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Paulo Macedo, the unforgiven tax man



Como deve estar na memória de muitos de nós, Paulo Macedo, gestor de sucesso do mundo financeiro, ligado à administraçaõ do Millennium BCP, foi o rosto visível da reforma ocorrida na Direcção-Geral das Contribuições e Impostos.

Muito criticado por usufruir um salário elevado demais para os níveis salariais da função pública, foi por tal fútil motivo, no interesse dos jogos de bastidores do poder partidário, afastado apenas por ganhar demais.

Nunca ninguém se interrogou da erlação salário/eficácia na cobrança dos impostos. Não, o que importava era questionar o Director da DGCI...por ganhar demais.

Nunca ninguém se deu ao trabalho de interrogar os trabalhadores dos serviços de finanças que dantes eram as velhinhas repartições de finanças, se o fisco passou, ou não, a actuar com mais celeridade e eficácia sobre os devedores ao fisco.

E, principalmente criando um sistema de rotinas que impossibilita a prescrição de dívidas, como antes sucedia.

Tais rotinas contra os devedeores, sejam eles pequenos ou grandes, por forma a que as contas não só batecessem geralmente certas, como também batessem certas, fosse em que circunstância fosse.

De facto, Paulo Macedo não foi afastaddo por ganhar demais, foi afasatado da DGCI, porque começou a corporizar a descoberta de muitas fraudes do chamado colarinho branco, onde, como bem sabemos, poucos são os políticos e afins que estão imunes a tal flagelo. A Operação Furacão e Vale e Azevedo que o digam.

Portanto, começava a ser incómodo para o o actual jogo de equilíbrio na distribuição dos poderes entre partidos.

Ora, a eficácia introduzida na máquina fiscal pelas reformas de Paulo Macedo só nos podem deixar tranquilos quanto á razão que deverá assistir ao fisco em sede de cálculo correcto de valores em dívida de cada contribuinte.
O seu sucessor teve o bom senso de manter actual o legado de Paulo Macedo, sendo certo que fez implementar um projecto lá deixado na criação do Portal das Finaças, sucessor do site ainda em funcionamento das declarações electrónicas, isto sem falar na introdução da aproximação aos contribuintes via Lojas do Cidadão.

É deveras maquiavélico a forma como se procura traumatizar a máquina fiscal, só porque um clube de futebol habituado que está a não pagar a ninguém , vai para anos, deixou de perceber a noção do que realmente deve.

É frustrante para quem conhece a máquina actual do fisco, que nada tem a ver com a anterior máquina antes de Paulo Macedo, vir um sujeito a coberto dos papéis que tem, obviamente certificados por um ROC, roc's estes que o Paulo Macedo embolsava nas calmas a juntar a demais outros especialistas na matéria da arte de bem fugir aás malhas do fisco, como sejam toc's, fiscalistas, contabilistas, solicitadores ou advogados, suponho que raras foram as situações em que ele se terá enganado. E aqui bateu aos pontos o actual PR.

E, assim, lá vamos assistido de palteia a notícias alternadamente boas e más para o clube que mais dá a face á moeda dos faltosos, o Estrela da Amadora.

Não que seja o único, longe disso. Sim porque a valiar daquilo que vou sabendo asbendo, outros emblemas poderão vir a ter de cantaralora a canção dos Adiafa e cá vai:

Estala a bomba
E o foguete vai no ar
Arrebenta e fica todo queimado
Não há ninguém que baile mais bem
Que as meninas da ribeira do Sado

As meninas da ribeira do Sado é que é
Lavram na terra com as unhas dos pés
As meninas da ribeira do Sado
São como as ovelhas
Têm carrapatos atrás das orelhas

Era um daqueles dias bem chalados
Em que o sol batia forte nas cabeças
As meninas viram que eu estava apanhado
E disseram nunca mais cá apareças

Mas não fui e entretive-me a bailar com três
Queriam que eu fosse atrás no convés
Mas não fui e mandei-as irem daar banho ao meu canário
Que bateu as botas com dores num ovário

Estala a bomba
E o foguete vai no ar
Arrebenta e fica todo queimado
Não há ninguém que baile mais bem
Que as meninas da ribeira do Sado

As meninas da ribeira do Sado é que é
Lavram na terra com as unhas dos pés
As meninas da ribeira do Sado
São como as ovelhas
Têm carrapatos atrás das orelhas

Têm carrapatos, têm carrapatos, têm carrapatos, têm carrapatos,
têm carrapatos, têm carrapatos, têm carrapatos, têm carrapatos,
têm carrapatos, têm carrapatos, têm carrapatos, têm carrapatos,
têm carrapatos atrás das orelhas!


Só que o Estrela da Amadora já no campeonato anterior devia ter sido eliminado e só agora se percebe da razão pela qual eu aqui me bati para que o João Barbosa aceitasse o repto lançado pelo Hernmínio Loureiro quando afirmou que analisaria os documentos da inscrição do Amadora, se houver uma denúncia de um parceiro interessado.

Nós, aos costumes, dissemos nada, antes preferindo andar a distribuir ameaças de processos judiciais a torto e a direito.

Safa!

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