Voltar à Página Inicial

Funcionários da FPF em risco de despedimento



Notas Prévias:

Pelo Belenenses, esteja o Clube como estiver, estejamos na I ou na II Liga, parece que o dinheiro terá de chegar sempre para os vícios e as estruturas instladas.

Não há nenhuma evolução na estrutura do Clube, simplesmente porque não temos qualquer estrura empresarial de coisa nenhuma, seja no Clube, seja na SAD e é bom que mantemanhos estsa duas realidades bem diferenciadas uma da outra, já que o Clube apenas gera prejuízo para si próprio julgando que o Estado lhe fica agradecido por nos estarmos a substituir ás insuficiências do mesmo na área do Desporto.

De facto, o Estado no Desporto tem um Secretário de Estado para apenas fazer companhia ao Madaíl nos jogos de fdutebol, uma vez que o Madaíl, ele próprio, é um delegado do governo na área do Futebol.

Em todos os outros lados, as coisa mudam porque o dinheiro não chega para tudo.

E depois admirem-se de haverem salários em atraso se não nos adaptamos aos novos tempos.

A regra que devia imperar no Belenenses, já que somos dos poucos que não temos uma qualquer ajuda continuada e sustentada do Estado, seja central ou autárquica, e quando vêm soam a migalhas (vidé a bomba de gasolina numa prometida avenida, devia consistir num tremendo rigor orçamental e uma execução sem um único desvio.

Tal regra obriga o Belenenses mudar de agulhas, implementar a estrutura que não tem, informatizar os serviços e ter trabalhadores qualificados. Ora, o que nós continuamos a ter, em nome das quintinhas, é a política do merceeiro e do "aponta aí" enquanto se vai gastando ao desbarato.

Depois, claro surgem amiudadamente as notícias que não gostamos de ler sobre nós, algumas delas, acredito, de gente ressbiada. E há tantos assim.

E depois admirem-se que as modalidadse ganhem coisas e que sejam o orgulho dos sócios do "Espaço Restelo" e não dos belenenses em geral.

Depois, lamentem-se que sejamos remetidos para quadradinhos de notícias e, por vezes, já nem isso.

Gilberto Madail admite tomar medidas drásticas caso a Selecção falhe o apuramento para o Mundial

A Federação de Futebol corre o sério risco de ser obrigada a despedir ou dispensar funcionários caso Portugal não se apure para o Mundial de 2010. Cortes nas selecções e redução na organização de torneios serão passos obrigatórios.

Nos discursos de Natal dos dois últimos anos, efectuados apenas para os quadros e colaboradores, o presidente federativo, Gilberto Madail, não garantiu, em momento algum, que todos os postos de trabalho seriam preservados no futuro. Antes pelo contrário. Sem nunca mencionar o maior evento futebolístico do Planeta, deixou entender que os resultados desportivos da principal selecção influenciariam a estabilidade do organismo.

A Federação tem entre 90 e 100 empregados, uma estrutura pesada que se justifica financeiramente caso Portugal seja suficientemente competitivo para participar nas grandes provas. A título de exemplo, diga-se que o custo anual com o pessoal situa-se entre 4,7 e cinco milhões de euros, exactamente o valor a receber pela hipotética presença na África do Sul.

Os resultados menos bons da Selecção na fase de qualificação para o Mundial têm feito aumentar o nervosismo da cúpula federativa. Está em causa o actual modelo, que necessita de vacas gordas para funcionar a todo o vapor.

No Mundial de 2006 e no Europeu de 2008, foram amealhados 25,6 milhões de euros, oriundos da FIFA e da UEFA, para pagar despesas e prémios de presença. Sem esse dinheiro (ou parte dele), as contas transformam-se num pesadelo. A reformulação do orçamento, que inclui os cinco milhões de euros do apuramento para o Mundial de 2010 como uma receita ordinária, também estará em cima da mesa caso tudo corra mal. A apresentação de um orçamento rectificativo seria inevitável.

Confrontado com a situação pelo JN, Gilberto Madail admitiu que tudo é possível. "Em primeiro lugar, devo dizer que acredito sinceramente que Portugal se vá qualificar para o Mundial. Depois, devo afirmar que toda a gente sabe que a Federação tem vivido na base do que tem sido o sucesso do seu melhor produto: a sua selecção. Se ficarmos fora do Mundial, seremos obrigados a efectuar ajustamentos internos", explicou o presidente da FPF.

"Temos contratos com patrocinadores, em que está definida uma forte penalização caso não estejamos na África do Sul. A questão dos despedimentos é possível. Se tiver de ser, não temos por onde contornar", referiu Madail, apontando soluções alternativas: "Há outros passos, como a diminuição de salários e de custos, assim como uma reformulação da estrutura. Teremos tempo para estudar o assunto se a isso formos obrigados".

O encurtamento do número de selecções é outro dos passos previstos. Neste momento, além da selecção principal e da B, há ainda os olímpicos, as esperanças - que englobam os sub-21 e os sub-20 - e a formação, que inclui cinco escalões: sub-19, sub-18, sub-17, sub-16 e sub-15. Se já parece muito, conte-se também o sector feminino, que possui selecção A e sub-19.

O futsal e o futebol de praia estão, para já, confortáveis, dado que a FPF não quer abrir mão de uma equipa principal em todas as variantes do desporto-rei.

Outra das reestruturações passa pela diminuição de provas organizadas pela FPF. Isso já começou com a eliminação do Torneio dos Campos Verdes. Necessário parece o aligeirar da complexidade das competições interassociativas, mas não os de maior peso, casos do Torneio Eusébio, o Torneio Manuel Quaresma e o Torneio Lopes da Silva, para formações sub-14, que conta com 22 selecções distritais. Há provas cuja organização tem sido entregue a associações.

Uma das dificuldades principais é a menor capacidade para atrair patrocínios. A actual Selecção não tem o carisma vencedor das anteriores e Carlos Queiroz tem muito a provar na arte de conseguir motivar um grupo de jogadores e um país. O cofre da FPF queixa-se...

Etiquetas: , ,




Enviar link por e-mail

Imprimir artigo

Voltar à Página Inicial


Weblog Commenting and 
Trackback by HaloScan.com eXTReMe Tracker