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As culpas e os culpados



No meu modesto entendimento e sobre a matéria não falei rigorosamente com ninguém, excepção feita aos meus botões e à lógica de um normal processo de obras particulares no âmbito dum quadro normativo gerido pelo Decreto-Lei 59/99, que rege as empreitadas de obras públicas, o Estádio do Restelo podia não estar a passar pelas viscissitudes que ora se observam caso algumas das obras sancionadas no âmbito do PIDDAC via QCA, versão II, tivessem tido o devido acomphamento municipal.

Prefriu-se dar seguimento aos trãmites do IND e aí, já sabemos, que a tradicional isenção te alvará ou licença de construção permitiu que agora se observe esta situação caricata de a CML reenvindicar um aqui d'el rei, agora mando eu.
Mas não, as obras prosseguiram, o município fechou os olhos, e uma vez questrionado sobre a emissão da licença de utilização, vem-se a saber que faltam entregar pelo Belenenses alguns pormenores de índole técnica de remodelação do Estádio, os quais parecem terem sido entregues nos últimos dias a pedido dos respectivos serviços técnicos camarários que só agora se lembraram de o formular.
O Belenenses devia saber, pela sua longa história de o Município de Lisboa nos maltratar, que deviamos de andar sempre com mais que um passo à frente da CML.

Já fomos expulsos das Salésias, já nos tiraram o Restelo e concederam o tal direito de superfície a pagar anualmente os respectivos canônes supreficiários, assim como pagámos a pedra da pedreira do Restelo obrigatoriamnet a ser trabalhada nas oficinas camarárias, pedra essa que serviu para fazer as bancadas do Estádio, assim como nos chumbaram o projecto imobiliário a troco de insondáveis promessas ao almoço entre Sequeira Nunes e Santana Lopes mais a ex-Presidente da EPUL, cujos lotes estão por definir na permuta do chumbo do nosso projecto imobiliário nos nossos terrenos pelso terrenos da EPUL, quer na localização, quer em sede de projecto concretizável.
Sejamos, sérios, o Município de Lisboa, tal como os outros só lixam os clubes quando para aí estão voltados.
Vejo o caso actual ddo Vitoria de Setúbal que paga uma quantia avultadíssima à CMS de direitos de superfície e vai daí, o actual presidente não esteve para modas: se não vai via autaquia, vaio via governamental.

E é isso que está a suceder, bastando que o governo altere ou falça aprovar o PDM de uns terrenos contíguos a Setúbal para terem um projecto imobiliário e estádio novo.
Não foi assim que Sequeira Nunes combinou as coisas por entre dois whiskies com Santana Lopes, numa primeira fase, e depois com Camona Rodrigues.
Daqui resulta que dito em bom português, se as obras de remodelação do Restelo tivessem sido feitas por mero particular em nome individual, teriam sido logicamente embragadas.
Ou seja, o próximo presidente do conselho de anciãos, Sequeira Nunes, o qual Mendes Palitos vangloriou de honorabilidade e visão larga das coisas do mundo azul, deixou as águas turvasna área patrimonial.E o ex-presidente da CML é bom nem falar da treta que para nós arranjou.
E os terrenos para o projecto imobiliário?
Dia 14 vaia haver uma reunião na CML e não acredito em grandes decisões, com excepção da passagem da licença de utilização, porque actualmente a CML nada mais pode fazer, dado estar em gestão corrente.
O que Cabral Ferreira tem de fazer é chatear toda a cadeia do poder político para trazer o projecto imobiliário para o nosso seio, assim tudo fazer para que tenhamos um centro de estágios de preferência nas Salésias. Na impssibilidade real das Salésias, pois então que se faça um acordo com a Maria Emília lá de Almada e ela cederá terrenos ali para a Caparica ou Trafaria.
Há culpas nossas, pois há, em confiarmos onde devíamos desconfiar:

na palavra do político/politiqueiro. Em especial no l'enfant térrible...

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