A prosa rasca dum "Público" intolerável

Uma pessoa dá conta daquilo que, a propósito dum festival de música ocorrido no nosso Estádio, cedido mediante aluguer, é aqui escrito por um alegado ou pseudo-jornalista de nome Bonifácio, o qual, hsitoricamente fica muito a condizer com os tempos régios da estupidez humana.

De facto, aluga-se o Restelo para que um humanóide escreva esta enormidade:

Toda a gente que segue futebol com um mínimo de regularidade conhece a constante nudez quinzenal do Estádio do Restelo. O Belenenses joga e há duas dezenas de velhinhos nas bancadas, nem uma palha bule, é um sossego. Portanto a ideia de fazer um festival de música popular naquele mesmo estádio quase parece uma acção de beneficência.

Ficamos a saber que bonifaciamente é sabido que anda palha pelo Restelo e que essa palha não bule no nosso Estádio.

Ficamos a saber que a média de mais de 5.000/espectadores/época que nos deu o 7º lugar das assistências dos estádios de futebol na época passada é palha que não bule e, pior que isso, são todos velhinhos.

Logo aqui, uma tremenda falta de respeito não só para com milhares de pessoas, mas para o Clube de Futebol "Os Belenenses", a cuja Direcção exijo que faça o Púlico vergar com o seu pedido formal de desculpas á massa associativa do Clube e aos velhinhos do nosso Clube, um a um.

E deixam os Belenenses Irritados conforme podemos ler aqui no Jornal do Pau.

Mas este bonifácio ainda por lá escreve isto:
Mas ainda não foi o Super Bock Super Rock de anteontem a conseguir transformar aquele rectângulo num local de alegria descontrolada.

Então, os agitadores da actual música animados com a cervejinha que deu o nome ao espectáculo, eventualmente, com a mistura de umas ervazitas ou duns pózinhos não foram suficientes para animar aquela malta?

Andam, certamente, com muita falta de tusa. Digo eu, porque já acredito em tudo com as prosas deste gabarito de escribas.

Sejamos claros, o Púlico do Bonifácio arranjou motivo mais que suficiente para colher as já poucas simpatias que José Manuel Fernandes consegue trazer para o seu decadente jornal, decadência esta perfeitamente agora compreendida pela acção dos bonifácios que pontificam por aquela redacção.

O problema do jornalismo português é que está cheio de destes bonifácios e até eu consigo vislumbrar, pelo menos, um bonifácio a escrever semelhante tipo de asneiras em relação a matérias do nosso Clube, estejam as pessoas vivas ou mortas.

O problema do jornalismo é a sua progressiva tendência para o mouraguedismo.

Sinal dos tempos, de maus tempos que campeiam no actual jornalismo português, onde a baixeza de espírito e a estupidez são cada vez mais uma componente do seu máximo divisor comum: o non sense.

Quem me conhece, sabe bastante bem da minha intolerância para com os jornalistas, em especial os desportivos, os quais lhe ensinaram futebol por atacado e daí não passam.

O mesmo sucede aos bonifácios do Público, do DN e por aí fora.

E é por estas e outras que o jornalismo que temos é não só mau, como um péssimo exemplo daquilo que não devemos ensinar ás nossas crianças.

Ora, tendo eu duas netas, obviamente que vetei ontem o jornal Público.

Ele e o José Manuel Fernandes que casem com a Ferreira Leite e o Paulo Portas, porque ficam bem uns para os outros, mas deixem o Belenenses em paz, ou se nele falarem, façam-no com respeito, educação e elevação.

Não se armem em palhaços, porque estes ao lerem estas prosas humanóides mais fazem parecer que estamos na Twilight Zone do jornalismo, seja ele desportivo ou não.

Esses cursinhos de Comunicação Social ensinam nada, porque afinal um jornalista não se faz com canudo, mas sim com conhecimento das coisas e estes bonifácios, para além de não os terem, confessam a sua enorme estupidez debaixo das Duffy, da Brandi Carlile ou dos Killers.

E se ele se kilasse a si próprio?