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A opinião do treinador



Notas Prévias:

João Pereira escreveu no site oficial a sua opinião de como veio encontrar a equipa de futebol que, até ver, lhe colocaram à disposição e temos assim, algumas idéias que ele nos quis transmitir e que parece que queremos brnaquear ou sequecer, caíndo na fácil tentação de aniquilarmos, desde já, o treinador.

Uma coisa vos posso acrescentar, é, talvez, o treinador mais barato que alguma vez passou pelo Restelo. Exageradamente barato e, ao que parece, a mais não podemos ir, muio embora, se reconheça que talvez por preços algo semelhantes podíamos ter trazido um qualquer outro treinador, embora fique a dúvida se os resultados fossem melhores.

O que é certo é que esta equipa que ele está atentar fazer jogar padece das seguintes ausências:
1. um defesa central, que está para chegar;
2. um avançado de raíz, que está para chegar;
3. um médio-trinco de nome Gavillan, cujos méritos não discutimos;
4. do Pelé, que julgo poder ser mais uma valia para o plantel, caso, sublinho, ele posas jogar pelo Belenenses, face à gulosisse dele e dos empresários com que se reuniu, um deles o Jorge Mendes;
5. A colocação definitiva de Devic central, o que ainda não aconteceu;
6. o uso regular de Celestino no meio-campo, o que tem sido uma raridade;
7. a rectificação em campo de algumas posições, reforçano a ala direita metendo o Cândido Costa na média-direita e o Mano ou o Barge como defesa direitos.

Ora, 5 a 7 jogadores em 11 mais de meia-equipa em termos numéricos, mas em termos qualitativos é de certeza mais de meia equipa.

Por sua vez, João Pereira já foi treinador, julgo eu, no difícil Nacional dirigido pelo exigente Rui Alves e na Académica e não constam descidas de divisão nestes clubes.

Obteve o ano transacto um 4º lugar numa equipa como a do Estoril que esteve como o Estrela da Amadora na II Liga, com sucessivas situações de atrasos de pagamentos de salários. E esteve para fechar por falta de dinheiro, coisa muito comum a muitos clubes no Sul do país.

Depois, bom depois veio para o Belenenses.

E veio para o Belenenses numa altura extremamente desfarorável em matéria financeira, onde os tostões são contados ao dia, onde tudo é difícil e onde não há um mecenas ou entidades externas que nos injecte capitais para amenizar a actual situação.

Se quisermos comparar o Belenenses com o Vitória de Setúbal, que vou conhecendo mais que bem, pelas conversas da hora do almoço, direi que o Conselho Vitorianos tem gente com dinheiro e que avançou com o dito, face à recusa bancária em financiar o Clube, para além de ter por trás empresas ligadas ao BPN que querem garantir os terrenos do Bonfim e uma antigo empréstimo bancário não liquidado e que o referido banco procura amenizar as consequências do crédito mal parado.

O nosso Conselho Geral até nisto é ineficaz, já que só tem gente que exige mil e uma coisas de cada direcção, mas não tem lá ninguém dispota a entrar com um centavo.

Se ao menos tivesse feito isto, ainda seriam úteis. Asssim não, porque até já lá têm miúdos para lhes servierm o café.

Portanto, eu, na medida, da minha base de tolerância, vou esperar que cheguem os reforços, que seja garantida a legal utilização do Pelé e verificar que melhorias se podem introduzir na equipa, a qual será bem diferente da que anda a fazer estes jogos de preparação.

E é nesta esperança que vou depositando algo, sem saber bem o quê.

Deixo-vos agora aqui com o que ele escreveu no nosso site ofiocial, sem no entanto de não deixar de acentuar as seguintes passagens:
1.construir uma equipa de raiz
2.o momento financeiro do clube, e do futebol em geral, assim o obriga
3.nesse momento estávamos à espera de novos jogadores, aliás ainda estamos

Partimos para esta época com a responsabilidade de termos de construir uma equipa de raiz. Há muitos jovens no plantel, a nossa capacidade de recrutamento diminui relativamente a outras épocas do passado recente, e o momento financeiro do clube, e do futebol em geral, assim o obriga. Iniciámos os treinos uns dias antes de partir para Gouveia, não só porque nesse momento estávamos à espera de novos jogadores, aliás ainda estamos, mas porque queríamos iniciar a introdução e a assimilação de conceitos e princípios gerais de jogo, com praticamente todos os mais jovens elementos do nosso plantel. O jogo com o Sindicato serviu de teste a esse trabalho inicial.

Para Gouveia foram previstos 2 jogos de preparação, que visaram avaliar o processo de treino e a assimilação/aprendizagem do nosso projecto colectivo de jogo. Como prevíramos, o jogo com a U. Leiria foi muito mais conseguido e já revelámos uma boa parte do que pretendemos ser a nossa identidade como equipa: qualidade de jogo e capacidade para assumir a posse de bola com critério. Pretende-se que toda a equipa saiba o que fazer no campo, independentemente do momento ou fragmento do jogo! Obviamente que tanto contra a Covilhã como neste último jogo, nos faltou consistência e o equilíbrio que desejamos como equipa. Os resultados não foram os pretendidos, mas revelámos já alguns automatismos e indicadores que nos deixam optimistas e a acreditar, que estamos a construir uma equipa inteligente, criteriosa e que jogará um jogo positivo. Acabámos o estágio, e segunda-feira estaremos em Belém para continuar a melhor preparação possível para este grande desafio: a curto prazo formar uma equipa consistente, ambiciosa e que nos permita continuar nesta Liga. Trabalhamos para que tudo isto seja a base futura de um plantel forte, com elevado potencial e capacidade de se tornar uma organização de elevado desempenho e com resultados à imagem da história do clube.

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