Equipamentos

Se atentarmos à letra dos nossos estatutos, aqueles que ainda constam do site oficial, já que embora tenha havido uma Comissão de Revisão Estatutária a qual produziu um novo texto de estatutos, não se sabe muito bem se os mesmos já estão, ou não, em vigor, uma vez que o texto de Estatutos publicado site oficial, pelo que fui acompanhando na sua discussão na Assembleia-Geral efectuada para o efeito, pareceu-me ter excluído os sócios correspondentes do limite geográfico de 50 kms alargando-o para 100 kms. Fica a dúvida, a qual se estende na minha interrogação da capacidade de um sócio correspondente eleger e ser eleito, já que à data, pareceu-me que os então sócios efectivos tentaram, pelo menos, afastar os correespondentes dessa faculdade.

Fica a dúvida, muito embora me agrade mais o que lá está publicado que a tentativa elistista de determinado grupo de sócios em excluir direitos de alguns seus pares, igualmente belenenses, apenas porque pagam mais

Suponho, no entanto, que quer uns, quer outros estatutos não modificaram a letra do que já há dezenas de anos existe no Belenenses, nomeadamente no que aos símbolos e cores diz respeito, os quais têm tradução prática na forma como as equipas do Belenenses em, todas as modalidades e escaloões se apersentam a público, bem como nos múltiplos formatos de emblemas e combinação de cores destes nas suas instalações e, até, no simples papel timbrado .

E se formos recorrer a um passado longínquo, os equipamentos eram basicamente aqueles que em cima se apresentam, sendo certo que o nosso primeiro equipamento, aqui ao lado, diferia dos restantes.

Vale isto por dizer e aqui reproduzir o texto daquilo que os nossos estatutos prevêem para os equipamentos, a saber:
Artigo 12º

Todos os símbolos do C.F.B. e os equipamentos dos atletas têm como elementos predominantes a cor azul e o emblema :

a) o EMBLEMA tem o formato de um escudo, com fundo branco, duas faixas azuis em diagonal e a Cruz de Cristo, a vermelho, sobreposta, com as letras C.F.B. conforme patenteado;

b) a BANDEIRA é branca com duas faixas azuis em diagonal, a Cruz de Cristo a vermelho e ao centro e as letras em preto;

c) o ESTANDARTE é todo em pano de seda azul, com o emblema ao centro e as letras em amarelo/ouro;

d) os GALHARDETES são em azul, com a Cruz de Cristo a vermelho e as letras em branco;

e) os GUIÕES das Secções são em azul, com a Cruz de Cristo a vermelho e o nome da Secção em letras brancas.

Artigo 13º

1 - Os atletas equiparão preferencialmente com camisola azul, calção branco e meias azuis.

2 - Sobre o lado esquerdo da camisola usarão a Cruz de Cristo a vermelho ou o emblema conforme especificado no artigo décimo segundo, alínea a).

Já aqui uma vez fiz um historial da evolução dos nossos equipamentos e das vezes que sem sucesso foi usado o nosso emblema ao invés da Cruz de Cristo.

É, portanto, uma má escolha a do uso nosso emblema nos nosss equipamentos e estou certo que a massa associtiva neles não revêem o seu Belenenses.

E se atendermos ao que os nossos estatutos prevêem sobre a matéria, o uso da Cruz de Cristo sobre o lado esquerdo da camisola é o preferencial ao uso do emblema também sobre o lado esquerdo da camisola.

Daqui se infere que esta moda do uso da Cruz de Cristo e do Emblema ao centro da camisola vai ao arrepio dos nossos estatutos. É, portanto, ilegal.

Mal vamos nós quando nem sequer ligamos ao que estatutariamente está estabelecido e no Belenenses é uma terrível moda não ligarmos aos nosos símbolos.

Por sua vez e se os estatutos prevêem com aquele rigor as diversas representações do emblema, estandarte, bandeira e guiões, o certo é que me assalta uma dúvida que consiste em saber se temos ou não tais símolos patenteados, por forma a impedir outros de usarem o que é nosso.

E mais fazerem negócio daquilo que há muito devia estar, e desconfio que não está, patenteado e digo isto, porque manter uma patente envolve um pagamento de uma anuidade.

Por sua vez, esclarecida que fosse esta questão, o Belenenses poderia partir em definitivo para o lançamento de uma linha de produtos que viessem a suprir as nosas insuficiências financeiras.