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Encontrar os pontos cadeais



Se há clube que devia conhecer melhor que os outros e com rigor os pontos cardeias, bem assim efectuasse uma gestão rigorosa com base nos ditos, esse clube é o Belenenses.

Para tanto, bastaria uma reflexão diária antes de fazerem asneiras junto à rosa dos ventos ali para os lados do Padrão de Descobrimentos.

Só que, como sabemos, os dirigentes do nosso Clube preferem omitir o chão que pisam, onde a rosa dos ventos lhes indicaria com segurança o rumo a seguir no mar das tormentas do futebol luso.

Sabemos que os nossos dirigentes não são intelectualmente muito especializados na teoria do conhecimento da gestão da coisa desportiva e aquilo vai-se regendo como uma navegação à vista ou a bombordo.

É fácil, não obriga a puxar da fraca mioleira e se der certo, são uns heróis, mas se der para o torto, então terão de aturar os associados e os adeptos, mais estes que os sócios, vociferam coisas que eles, dirigentes, nem imaginam.

Em especial os que lá estão, dotados de uma fraca intuição para a coisa do futebol, por acostumação a resultados mais ou menos programados nas amadoras, sem graus de dificualdade de maior e sem a visibilidade pública em relação ao assunto do pontapé na bola.

Hoje, jogamos com o Vitória de Setúbal,clube que está mergulhado numa crise bem maior que a crise do Belenenses.

Comparativamente, o nosso adversário tem uma grave crise financeira, uma ausência inesperada de património, falta de receitas correntes para pagamentos do trivial, sem dirigentes,inclusivé sem mesa de assembleia-geral e apenas com um mau disfarçado voluntarismo de aguém que já se encheu à conta do património do Vitória e junta-se agora uma crise de jogadores, por força de castigos, de jogadores mal reabilitados fisicamente e de outros que entretanto se foram embora fartos de não receberem um chavo há meses. Mateus, Danilo, Auri, Hugo, Zoro e Leandro Lima são alguns dos jogadores que não irão jogar em Belém, mas não é certo que os restantes não vão dar o litro, porque vão tentar ganhar para nos deixarem em definitivo para trás.

O Belenenses tem uma crise de dirigentes, mal perparados para a função, coisa que têm dado ampla matéria pública de alguma galhofa, vai tendo alguma crise de tesouraria pontual por efeitos de má preparação da época, mas ainda assim, estes dirigentes que lá estão dão-se à suprema lata de pagarem a toda a gente, menos aos jogadores de futebol, o mesmo é dizer que para eles o futebol é secundário.


Assim sendo, também no Belenenses pode suceder a qualquer tempo a hipótese de rsecisão unilateral de contratos, tal como no Vitória de Setúbal.

Ou seja, neste momento temos dado argumentos de sobra a todos os Miguéis Sousa Tavares que vão adiantando que nós somos dispensáveis na I Liga.

E é neste quadro que vamos jogar mais logo com o Vitória de Setúbal, sendo certo que eu preferia mil vezes ter no nosso banco de suplentes o Carlos Cardoso e ter no banco do Viória de Setúbal o borrabotas que nós lá temos e aí, sim, seria vitória antecipadamente garantida.

De outro modo, mesmo com todos os problemas vividos pelo Vitória, a inépcia de Pacheco, a falta de sintonia de treinador e jogadores pode levar ao descalabro final.

E tivemos, antes do jogo com os estudantes, 3 semaninhas para lá meter alguém que desenrascasse aquilo.

Mas, lá está, este ano temos seguramente uma versão do Couceiro mais acentuada para pior que em 2006 em Barcelos.

Porém, isso será irrelevante, porque não podemos, de facto, passar sem o Clube de Futebol "Os Pachequenses", que é o aquilo é na actualidade. E como aquilo nem estatutos tem até imagino que seja algo da moda para o olhar dos mais entendidos que não em definitivo do meu olhar para a coisa.

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