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Formação: Ferguson exulta fonte de juventude que alicerça a estratégia do United



Notas Prévias

Esta reportagem sobre a aposta na juventude por parte de clubes de nomeada, não nos diz uma outra realidade bem importante e que consiste em criarr uma estrutura orgaziçacional e funcional na SAD que distinga dois departamentos na SAD, a saber:
1. futebol profissional propriamente dito e
2. futbol de formação

Para tal, deverá haver um comjunto de vários outros factores por forma a saber localizar onde estão os melhores da juventude.

E sobretudo, depois de os obter, moldá-los nos termos do seu enquadramento no nosso Clube.

É isso que se faz pela Europa fora e é isso que teremos de fazer por cá.

Com urgência.

O manager do Manchester United assume a sua grande satisfação pela sua capacidade de consistentemente conseguir moldar jovens jogadores em jogadores de classe mundial.

O desejo expresso por Sir Alex Ferguson no Sábado de que a sua saúde aguente por mais cinco anos terá enviado uma rajada de vento pelos gabinetes dos managers em Melwood, Cobham and London-­Colney. Todo ele era sorrisos após o brilho da conquista do seu 11º campeonato, o "Mestre de Carrington" não estava com vontade de confortar os seus rivais domésticos, e o pensamento das suas necessidades de confrontarem as suas inteligências futebolísticas por mais cinco anos contra Ferguson nada terá feito para confortar as mentes de Rafael Benítez, Arsène Wenger e o substituto de Guus Hiddink no Chelsea até ao começo da próxima campanha.

Podem não ser cinco anos. Ele poderá apenas estar a provocar. Podem vir a ser 10 anos, lembrando a sua má experiência quando pela última vez anunciou a sua retirada em 2002, ou possivelmente podem ser apenas mais duas épocas que o levarão até aos 70 anos de idade e para além de dois marcos históricos, o recorde de 18 campeonatos ganhos pelo Liverpool e as 3 Taças Europeias ganhas por Bob Paisley, o qual Ferguson poderá igualar se a sua equipa derrotar o Barcelona na próxima semana.

Ele poderá finalmente ficar satisfeito com esses feitos, mas não se pode sobrestimar prazer que ele continua a ter em supervisionar um plantel com jogadores de classe mundial e em particular os mais jovens cujo desenvolvimento ele tem gerido. Observem as suas especiais atenções em discutir quem foi o jogador do ano do Manchester quando falou de John O'Shea e Darren Fletcher, dois jogadores criados dentro do clube e cuja ascensão vastamente veio justificar a sua filosofia de aposta nos jovens. Ambos os jogadores enfrentaram cepticismo dos adeptos no passado, mas eles cumpriram com galhardia as tarefas que Ferguson lhes incumbiu esta época e no caso de Fletcher cumpriu-as com grande distinção.
Combinando as qualidades tácticas de Paul Scholes e Nicky Butt com o seu próprio atleticismo, o Escocês de 25 anos jogou nas semanas mais recentes como um genuíno herdeiro de Bryan Robson e Roy Keane. Animando a equipa com a sua fisicalidade incansável, ele adicionou uma dimensão extra à capacidade ofensiva da sua equipa através de passes certeiros de média distância que um pouco ao estilo de Steven Gerrard podem ajudar a definir o "momentum" ofensivo de uma equipa no último terço do terreno. A ascensão em maturidade de um jogador que entrou no clube como um formando de 16 anos vem apenas reconfirmar não apenas a visão e paciência de Ferguson mas também o seu especial orgulho em trabalhar os jovens talentos.

Haverá ainda mais "barro fresco" para moldar nas próximas épocas, tal como ele fez enfase ontem quando durante uma entrevista com o seu velho amigo Hugh McIlvanney, falou calorosamente sobre o potencial de 2 avançados adolescentes presentemente na periferia da equipa principal. Ferguson afirmou que já disse a Fabio Capello que Danny Welbeck, um jovem Mancuniano de 18 anos estará na equipa Inglesa que irá ao Mundial de 2010, o que é uma previsão fantástica para se fazer sobre um rapaz com apenas dois jogos jogados na Premier League como suplente, e Federico Macheda, o jovem de 17 anos "roubado" do berço na Lazio e que já contribuiu com 2 golos vitais para o sucesso da campanha doméstica agora terminada. A possibilidade de integrar os avançados Welbeck e Macheda na sua equipa, juntamente com os gémeos brasileiros adolescentes Rafael e Fábio da Silva na defesa, Zoran Tosic de 22 anos e Adem Ljacic de 17 anos no meio campo, com Ben Foster quase pronto para assumir funções na baliza, todos estes factores providenciam os argumentos mais do que persuasores para que Ferguson continue o seu projecto.

Toda esta juventude também lhe dará mais confiança em relação à possibilidade de perder Carlos Tevez ou Cristiano Ronaldo, ou ambos. Apesar de Ferguson desejar manter ambos, o preço de um, e o desejo de outro em partir podem forçar Ferguson a planear um futuro sem eles. Ele não é sentimental relativamente a tais assuntos, e a prolongada explosão de energia renovada que o manager tem vindo a evidenciar desde que cancelou a sua reforma em 2002 permitiu-lhe construir os recursos que tornariam a partida dos 2 jogadores em oportunidades para demonstrar as suas capacidades de continuar a reconstruir equipas.

De uma coisa ele estará seguro, as fundações são sólidas. Neste passado sábado ele atribuiu o sucesso desta época à solidez defensiva. A campanha foi alicerçada nas extraordinárias 14 "clean sheets" de Edwin van der Sar na Premiership entre 15 de Novembro e 18 de Fevereiro, e uma série mudanças forçadas no quarteto defensivo durante esse período que vieram demonstrar a qualidade das opções defensivas, algo que Gary Neville mencionou depois de levantar o troféu no final da época, a segunda consecutiva para Neville que lhe foi destruída por lesões.

Neville estará lá para o ano, tal como estará o impressionantemente resistente Ryan Giggs. Atendendo à qualidade das recentes exibições de Darren Fletcher, Michael Carrick e Anderson, é possível que não voltemos a ver muito mais de Paul Scholes como peça vital do United no futuro, ele que foi uma figura emblemática de uma geração de prodígios Mancunianos produzidos no United e cujo sucesso permitiu ao manager estabelecer uma reputação de "fé em juventude", geração essa que agora aos poucos se começa a apagar e a entrar nos livros da história do United e do futebol mundial.

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