Da baliza para o ataque

Notas Prévias:

Não é muito para o meu gosto fazer copy e paste de notícias de jornal, tanto mais quando nos surgem incompletas.

Todavia, já me chateia ver o nome do Belenenses associado ao Befica de Jorge Jesus.

Jorge Jesus fez um excelente trabalho no Belenenses e já não tanto no Sp. Braga, porque com os jogadores que lá teve ao seu dispôr, no Restelo, em termos comparativos que os plantéis que cá le foram dados, obviamente seria campeão nacional, caso tivesse um Cabral Ferreira e um Miguel Ferreira sempre à perna.

Não teve e saíu de lá como saíu de cá, em regíme de conflitualidade, muito embora por cá tal conflitualidade tenha sido gerada pelo experto fugitivo-mor.

De todo o modo, Júlio César quando veio para o Belenenses era esssencialmente frangueiro e revelava uma inaptidão para sair a cruzamentos que me arrepiava, falhando, também, nas saídas aos avançados. Apenas na linha de golo se safava e tendo um péssimo hábito de defender para a fretne que ainda não largou por completo.

Agora, está melhor, mas muito longe de ser outro imperador.

Aliás, é perfeitamente excessivo a alcunha de imperador ao Marco Aurélio, quanto mais ao Júlio César, porque melhores que eles estivemos nas mãos do José Pereira e do Mourinho.

O Yontcha anda com discurso ambicioso, pois anda. A fasquía foi por ele definida, pelo que espero que cumpra o objectivo a que se propôs. Mas vai ter de yontchar muito para cumprir a meta a que se poropõe.

Júlio César, o ex-frangueiro, agora imperador

Descoberto por Jorge Jesus no Brasil, guarda-redes é titular há 47 jogos seguidos e já vê o seu nome falado como reforço do Benfica.

Júlio César chegou ao Belenenses em Janeiro de 2008 e, desde então, tornou-se no titular indiscutível da baliza azul. Há 47 jogos consecutivos (30 na Liga, dois na Taça de Portugal e cinco na Taça da Liga em 2008/09 e 10 em 2007/08) que o novo imperador do Restelo não perde o lugar e, apesar de ser quase impossível alcançar o recorde do outro imperador azul Marco Aurélio (203 encontros seguidos), o brasileiro quer manter essa regularidade: «É muito bom estar a passar por esta sequência de jogos. Ainda por mais só tenho 22 anos. O mais difícil na minha posição é ser regular, mas, felizmente, estou a conseguir sê-lo.»

Quando veio para Portugal, o guarda-redes trazia fama de frangueiro, devido a alguns vídeos que os adeptos do Botafogo colocaram no Youtube (veja aqui) irritados com os erros que cometeu em alguns jogos, mas em pouco tempo mostrou que as más línguas não passavam disso.

«É verdade, fui muito criticado por isso. Diziam que dava grandes frangos, mas o futebol é mesmo assim. A vida de um guarda-redes vai num instante do céu ao inferno. Comprovei que tenho qualidade», diz Júlio César, descoberto por Jorge Jesus no Brasil, quando ainda orientava o Belenenses.

O suposto interesse do Benfica, ou o de Jorge Jesus em voltar a contar com ele na baliza, deixa o jogador satisfeito, pois pretende dar o salto para um clube que lute por títulos com mais frequência. «Além de valorizar o Belenenses, sinto-me desejado. Porém, ninguém falou comigo sobre isso, nem com a administração. Nem mesmo o Jorge Jesus. Não sei de nada», salienta.

Yontcha: No mínimo quero marcar 10 golos

Quando se fala de golos, os adeptos pensam logo nos avançados e se estes são reforços, então, as expectativas são enormes. Yontcha, contratado aos romenos do Otopeni, não rejeita a responsabilidade. "Quero marcar no mínimo 10 golos", diz, seguro e confiante, "Com os treinos, o entrosamento com os colegas vai melhorar e espero concretizar o máximo de oportunidades possível", explica o camaronês que, a exemplo de tantos outros, também teve de insistir com a família para poder seguir o sonho de ser futebolista.

"Comecei a jogar aos 9 anos, mas os meus pais sempre disseram que tinha de estudar e não aceitavam a hipótese de viver só do futebol. Só que nunca desisti e, aos 19 anos, consegui convencê-los e tornei-me profissional", recorda o avançado do Belenenses, hoje com 26 anos.