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Está na hora !



Terminou ontem às 18h00 o prazo para suprir as deficiências no processo de candidatura para a época 2009/2010 no que se refere ao futebol profissional luso.

Sei que Viana de Carvalho é comedido, de bom trato, pouco amigo de levantar lebres desnecessárias e pelas últimas notícias aguarda serenamente o desfecho do caso.

Como diz o padre da minha freguesia, "uma coisa é ser bom outra é ser parvo...", portanto recomendo vivamente ao presidente que terça-feira pela fresquinha, vá ou mande uma delegação à LPFP analisar o processo do Estrela da Amadora e se tudo se encontra de acordo com o estipulado nas normas referentes aos "pressupostos financeiros", designadamente no tal Comunicado oficial nº 186/08-09, caso contrário devem ser tomadas imediatamente as medidas adequadas para que a Liga cumpra as suas obrigações.

A dança fandanga já vai longa e o gozo prolongado que a malta da Amadora vem fazendo já chateia. Não chegava que os "pressupostos financeiros" do ano passado não se tivessem verificado, como terá admitido o Hermínio (sem dr), como este pactuou para permitir a inscrição de um jogador em período de impedimento. Trata-se de um conjunto de infracções com conivências inadmissíveis que prejudicam a competição e no nosso caso em particular de forma agravada.

Todos sabemos por ouvir da boca deles e pelos jornais que o Estrela da Amadora deve aos jogadores ao ponto de haver um elevado número de rescisões com justa causa, sabemos que devem ao fundo de garantia do sindicato, à Segurança Social, ao fisco, aos funcionários e aos fornecedores. É público que as receitas estão penhoradas e os bens hipotecados, subvenções camarárias para fins sociais na mesma situação, para além de não terem crédito na praça ou seja não pagam nem têm condições para o fazer, logo, não reunem os quesitos para participar numa liga profissional.

Pelo que vai sendo dito e admitido pelo presidente arguído pelo fisco desde Maio, não cumprem manifestamente os pressupostos mas acredita que o assunto se vai resolver. Aqui só duas vias se vislumbram, ou com declarações falsas ou com a conivência/omissão dos responsáveis da liga para viabilizar uma candidatura que não cumpre as regras.

Não se trata de ganhar ou perder em campo, mas sim ter condições para entrar em campo, tanto que será caso para perguntar como poderá o clube inscrever jogadores com as dívidas que tem e mantem?

A argumentação de António Oliveira radica na geração de dúvida sobre os montantes para o não cumprimento dos quesitos, mas todos sabemos que não é isso, apenas um expediente para não puxar os cordões à bolsa que sabe vazia e sem fundo.

Portanto e tal como os outros têm o direito de conhecer a nossa candidatura e verificá-la, reclamando se existir motivo, neste caso duvido que o mestre Fiuza não o fará, o mesmo direito nos assiste e vamos lá executá-lo.

Deixemo-nos de esperas que há um plantel para formar e está na hora de sair de cena quem não é de cena.



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