Voltar à Página Inicial

Um futebol maltratado no Belém



Notas Prévias:

A equipa de futebol sénior do Belenenses efectuou mais um particular e, para não variar da monotonia do resultado, perdeu.

Perdeu e tinha mesmo de perder, porque andamos a dar de avanço uma quantidade enorme de tempo sem concretizarmos as necessárias e urgentes contratações por forma a não termos dissabores semelhantes aos da época transacta.

Não me preocupa sofrer um golo à razão de cada jogo, porque se tivessemos ataque ou jogo suficiente, um golo é recuperável ou é um prejuízo menor. O problema que já vem da época passada é que continuamos a não ter ataque e a insatisfação vai-se instalando de forma gradual nas hostes azuis, não sendo de estranhar que já se peça a cabeça do treinador.

Vejamos, neste capítulo, que a SAD até está dar argumentos para que no futuro hajam problemas sérios com este treinador, se acaso se vier a demonstrar necessária a sua subtiuição. Não lhe deram os jogadorse que ele está cansado de pedir. E, pelos vistos, cansado de esperar, tal como eu.

A SAD está efectivamente blindada, mas, pior que isso, está a deixar-me intranquilo, porque nem a feijões as pessoas gostam de perder, muito menos eu. E essa intanquilidade gira em torno da indefinição do plantel à mediada que o tempo se vai aproximando para o começo das festividades.

Se Miguel Ferreira não fala, sugiro, então, ao treinador e jogadores que também não falem, antes que hajam os tais reforços...se é que vão haver.

E vamos contratar por dvd's, ou será invenção do jornal?

Bom, vamos mas é ao que hoje aqui me trás.

Publiquei aqui há poucos dias uma extensa entrevista com o nosso ex-junior Tiago Almeida, avançado centro, no qual deposito sérias esperanças na feitura de um valo seguro da SAD do Restelo.

E este não é só o meu palpite, porque naquela equipa há um núcleo duro de jogadores que poderão sobresasir em relação á mediania da nossa formação costumeira.

O que provavelmente muita gente não se terá apreceebido é das dificuldades que a equipa junior do ano transacto encontrou para se treinar, deslocar-se aos campos dos adversários e jogar em casa.

O treinar girava em função da disponibilidade, ou não, de um campo de treinos, de um relvado. Simplesmente, em muitas ocasiões não havia campo para se treinarem e aquilo que deviam ser duas sessões diárias de treinos, tiveram de ser reduzidas para uma sessão diária.

E tal indisponibilidade de campo girava sempre á volta, não da insdisponiblidade por efeitos da utilização por parte de equipa sénior, mas pelos estragos praticados nos relvados pela equipa de rugby. Foi a comissão de gestão que o disse em comunicado e é agora os ex-juniores a confirmarem tal facto.

Transportes: chegou-se ao cúmulo dos cúmulos de não haver transporte assegurado pelo Clube! Chegou-se ao cúmulo dos miúdos irem disputar o jogo a Oeiras em carros particulares.

Jogos em casa: tivemos, por exemplo, de jogar o nosso jogo dito em casa contra o Atlético como se fosse fora de casa, justamente na Caparica. Isto não lembra o diabo!

Deixo-vos com a parte da entrevista em que Tiago Almeida denuncia as nossas insufiiciências e isto é quase inadmíssivel num clube que nasceu para o Futebol.

Voltando à época que passou, achas que as diferenças do Belenenses para o Benfica e Sporting foram só a nível de condições?

Este ano foram só as condições, porque em termos de jogo jogado não diria que eles tivessem um ascendente durante o jogo, porque o jogo era completamente repartido com eles esta época, tínhamos um grupo muito forte e não era como nos outros anos que via-se claramente a superioridade deles em termos de jogo. Este ano já não se viu isso, mas também porque nós treinávamos com uma dinâmica semelhante a uma equipa sénior, treinávamos sempre forte, o preparador físico também era muito bom, era tudo mecanizado, também às vezes íamos ao ginásio, este ano já tínhamos ginásio e o mister via os tempos de treino, as horas de descanso no treino, era tudo muito competente e acho que o Sporting e Benfica este ano não tiveram muita superioridade sobre nós.

Nas conversas que já tivemos com os teus colegas muitos disseram que por vezes não havia transporte para os jogos. Curiosamente num jogo frente ao Oeiras chegaram ao Restelo e não tinham como ir para o jogo. Queres falar-nos sobre isso?

Sim, foi logo quando chegámos aqui a Belém disseram-nos na hora que não havia transporte, o mister na altura até ficou bastante chateado, mas disse logo que independentemente de não termos transporte, mesmo sem condições, que nós íamos lutar até final, e foi com essa mentalidade que ele nos passou que nós tivemos a força e a garra a época toda.

Como é que foi para ti chegar ao dia de jogo e deparares-te com uma situação de não haver transporte?

Foi chato na altura, até comentámos uns com os outros que isto não podia ser, que deviam ter mais consideração por nós e que poderiam ter avisado durante a semana, mas como íamos ter jogo rapidamente esquecemos isso. Os meus colegas telefonaram aos pais para saber se podiam levar-nos e rapidamente resolvemos isso, fomos para o jogo e até ganhámos 1-0, com alguma dificuldade até, e se calhar até foi bastante saborosa essa vitória, atendendo às condições que tínhamos antes do jogo e a equipa que era, que precisava de pontos na altura e foi bom, um a zero, às vezes as vitórias por um a zero nos últimos minutos são as que sabem melhor, apesar de custarem mais.

E o jogo com o Atlético em casa, no Monte da Caparica (risos), aconteceu alguma coisa?

Sim, a arbitragem aí também não foi a melhor, até porque jogámos bem na primeira parte, mas depois na segunda parte o árbitro começou a inventar um pouco, nós começámos também a exaltarmo-nos, irritámo-nos, depois eles conseguiram fazer o empate e nós não conseguimos vencer o jogo.

Etiquetas: , ,




Enviar link por e-mail

Imprimir artigo

Voltar à Página Inicial


Weblog Commenting and 
Trackback by HaloScan.com eXTReMe Tracker