Silas e José Pedro têm de continuar

Vamos lá ver umas coisinhas prévias.

O signatário faz o possível por afirmar e reafirmar que não percebe nada de futebol, isto porque ao ler tanta sumidade junta num só espaço, fico algo embaraçado com o que leio face à realidade, querendo-me, por vezes, beliscar para saber se sou eu o errado ou os outros.

E agora, porque isto não é dispiciendo, o meu curriculum desportivo fala por si, porque fui gurada-resdes de andebol do LIceu Nacional de Évora, gurada-redes federado em Évora e dirigente do Vasco da Gama algures pelos anos 80's quando o responsável pelos dinehiros decidiu confiar em mim para desse assunto tratar.

Nesta última qualidade, podem acreditar que fui co-autor de algusn actos que hoje em dia se praticam e que constam das ilegalizadas escutas telefónicas, porque face à então concorrência do Farense e do Marítimo, não nos restou outra alternativa que jogar o jogo deles, também, fora das quatro linhas.

Suponho que o meu breve curriculum desportivo está acima dos papagaios ou dos opinion-makers, mas isto sou eu a pensar alto e até posso estar enganado.

Posto isto, vamos lá ser racionais de vez em quando, para variar.

Há por aí tantas vozes a imputar a Silas ou ao Zé Pedro, principalmente ao primeiro responabilidades em tudo quanto mexe e se não fosse ele a mexer era como se fosse.

Isto faz-me lembrar um dos muitos jogos que ainda eram ao Domingo e lá saí eu de Sines a fazer 300 e tal kms de ida e volta a camimho do Restelo, aproveitando para rever a zona monumental de Belém e da Ajuda mostrando à minha filha a mais bela zona de Lisboa.

Num desses jogos, uns fulanos sentados ao meu lado vociferavam para o treinador: "Põe o Taira" e dizia o parceiro do lado: "Mas o Taira está a jogar", e replica o primeiro: "Tira o Taira".

Pois é , era assim que os sócios se comportavam no apoio à equipa.

E já agora deixo outro episódio também entre associados da mesma bancada dos sócios: calados e caladinhos, excepto quando a bola caía no Paulo Monteiro ou no Chico Faria e aí vociferavam como os dois do episódio passado, não escapando impropérios ás rsepectivas mães.

Nisto, a minha mulher, que também ía apoiar o Belém, apesar de lagarta - já agora, ela exteriormente, ontem, exibiu bem mais a sua tristeza pela descida do Belenenses, sendo que eu fiquei calado até me deitar. Mas dizia eu vira-se a minha mulher para mim e questiona-me: É assim que vocês apoiam a vossa equipa de futebol? Os outros agradecem, não achas?".

Todas estas coisas estão muito vivas na mimha memória, a qual não se cinge a um facto isolado, mas à articulação duns factos com outros corraleccionados e daí inferir conclusões que, por norma, dão certo, mesmo antes delas acontecerem, tal como a minha não percepção do fenómeno da bola me fez perceber em Agosto de 2008 que iríamos dsecere e tal como fiz perceber em Novembro de 2008 que com Pacheco a 2ª Divisão ficava mais perto e tal como aqui escrevi um sem número de vezes da necessidade da substituição do Pacheco pelo Rui Jorge.

O certo é que para o ano vamo ter, na certa um plantel novamente renovado, com muitas mais caras novas que as que transitam, e para que haja um melhor emcaixe de jogadores é necessário e urgente que se mantenha o núcleo duro desta equipa, em especial aqueles que têm já alguns anos de casa e que melhor farão entrosar os mais novos.

Nestes incluo o Silas e o Zé Pedro, como primeiras preioridades e como segunda prioridade, o Cândido Costa, sendo que tudo o rseto é questionável de quem deve ou não ficar, incluíndo o tão propalado Júlio César, cuja acção na baliza e para quem também já lá jogou e ao observar outros exemplos, bem podíamos melhorar aquilo com um guarda-redes destemido e seguro como o da Académica.

Tenho algum receio que os próprios Silas, Zé Pedro e Cãndido Costa possam não querer continuar, dada menor visibilidade numa Liga de Honra, mas deve, a meu ver, a Direcção reunir todos os esforços para que tal suceda.