os tais lotes que a EPUL, a CML e Santana Lopes nos prometeram?
Ainda Carmona Rodrigues queria à viva força não sair antes da aprovação da urbanização dos lagartos..
Onde isto já chegou.
Para não falar já na urbanização feita na Penha da França sem qualquer Plano de Urbanização, tal como para o Benfica, onde os prédios podem crescer na altura a condizer com um enrequecimento sem causa à pála do erário público, da cumpilicidade da Autarquia, na não distribuição equitativa por todos os clubes de idênticas benessses.
Perante este quadro, face ao facto de quase todos os clubes da Liga terem apoios municipais ou regionais, resta um Clube, neste caso o nosso, cuja sorte ditou ser localizado em Belém, em que tais figurantes se viram para nós apenas para comerem uns croquetes e beberem uns whiskies.
Nem projecto imobiliário, nem centro de estágios, nem Salésias que estão ao abandono. nada vezes nada para o Belenenses excepto uma pedreira cuja pedra teria de ser trabalhada nas oficinas camarárias e o Clube ter de pagar o respectivo preço.
O raio que o partam.

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