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Dívidas à Segurança Social e tiros nos pés



O jornal "O Jogo", sempre este jornal, o qual no tempo eleitoral se lançou numa campanha anti-Belenenses com o beneplácito de 2 listas concorrentes ao acto eleitoral de Abril, publicou no passado Domingo como literatura de Verão em tempo de Outuno mais um folhetim protagonizado ou fomentado com origem, a meu ver, em fontes restelianas.

E o enquadramento da notícia de alegadas dívidas à Segurança Social é enfeitado por declarações de Duarte Ferreira (candidato derrotado da lista C) e de Fernando Gomes (candidato derrotado da lista B).

Ou seja, fala-se em dívidas à SS e ao fisco e à forma como podem ser garantidas o seu pagamento. Mas não se fica por aqui tal jornal, já que fala na impossibilidade do Restelo ser inscrito na UEFA e fala em torniquetes... já percebi, os tais torniquetes que alguém lá queria colocar...

Da minha experiência de apenas 3 meses de serviço na Segurança Social, justamente na área de contas correntes das contribuições e quotizações dos contribuintes (amanhã terei curiosidade de verificar a conta corrente do Clube e da SAD, impossiblitado ficando de falar sobre tal assunto, por motivos de índole profissional), direi que me faz uma tremenda aflição, confusão e estupefecção do volume de dívidas à Segurança Social, assim como o elevado número de devedores, os quais entram, por norma num laxismo de não pagarem só porque é ao Estado.
O enquadramento da notícia do Jogo está bem ornamentado.
Ex-candidatos da Oposição prontos a falar, um presidente da AG da SAD que era candidato numa lista da Oposição e junte-se a isto o famoso conselho de anciãos de onde sobressai o núcleo do coronéis a adicionar o tal Carlos Pereira Martins da SAD.
Eis quem deixou preocupados num dia de Verão a atirar para o Outono o colectivo dos belenenses.
Qual a prática da Segurança Social para ter garantias de pagamento das dívidas contraídas pelos seus contribuintes devedores das respectivas contribuições, quotizações e juros de mora?
Justamente, tal como os bancos, o exercício do registo hipotecário de activos financeiros e/ou bens imóveis, situação esta preferencial a outro tipo de garantias, justamente como nos bancos.
Qual o comum do cidadão que não tem em sua casa o registo de um hipoteca a favor de um banco, por efeitos do recurso ao crédito bancário para aquisição dum imóvel ou para o consumo?
Direi até mais, a Segurança Social, a ser verdade a notícia, agiu de acordo o praticado para a generalidade dos devedores.
Nada de anormal vejo no registo hipotecário do terreno da bomba de gasolina por forma a dar garantia de pagamento das prestações à Segurança Social.O que eu vejo de anormal num eventual devedor à segurança social é qie sejam pessoas de dentro do Clube a cobrirem de razão a segurança social, enfraquecendo a posição do Clube ou da SAD.
É uma situação comum a todos os devedores à SS e ainda não dei conta que o Estado ficasse rico à custa de tais hipotecas, caso sejam exercidas em penhoras de bens. Sim, porque uma coisa é a hipoteca para dar garantia de pagamento das prestações e outra, bem diferente, é o exercício da penhora sobre bens do Restelo ou do Clube.

Daí que mais confusão me faça que se fale nuam eventual convocação de uma AG por efeitos de uma alegada alienação patrimonial. Alienação patrimonial? Por alma de quê ou de quem?
Vqamos lá ver, mesmo que haja, o que parece ser ilógico, nesta fase, uuma hipoteca sobre qualquer bem patrimonial, não é legítimo dizer-se que haja aleinação. Pode haver, se houve incumprimento do pagamento de prestações. Repito: pode haver...
Outra coisa bem diferentes é os associados que entraram pelas teses das listas da Oposição e são eles mesmos os maioritários responsáveis por esta situação. E maior são as responsabilidades daqueles que querem ir para a cadeira do poder, já que não bastando um mês de maldicência do Clube, voltam agora à carga para emperrar o mandato para o qual Cabral Ferreira foi eleito.
Quando eu aqui tenho vindo a defender duas coisas bem simples de uma vez por todas serem praticadas no Clube, eis que tais sócios não abdicam de uma única modalidade e não abdicam de mexer na redução nos efectivos que trabalham para o Belenenses.
Mas quanto a isto pouco há a falar: os sócios que criticam são justamente aqueles que não prescindem de ter em competição um ecletismo fora de moda e para além das possibilidades do Clube.
Basta reduzir o numero de funcionários para se reduzir o volume de capital que tem de ser depositado mensalmente na Segurança Social.
Uma coisa concluo com extrema facilidade: a oposição com cobertura no famigerado conselho de anciãos não vai dar um minuto de descanso enquanto não tiver o poder nas mãos, sendo que os piores inimigos do Clube estão dentro dele próprio.
Post Scriptum: Já depois de ter escrit este post, saíu um comunicado da Direcção do Clube o qual mais reforça o que antes escrevi.
De facto, julgava-se que as eleições tinha terminado no dia 28 de Abril, mas não.
E reeitero: os piores inimigos do Belenenses estão à vista das notícias do jornal "O Jogo" de Domingo passado.

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