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Vamos deixar a Nau navegar



Ontem teve início a temporada do plantel azul para a época de 2007/08.
As expetactivas geradas pelo evento da apresentação no Topo Norte foram amplificadas em demasia pelas aspirações individuais de muitos associados, as quais, funcionando em grupo, geram inevitavelmente uma bola de neve de efeitos contrários ao pretendido.
Ou seja, não se pretende numa apresentação que se vá abrir já todo o jogo em relação aos nossos adversários, dizendo aos jornais que contratámos 6 mais este e aquele.
Calma, meus caros consócios.
Vejamos um caso inverso que sucedeu não há muitos anos, mas de efeitos de todos nós conhecidos: aquando da gestão de Barros Rodrigues à frente da SAD e em conluio com Sequeira Nunes, que sucedeu?
Muito simples, Káká abria a boca e queria esta e aquela vedeta, mas como, à data, o Káká reunia o pleno do gosto dos associados do Belenenses após selecção efectuada no conclave de Cabo Verde no famigerado e pouco oneroso Convívio de Filiais nada foi questionado.
O resultado da escolha e contratação ao pacote de jogadores é de todos nós conhecido.
Apenas não descemos de divisão porque não calhou, sendo certo que se fizeram contratos individuais tipo Duracell, os quais só este ano conseguimos pôr um fim a isto para não gerar situações de contencioso a somar ás existentes.
Sejamos sérios.
O Belenenses tem dificuldades internas e muitas carências, sendo certo que os associados, pelo que vou lendo, tratam de ao mínimo desânimo, amplificar a frustração de não ver caras novas, para além das 6 contratações atribuíndo tais responsabilidades ou frustrações a quem dirige a Nau Azul.
O ano tranasacto, vamos recordar como se processaram as coisas em ciclos muito curtos:
1. renegociámos os contratos, jogador a jogador, por efeitos da descida;
2. voltámos renegociar os contratos, jogador a jogador, por efeitos de não descermos
3. tudo isto, porque a maioria dos jogadores nem o Jesus queria, mas tínhamos de aguentar o barco que vinha encalhado do tempo de Barros Rodrigues,Carvalhal e Couceiro.
4. e só no último dia do prazo de inscrições de jogadores conseguimos contratar o Fernando e o Cândido Costa, jogadores estes nos quais Jesus confia.
Pessoalmente, estou tranquialmente à espera de novas seguras e firmes.
Contratações a pacote, nem o ano passado, quanto mais este ano, que, até ver, ao contrário do ano transacto em que fizemos aalguns tostões com o Meyong e Pelé, este ano ainda nada entrou em caixa.
Além de que declaramos não estarmos vendedores.
Em suma, continuo ampensar que tudo é possível, só não entendo as contas do Jesus, já que ele decalrou há dias necessitar de 28 jogadores.
Temos 19 ou 20. Mesmo integrando 3 ex-juniores com contratos profissionais, faltam mais do que 2 a 3 jogadores.
Mas lá está: Jesus é que sabe a matéria-prima que seleccionou, sendo de confiar na estrutura da equipa do ano transacto, porque bem vistas as coisas, o plantel também se constrói pela apreciação da construção dos restantes plantéis adversários.
Penso eu.

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