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Belenenses em declínio Parte II - a inversão do conceito de Belenenses



O advento do Século XXI trouxe-nos uma nova idéia para o Clube de Futebol "Os Belenenses", idéia esta consubstanciada no princípio do olimpismo gerando nos ecléticos do Belenenses a falsa ideía de que tendo X modalidades amadoras em funcionamento e, por tal facto, dar um prestimoso contributo na formação desportiva ao cidadão que daí colheríamos eventuais benefícios fiscais por efeitos de determos o estatuto de utilidade pública.

Nunca ninguém à data, e isso competia ao Sequeira Nunes ter feito, antes de tomar essas decisões, fez um estudo de causa efeito na criação exacerbada do ecletismo, chegando-se acúmulos de em 3 anos seguidos andarmos a pedir, por esmola, que ficássemos na NBA à portuguesa. E tal estudo deveria conter uma premisas essencial, ou seja, quantos sócios é que o prejuízo anula de cerca de € 1.500.000 traria em receitas em novos sócios, aumentos de receita nas bilheteiras e tudo mais a isso associado.

Nada disto foi feito e como bem sabemos, para que houvesse público nessas modalidades, para justificar a decisão tomada, não para gerar dinheiro, foi criada a celebérrima Quota Azul a que aderiram uns míseros 300 associados.

Ou seja, a bilheteira passou a estar em saldo todo o ano.

Ora, a legislação em vigor determinaria à data, no que as entidades com estatuto de utilidade pública se refere, o que segue:

O estipulado no Decreto-Lei nº 151/99, de 14 de Setembro, pelo qual se estipulam as seguintes isenções fiscais ás pessoas dotadas de utilidade pública:

a) Imposto do selo;
b) Imposto municipal de sisa pela aquisição dos imóveis destinados à realização dos seus fins
estatutários;
c) Imposto sobre as sucessões e doações relativo à transmissão de imóveis destinados à
realização dos seus fins estatutários;
d) Contribuição autárquica de prédios urbanos destinados à realização dos seus fins
estatutários;
e) Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas, a ser reconhecida nos termos e
condições do respectivo Código;
f) Imposto sobre veículos, imposto de circulação e imposto automóvel nos casos em que osveículos a adquirir a título oneroso sejam tributados pelas tabelas III, IV, V e VI anexas ao Decreto-Lei n.º 40/93, de 18 de Fevereiro;
g) Custas judiciais.

Destas excepçôes, estou convicto que, pelo menos, as alínas a), e), f) e g) foram já subtraídas ao regíme de isenções fiscais, tanto mais que até os serviços públicos estatais a elas já são obrigados a prestar o pagamento como se de uma pessoa colectiva normal se tratasse.

Ou seja, já em 1999, antes do começo do Século XXI, que o Belenenses anda em contra-mão, a contra-vapor dos tempos modernos, sendo certo que entrámos em cada ano do século actual numa espiral de despesismo sem qualquer contrapartida do Estado.

Estado esse de que Sequeira Nunes, utilizando, quiçá, a sua influência a nível político partidário julgava trazer para o Belenenses alguns apoios que estão reservados apenas para alguns, que não os do Américo Thomaz, mas sim aos clubes (apenas 2) do tecnológico Sócrates, da avó Ferreira Leite, do padreca do Bloco de Esquerda, do líder da classe operária e à Caterine Deneuve cá do sítio. O puto dos fedorentos ainda não se apercebeu destes clubes do regíme

E já sabemos que ao invés de ter trazido alguns apoios que consusbtanciassem a sua idéia de clube eclético, trouxe mais despesa corrente a começar no bsaquetebol, onde, através de João Barbosa, o delfim de Sequeira Nunes, ano após ano era um entra-e-sai de norte-americanos, uma inqualificável luta para permanecer na NBA à portuguesa e um acrescentar da despesa normal uma despesa excendentária para nos armarmos em gingatones num país de anões.

Ganhámos alguma coisa com o negócio?

Pelo contrário, chumbram-nos o projecto imobiliário, recusaram a presença na entrega das Salésias, por falta de comparência não justificada do ministro Bagão Félix e, por fim, a concessão em regíme de direitos de superfície de terrenos camarários ou da EPUL em lotes incertos e não visíveis, sei lá bem, por troca com o cumbo do projecto imobiliário.

Mas, lá está, há males que vêm por bem e é um facto que se o projecto imobiliário tivesse sido aprovado, a esta hora os adiantamentos que a Somague nos teria feito já teria feito multiplicar por 1000 os projectos na área das modalidades e não na área do Futebol, área aquela em que os responsáveis do Clube foram exímios despesistas.

A par disto, vamos assistindo ao progressivo abandono da modalidade designada por Futebol, coisa, aliás, para a qual os nossos responsáveis revelam uma tremenda falta de jeito.

Mas a gaita é que as ditas modalidades ao invés de nos trazerem mais sócios, sugam-nos as receitas do bingo e ainda temos de pedir emprestado para dar algo ao futebol.

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