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Estrela da Amadora: "Praticamente todos" os jogadores já rescindiram



Notas Prévias:

Escrevi há dias, o próximo clube a seguir ao Estrela da Amadora a ir para a 2ª B é o Estoril-Praia, porque João Lagos já não setá para aturar aquilo.

Agora, digo eu, não poupem os dirigentes que nós lá temos e vão ver o que sucede ao Belenenses, se por acaso meterem lá o João Barbosa e os seus emninos de coro a deixarem dívidas do Almada e, porque não?, do Frielas!

Pimbas, tca de mais uma boa notícia de jornal!

Que grande gestão da CG que Deus tem! Por um lado, íam pagando aos atletas das modalidades e íam fazendo braços de ferro com os lampiões para manter o Marcão lá no futebol de anões e, por outro lado, íam deixando míseras e comprometedoras dívidas no futebol.

Enfim, deixaram o Clube armadilhado e quem venha a seguir que feche a porta.


O presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) revelou hoje que "praticamente todos" os futebolistas do Estrela da Amadora apresentaram a rescisão de contrato com o clube, faltando "apenas cerca de meia dúzia" do actual plantel.

"Os jogadores desde segunda-feira da semana anterior têm ido ao sindicato rescindir. Estou convencido de que, até ao final da semana, aqueles que ainda não rescindiram deverão fazê-lo. Praticamente todos já rescindiram, faltará meia dúzia deles", afirmou Joaquim Evangelista.

O dirigente sindical, que falava após uma reunião com a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), adiantou que "ainda hoje três jogadores" apresentaram a rescisão de contrato com justa causa e referiu que faz "todo o sentido" abandonarem o clube, depois de uma temporada sem receberem qualquer salário.

"Ficam livres, vêem reconhecido o crédito e podem inscrever-se na segurança social para receber o subsídio de desemprego. Faz todo o sentido que isso suceda", considerou.

Os futebolistas do Estrela da Amadora, que levaram o clube ao 11.º lugar da Liga 2008/09, apenas receberam durante a época finda dois meses de ordenados, adiantados pelo Fundo de Garantia Salarial do SJPF.

Joaquim Evangelista mostrou-se igualmente preocupado com a situação do Estoril-Praia e revelou que esteve reunido com João Lagos, principal accionista do clube.

"Tive uma reunião com João Lagos, que teve o cuidado de transmitir os problemas do clube. É um caso que me preocupa muito por não ver uma resposta imediata e definitiva", afirmou.

O presidente do SJPF considerou mesmo que, "caso não exista ajuda de terceiros", o emblema que disputa a Liga de Honra pode sofrer "consequências graves".

"Depois da reunião, sinceramente, não fiquei optimista, ele (João Lagos) próprio reconheceu que tem muita dificuldade", lamentou.

Joaquim Evangelista reforçou ainda que o sindicato "não está contra os clubes" e defendeu que é necessário "educar o sector".

"O sindicato não está contra os clubes, mas é inaceitável que os jogadores fiquem dois, três meses sem receber. É preciso educar o sector. Há dirigentes que vêm para o futebol profissional e não profissional sem saber as regras e muitas vezes até são eles próprios ficam com a vida desfeita", concluiu.

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