Cambada de mercenários...

Ainda a época mal começou e ainda não se fizeram ouvir os acordes que a música que a equipa do Belenenses versão 2007/08 vai tocar, se bem ou mal afinados, e já parece que estamos em pleno com a equipa no topo da classificação com aspirações a ganhar a Taça da Liga, qualificar-se para a fase de grupos da UEFA e lograr alcançar nova final da Taça de Portugal.
Assim parece pelo formulário de perguntas estereotipadas que fazem aos nossos jogadores, os quais maribando-se no patrão que lhes paga o ordenado vão avisando que só estão no Belenenses para darem o salto.
Estou farto desta cantilena e, pelos vistos, não há disciplina interna que puna efizcamente este tipo de declarações, as quais são, no mínimo, ofensivas para a camisola que vestem.
Aconteceu isto com o Mendonça, ex-varzinista e qua ainda nem os cantos do Restelo conhece, e que teve como momento dourado um golo que despachou os lampiões e acontece, imagine-se, com um jovem da prata da casa, o qual, segundo ouvi dizer da boca de alguém do Restelço, fica, por norma, no balneário carpindo mágoas quando os resultados são negativos para o Belém.
Aqui falo do Rúbem Amorim, como é óbvio, o qual mais parece que este ano vai fazer o favor de jogar pelo Belenenses, Clube que o fez como homem e como jogador.
Suponho que vai sendo tempo de se criar um rigoroso regulamento de disciplina interna que puna severamente os infractores à boa Imagem do Clube que lhes paga o ordenado ao fim do mês. Estas declarações são intoleráveis.
Jogadores destes têm apenas um apelido: mercenários e desses mais vale de duas uma, ou encostam-se ás boxes para arrefecerem as ideias ou mais valem irem já embora.
Nunca o Belenense deve ser refém dum qualquer jogador ou treinador, por muuito bons que eles sejam.
E os limites da minha intolerância estão nesse tipo de actuação ou afirmações gratuitas de meros índigenas da bola.

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