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Bonifaçiamente estúpido



Foi-me sugerido este site para se perceber a estupidez do pseudo-jornalista, alegado comentador da área da Cultura do divinal jornal Público do obediente à causa nostra do José Manuel Fernandes.

Reparem que a sigla do nome dele é JB. Como é que assim sendo, podia dali sair alguma coisa esperta. Não é bom dever o JB deque nos livrámos...até ver.

Um jornal onde pontifica, sem dúcida, o estilo de jornalismo de Manuela Moura Guedes.

Logo, devia vender bem, mas não vende.

Simplesmente é gente estúpida. E sobertudo, ignorante.
Mas, pior que isso, é que a estupidez e a ignorância já remontam a, pelo menos, Maio de 2007, sendo certo que mesmo coma intervenção do provedor dos leitores, o jornal em questão manteve o dito jornalista para continuar a escrever disparates e coisas sem sentido.

E depois de ler isto e verificar que mantêm o dito jornalista nos quadros do jornal é porque nem vale a pena a gente chatear-se mais com aquilo.

Ponto Final!

João Bonifácio entrevista Camané, para o suplemento Ípsilon, do Público.

O fadista Camané decidiu fazer um espectáculo, interpretando canções de Jacques Brel, Aznavour e Sinatra, entre outros.

De Brel, Camané interpretou “Ne Me Quittes Pás”.

Recordo parte da letra dessa magnífica canção:

“Laisse-moi devenir/ L’ombre de ton ombre/ L’ombre de ta main/L’ombre de ton chien”

Comenta João Bonifácio: “É das canções de amor mais desesperadas que já alguém escreveu: «Deixa-me ser o ombro do teu cão…»

Camané acrescenta: «Ele queria ser o ombro do cão dela porque queria estar ao pé dela, não queria que ela o deixasse. E nessa fase da canção existe o desespero: nem que seja uma mosca à tua volta, o ombro do teu cão, qualquer coisa, mas que eu possa estar ao pé de ti.»

O ombro do teu cão?!

Quer dizer: nem o jornalista Bonifácio nem o fadista Camané sabem que “ombre” significa “sombra”!

Desse modo, os versos «deixa-me ser a sombra da tua sombra/ a sombra da tua mão/ a sombra do teu cão», transformaram-se em «deixa-me ser o ombro do teu ombro/ o ombro da tua mão, o ombro do teu cão».

Repito: o ombro do teu cão?!

O jornalista Bonifácio não fez o trabalho de casa, não percebe patavina de francês, não consultou o dicionário e – pior! – não achou estranho que Brel, com aquela sua interpretação sofrida e pungente, estivesse a dizer uma patetice tão grande, como «deixa-me ser o ombro do teu cão».

Por seu lado, o fadista Camané, interpreta uma canção sem se preocupar muito com o que está a cantar; para ele, tanto lhe faz estar a cantar um poema soberbo, como um chorrilho de asneiras. Para ele, é tudo chinês (ou francês, tanto dá…)

Já agora, por que não traduzir “Ne Me Quittes Pas” por “Não Me lixes, Pá!”?

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