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Em defesa do Bom Nome do Clube, dos seus Sócios e Simpatizantes



Comunicado/ carta da Direcção publicada no nosso site oficial e enviada para o director do pasquim "Público".

No seguimento de um artigo publicado no suplemento Ípsilon do Jornal Público, vem por este meio a Direcção do Clube de Futebol «Os Belenenses» manifestar a sua profunda indignação para com o artigo da autoria de João Bonifácio.

foi enviada a respectiva carta de indignação ao Púlico, que passamos a publicar.

Exmo. Senhor
José Manuel Fernandes
Director Jornal “Público”


Lisboa, 20 de Julho de 2009

Exmo. Senhor

Sob o título “Um Festival sem Festa”, em alusão ao “Super Bock Super Rock” que teve o seu epílogo no passado fim-de-semana no Estádio do Restelo, foi publicado na separata Ípsilon, um artigo da autoria de João Bonifácio. Um artigo que, para além de demonstrar o espírito crítico e de desagrado do autor para com a prestação dos artistas presentes nesse festival – o que é legítimo a um crítico –, vem carregado de ofensas a todos os que respeitam e sentem “Os Belenenses” como um clube com tradições no panorama desportivo português.

Desde resumir os que se deslocam ao Estádio do Restelo durante a normal época futebolista a “duas dezenas de velhinhos nas bancadas”, a aludir a um “público manso” – sendo que, por tradição e convicção popular, o adjectivo “manso” é normalmente aplicado aos bois -, o seu colaborador João Bonifácio remata o seu artigo (?) com a expressão – referindo-se ao festival – “a festa possível e foi escassa como os fins de tarde futebolísticos no Restelo costumam ser”.

O Clube de Futebol “Os Belenenses” não pode deixar de mostrar a sua indignação perante tais aleivosias. Não nos queremos imiscuir no espírito crítico do autor no que se refere à qualidade do festival – considerado pelos seus promotores, intervenientes e assistência como “muito bom” – porque tal matéria é do munus da subjectividade do gosto. E se o senhor Bonifácio não gostou, usou o Público para expressar o seu desgosto. Não queremos, sequer, entrar num campo que o senhor João Bonifácio conhece bem e que tem a ver com bravura e mansidão. De uma coisa estamos certos: ao escrever como escreveu, ofendendo quem foi ao festival e os que se deslocam ao estádio, sem os enfrentar, João Bonifácio não foi corajoso (bravo, portanto), antes refugiou-se na liberdade que o senhor, enquanto director do Público lhe dá para escrever. Foi por isso, cobarde. Manso.

Cuida esta carta da ofensa aos adeptos, simpatizantes ou simples espectadores dos jogos de futebol que há mais de 50 anos Os Belenenses efectuam naquele que é considerado um dos estádios mais bonitos do mundo. E cuida, porque, a Direcção do Clube de Futebol “Os Belenenses” não pode calar a sua indignação – que é a de todos os que vão ao estádio – perante a clara ofensa do senhor Bonifácio.

Estando o artigo on line é fácil verificar que a caixa de comentários de leitores do Público afina pelo mesmo diapasão que nós. Há quem vá mesmo ao ponto de considerar que o senhor Bonifácio viu outro concerto – tal a qualidade na execução do cartaz do Super Bock Super Rock. Isso seria suficiente para que V. Exa. ou o senhor Bonifácio já tivessem apresentado um pedido de desculpas a “Os Belenenses”. Não o fizeram.
É isso que se exige agora.

Em tempo: a dramaturga brasileira Priscilla Ermel é autora de uma peça famosa que tem por título “A história do boi Bonifácio”. Percebemos, então, o à-vontade do autor do artigo ao escrever sobre mansidão. Embora isso não justifique que, como o fez, tenha escrito “com os pés”.

Cumprimentos

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