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As consequências do acto eleitoral na blogoesfera azul - parte I: Antecedentes



Durante algum tempo tenho andado calado sobre as consequências do que se passou no durante o acto eleitoral com reflexos na blogoesfea azul.
Na parte que me toca, manterei a postura que sempre me pautou na condução deste espaço azul, onde alguns quiseram entrar pelas portas das traseiras e eu a isso me opus e outros entenderam abandonaram o barco por razões que aos mesmos dizem respeito, continuando a pensar que a construção de um Clube não se faz com abandonos, mas sim com lutas por ideiais, os quais uma vez abdicados a eles não poderão ser reevindicados seja o que for.
Vão longe os tempos de uma pujança que nos emvolveu no Caso Mateus ou que nos envolveu na luta contra um candiadato em 2005 que era apenas e só anti-sócios e anti-blogues.
Já no acto eleitoral anterior, o insulto foi coisa barata por parte da oposição, neste caso protagonizada no site de Mendes Palitos acusando o signatário e os restantes que com ele não partilhavam das mesmas idéias de cágados.
Portanto, já vou estando vacinado do insulto barato.

Leia-se a peça dum alegado apoiante de Mendes Palitos de suposto nome José Silva.
O que ele escreveu há cerca de 2 anos com aquilo que foi escrito e sobrevalorizado na blogoesfera azul é algo repetitivo.

Já então, Mendes Palitos vinha com uma mão cheia de promessas e já então prometia concrectizar tais idéias com base no tal "sangue novo", como se o mais envelhecido, destoado, embora com experiência da vida, não servisse para nada. Diga-se em abono da verdade que o signatário é apologista de sangue novo, mas quando este se revela apenas e só na guelra é melhor ele ficar a decantar que extravasar asneira, como, de resto, veio a acontecer no acto eleitoral passado.
No fundo, o que ele trazia era uma mão cheia de nada e outra cheia de areia.

Agora, que até as autoridades deste país consideram que reforma antes dos 65 anos é impensável. Portanto, enquanto não chegar lá, e ainda faltam 9 e tal, têm muito que me aturar.
Mas sobre as especifidades do acto eleitoral, entendo, por bem debruçar-me em post posterior a este não sobre o paial da janela, mas do que mais me fez arrepiar.

Ler esta peça da candidatura de Mendes palitos de há 2 atrás ou ler as "invenções" manifestadas pelo candidato de então comparadas com os as propostas dos candidatos do mês de Abril de 2007 é pura coincidência? Ou será que em 2007 os então candidatos da chamada oposição se limitaram a um copy e paste do que Mendes Palitos propôs e foi chumbado com toda a net azul contra ele em 2005?

Compare-se, ainda, o elogio que o prestimável José Silva faz ao Conselho Geral comparado com o facto de em, pelo menos, uma lista um mandatário ser vice-presidente desse defunto órgão, que volta que não volta exige um PAI ou um AVÔ para o Clube. Isso a adicionar ao candiado à AG dessa lista.


"OS CÁGADOS E A FALTA DE “PICA



José Silva
O manifesto eleitoral da candidatura protagonizada pelo Dr. Mendes Palitos e pelo Dr. Palma Carlos é objecto de extensa análise num artigo assinado por Luís Oliveira. No essencial, este Sócio considera que o “manifesto” se reduz a uma “carta de intenções” e não tem características de verdadeiro “programa”.

Havemos de reconhecer que isso é verdade, mas que não poderia ser de outra maneira, tendo em atenção a data em que o Manifesto foi elaborado – finais de Fevereiro – numa reunião largamente participada em que tive o privilégio de participar.

A este respeito, importa também anunciar que o modelo de gestão que o Dr. Mendes Palitos e o Dr. Palma Carlos defendem para o nosso Clube será objecto de tratamento aprofundado noutros papéis que serão apresentados nos próximos dias aos sócios e à comunicação social e submetidos a pública discussão.

Refiro-me, em particular, às áreas da SAD e o do Futebol Profissional, à modernização administrativa do Clube, ao complexo de Piscinas e às questões de redução / contenção / racionalização dos custos.

Estando pessoalmente envolvido neste projecto, como apoiante, gostaria que a discussão eleitoral abandonasse o tom brejeiro que infelizmente ainda domina e se debruçasse, a sério, sobre os temas e os problemas que verdadeiramente interessam ao Belenenses e à massa associativa.

É verdade que tudo o que se escreva poderá cheirar a “déjà vu”, mas o facto é que a gestão não é uma arte do imaginário e as soluções e metas susceptíveis de definição e de implementação não são infinitas em termos de diversidade. Como muito se tem lido e escrito sobre o futuro do Belenenses, é natural que nada seja inteiramente original.

O que contará, sobretudo, será a qualidade técnica da implementação dos vários projectos e programas de gestão pela equipa que se sagrar vencedora nas eleições de 9 de Abril.

E aqui existem importantes diferenças. Repare-se que a equipa Cabral Ferreira, herdeira putativa da gestão Sequeira Nunes, parte para a pugna eleitoral sem qualquer entusiasmo efectivo. O que eles prometem resume-se a “mais do mesmo”. O seu projecto é tão entusiasmante e mobilizador como uma corrida de cágados em pista de asfalto.

Não admira que assim seja: de uma forma ou de outra, esta tem sido a equipa no poder, no Restelo, nas últimas décadas. Está esgotada e envelhecida. Ela seria uma excelente solução directiva para uma qualquer Associação de Notários (sem quebra de respeito por esta nobre profissão), mas nunca a mais adequada a um Clube que pretende agarrar a grande oportunidade histórica de se projectar para a linha da frente.

Basta de valiuns e xanaxes no poder. É pelo excesso de calmantes que foi preciso aguardar pela campanha eleitoral para termos o prazer de ver o sempre estimável Eng. Cabral Ferreira a presenciar sacrificadamente um jogo de futebol infantil desenrolado na alcatifa do Campo Nº 3, o tal cujos 144 degraus de acesso não lhe apeteceu percorrer nos últimos anos. Uma canseira!

Do que o Belenenses precisa é de cafeína, de “pica” que contagie os Sócios, os Atletas e os Funcionários. De uma solução directiva que seja mobilizadora de fé e de vontades e que ponha as coisas a mexer.

A Lista A, de Mendes Palitos, tem a vantagem do sangue novo. Alia a competência técnica de pessoas ligadas à gestão, sensatas mas dinâmicas, a uma enorme vontade de fazer do Belenenses aquilo que ele nunca devia ter deixado de ser.

E não se tenha medo do reforço da democracia interna. Custa ler que isso tornaria “inútil” o Conselho Geral, como se uma coisa tivesse algo a ver com a outra.

O Conselho Geral é o órgão onde têm assento os nossos mais distintos consócios e não pode nem deve ser confundido com questões de representatividade ou de legitimidade eleitoral. A legitimidade dos membros do Conselho Geral é a que advém de um brilhante passado de serviços prestados ao Clube e por isso a sua opinião é tão respeitada. Não se pode exigir-lhes que abandonem a sua vocação consultiva e se transformem num qualquer órgão executivo. Isso seria desrespeitar o seu estatuto senatorial e envolvê-los nas pequenas polémicas da gestão quotidiana.
Saudações azuis.

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