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Olhando pelo vértice positivo



Bem sei que a apresentação aos sócios não será com uma equipa de primeira linha, mais concrectamente será contra o Recreativo do Líbolo de Angola, clube da localidade de Calulo, a cerca de 200 kms de Luanda, actual 4º classificado do Girabola, treinado pelo português Mariano Barreto, sendo que tem um goal average de fazer inveja no próprio campeonato angolano, apenas superado pelo tradicional Petro de Luanda, mas muito melhor que o Kabuscorp de muita má memória, não só porque fizemos uma viagem inútil, como os prometidos € 400.000 de lá oriundos nunca entraram nos cofres do Restelo, sendo certo que desgastámos uma equipa que psicologicamente já não andava bem, e fisicamente deu o estouro com essa aventura do João Barbosa ( mais uma a somar a tantas outras situações que se vão conhecendo de forma paulatina e de arrepiar os cabelos) com a incrível espera de algumas horas entre o aeroporto e o chek in do hotel e mesmo dentro do hotel, apesar dos esforços do general lá do Kabuscorp ter colocado os seus meios à nossa disposição.

Podíamos ter convidado outra vez o Espanhol de Barcelona, pois podíamos, mas aqui coloco a seguinte questão: não havendo dinheiro, ou sendo ele um bem escasso no Resrelo, será que não é melhor negócio trazer-se uma equipa cuja estadia nos fique relativamente mais barata, ou será que seja a equipa que vier virá de borla?

Se a nossa apresentação ocorre no dia 9 de Agosto no Estádio do Restelo, o qual se espera que nessa altura o relvado já esteja reabilitado das festividades das cervejas, assim como o plantel inteiramente definido, muito embora as inscrições na Liga só fechem no dia 30 de Agosto, também é positivo o facto de termos sido convidados para a apresentação aos sócios do clube local em Setúbal, coisa que ocorre neste sábado, pelas 18H30.

E não deixa de ser positivo o facto de termos sido convidados para sermos o clube que irá inaugurar o Estádio de Lagoa a convite do município local e da Kebrostress, empresa de organização de eventos desportivos, sinal que a nossa presença em terras de pescadores ainda se faz sentir.

Provavelmente na apresentação aos sócios do V. de Setúbal o nosso plantel poderá ainda não estar definido, já que a proximidade da data é muito curta para se poder encontrar a bom preço o tal central, o tal avançado e, talvez poder contar com Nélson, do qual se espera uma rápida integração, habituado que está a passar por situações difíceis.

E só não somos convidados para o Torneio do Guadiana, porque a única vez que nos convidaram ganhámos o troféu e os lampiões ficaram a chuchar no dedo e esas coisas não se perdoam.

O realismo e o pragamatismo da nossa actual condição financeira tem de nos obrigar a deixarmos a crítica pela crítica, como se parecese que nada há mais para fazer que não isso, e aceitarmos que vai ser um ano de muitas dificuldades, onde, repito o que tenho vindo a dizer, face à vilanagem que varreu o nosso Clube nos últimos tempos,
vai ser mais outro ano de transicção para, quem sabe?, um futuro mais risonho e menos difícil, se bem que teremos a prazo novas dificuldades por efeitos do pagamento do tal miserável empréstimo bancário, do qual a também a comissão de gestão, ao invés de não recorrer a tal, ainda teve a ousadia de utilizar uma importante fatia, sabe-se lá para quê.

Se calhar até sei, mas isto vai saindo ás pinguinhas, porque de uma coisa estou convicto, nem todos os elementos da Lista B ás eleições deviam saber tudo quanto estava feito ou assinado, quando não, alguns, pelo que julgo conhecer, não se meteriam naquela alhada.

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