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Concorrência desleal



Estão quase definidos os clubes participantes em cada divisão do futebl luso. E digo quase, porque a serem aplicados os pressupostso enunciados como factores de exclusão no Comunicado nº 186/09 da LPFP, há dados de que disponho que me permitem afirmar que a concorrência é deslal logo aí. Isto é, se há clubes ou sad's que tudo fizeram para reunir todos os pressupostos, o mesmo não é dado a observar em, pelo menos, dois casos, o que seria factor eliminatório nos termos das sanções lá previstas, as quais se aplicaraim que nem um tirinho a nós, caso tivessemos alguma falha processual.

Inexplicavelmente, o Leixões e o Estoril (só?) ficam condicionandos e inexplicavelmente o Boavista é convidado para a Liga de Honra, após acondenação por subornos ou corrupção já nem sei, sendo certo que para aqui se inscrever precisa de € 150.00, mas para se inscrever na 2ª B precisaria de cerca de € 900.00.

Há aqui coisas que não batem certo, apesar do Hermínio tentar limpar a casa, mas já se viu que as águas furtadas da LPFP estão inundas, falseadas e a precisarem de um grande abanão, coisa que ele não é capaz.

No que toca à I Liga, vamos uma vez mais assistir a uma terrível concorrência desleal e que em muito prejudica e tem vindo a prejudicar os altos interesses do Belenenses, passando por culpas endógenas e exógenas.

Se quisermos falar de culpas endógenas, teremos de referir o facto de não termos uma SAD provida com bons quadros do futebol nacional, coisa que em muito simplificaria o trabalho de cada administração que por lá passasse.

Digamos que esse tipo de culpas é um pouco devido, também, ao facto de inopidamente nos últimos 5 a 6 anos termos visto a nossa liquidez ser reduzida de forma drástica, não só por erros de gestão, mas, e principalmente, por maçaricos que designaram como dirigentes do Clube. O caso mais evidente de inaptidão para a função é do João Barbosa, o qual ao invés de corrigir os erros dos fugitivos ainda veio acentuá-los bastante mais.

Todavia, as causas mais exasperantes e recorrentes são mais exógenas que endógenas.

Começa logo pela tradição de se proteger arbitralmente sempre os mesmos. Neste capítulo, Benfica, Sporting e Porto, á vez ou de todas as vezes, conforme as circunstâncias lá vão colhendo os benefícios da arbitragem.

Os outros de uma forma mais ou menos equitativa lá vão sendo prejudicados, uns mais que outros e aqui não é novidade para ninguém que o Belenenses continuará a ser prejudicado, aliás, o mais prejudicado pela dita comissão de arbitragem da Liga, a qual rema em sentido contrário a algum bom trabalho que está ser feito nos outros órgãos (Comissão Executiva e Comissão Disciplinar).

Sou dos que entendem que a Liga devia fomentar o investimento nos estádios das ligas profissionais, em especial no fornecimento de painéis de resultados coma ienvitável promoção comercial dos sponsors. Seria uma despesa que tinha efeitos multiplicadores e poderia captar mais gente aos estádios. E não se devia ficar só por aí, mas ter também em atenção o cumprimento de normas básicas de higiéne e segurança nos estádios, não somente durante os jogos, mas dotar os estádios de saídas de emergência, extintores, lavabos decentes e tudo o mais.

Aqui, sim ver-se-ia alguma utilidade da liga.

Mas não, a Liga quase se limita a ser uma caixa registadora de multas sucessivas a todos os agentes desportivos, sendo hoje em dia uma autêntica sociedade financeira

Mas continuando na concorrência desleal por factores exógenos, lá vamos nós contabilizar o seguinte:

1. salvo a liga portuguesa é, talvez, a única que permite que um clube empreste jogadores à cabazada a outros clubes, tornando-os não só seus satélites, como promovendo a aquisição de resultados quer de forma directa, quer de forma indirecta contra os adversários directos do clube emprestador. Nas ligas a sério, isto não seria possível e viu-se recentemente o Abramovich ser questionado na Liga dos Campeões por ser dono de dois clubes concorrentes à mesma prova em países diferentes. Um em Inglaterra e outro na Rússia.

A concorrência desleal continua na forma como a maioria dos clubes são financiados:
1. Marítimo e Nacional recebem importantes financiamentos oficiais do Governo Regional, com verbas inscritas em rúbricas do OGE's, o qual nem esconde tais verbas no orçamento da Madeira;
2. os três do costume são os clubes do regíme, e de cada vez que se acaba o filão dum loteamento, lá vem novo loteamento aprovado com disparatadas de volumetrias e reaprovação dos PDM's em Assembleias Municiapis especialmente convocadas poara o efeito;
3. todos os restantes, com excepção do Belenenses, têm sempre uma qualquer ajuda da respectiva autarquia ou autarquias, ás vezes duas em simultãneo, câmara e junta de frequesia, sempre em nome de financiamentos de imobilizado que nuna se constrói. E depois, diz-se que só a Fátima Fegueira é a culpada de saco azul.

É certo que nós temos o bingo, mas se nós tivessemos tomates no sítio, a esta hora já estávamos há muito tempo á porta do governo que sancionou o Casino Lisboa, para além de lhe ter dado o respectivo edíficio, e solocitar mecanismos de compensação pelas perdas anuais nas receitas no nosso bingo pela criação estatal do Casino.

Enfim, se já nós próprios passamos a vida a atacar os nossos dirigentes por sermos despesistas, imaginem todos os outros nossos concorrentes que não se importam de tal despesismo, justamente porque quem paga somos todos nós, via impostos indirectos.

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