Somos ou éramos grandes?

Provalvemente este post vai incomodar muitos belenenses, o que por si só seria suficiente para me incomodar a mim, também.

Sucede que a mim não ofende coisíssima nenhuma, quando é certo que enquanto os pastéis não pararem para pensar se somos grandes ou se já fomos grandes e hoje em dia apenas somos um clube ao qual os outros, em boa verdade, perderam o respeito, teremos, pois, que nos confrontar com as seguintes interrogações, já que nimguém assume o papel de fazer crescer o Clube, minguando-o, até, e ainda por cima tornando a Imagem do nosso Clube cada dia mais enfraquecida, esbatida e circunscrita ao Museu Manuel Bullosa.

Exactamente, somos ou fomos grandes enquanto conseguimos fazer crescer o museu em questão, quando a D. Ana Linheiro não tinha mãos a medir a inventariar os troféus, taças, galhardetes, salvas, enfim todo um passsado cheio de glória e de personalidade.

Tentamos incutir nos novos que chegam coma visita aà dita sala de troféus uma espécie de mística do Belenenses, mas não soubemos dotar o Futebol Profissional e outras estruturas do Clube de gente do passado, ainda sobreviva que conte na primeira pessoa algumas histórias contidas nas paredes daquele museu.

Depois, temos de nos questionar se fomos ou somos grandes.

Temos de ter a inteligência suficiente para, uma vez chegada a uma conclusão, e caso essa seja aquela que penso que é, isto é, que já fomos grandes, a razão pela qual deixámos de ser grandes e criar o antídoto que nos proteja de minguarmos ainda mais e, também, o antibiótico que nos retire deste actual estado de letargia fúnebre.

Se somos grandes é porque temos uma vasta camada associativa pagante. Errado? Então, não somos grandes.

Se somos grandes, somos capazes de gerar receitas próprias em sede do fenómeno desportivo para o manter de forma sustentada e com equilíbrio financeiro. Não conseguimos? Então, não somos grandes.

Somos grandes se conseguirmos mais gente ao Restelo, para além dos 3.000/4.000 do costume. Não conseguimos? Então, não somos grandes.

Somos grandes se conseguirmos recuperar os sócios que entretanto nos abandonaram, sabe-se lá porquê. Não conseguimos? Não mexemos uma palha para isso? Então, não somos grandes.

Se somos grandes, conseguimos fazer reverter para o nosso Clube a fixação de sócios particantes em sócios efectivos e com paixão pelo Clube. Não conseguimos? Então, não somos grandes.

Se somos grandes, fazemos acompanhar a nossa equipa de futebol mais do aquela centena de adeptos que vão a todas. Não conseguimos? Então, não somos grandes. E neste aspecto, haja alguém que me explique a razão pela qual que, sendo grandes, os outros tipo Leixões, Vitória de Setúbal, Vitória de Guimarães e Braga levam mais gente fora de casa que nós.

Se somos grandes, não teremos dificulades de competir com as assistências do Vitória de Guimarães ou com o seu número de associados, na ordem dos 30.000. Não conseguimos? Então, não somos grandes.

Somos grandes se tivermos a capacidade de percebver que não ganhando coisa nenhuma em nada, não capatms novos sócios e muito menos recupremaos os antigos.

Somos grandes se percebermos que só com uma forte equipa de futebol iremos aumentar quer os associados, quer as assitências no Restelo.

Somos grandes, se finalmente percebermos que temos lá coisas a mais que atrapalham a razão de ser do Clube, largando os anéis enquanto ainda houverem dedos.

Ora bem, todos nós se formos algo superfulamente inteligentes, se não formos como o marialva que deitado de cabeça para baixo só deita cotão, e oragnizarmos um Seminário sobre o Futuro do Clube, então, aí seremos grandes, quando receonhecermos que precisamos de trabalhar mais do que trabalhamos, se pararmos de nos insultar uns aos outros, se pararmos com ameaças físicas à integridade pessoal de co-asociados, se pararem as eternas fogueiras de vaidadesde alguns que utilizam o nome do Clube para fins pessoais, se fizermos um estudo sério sobre a Demografia no país e no estrangeiro da presença de adeptos do Clube e depois bater à porta deles e dizer-lhes:

O Clube precisa de si, volte para o ajudar.