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Um jogo de erros e quívocos



Notas Prévias:

Não tenho muiota paciência para escrever uma crónica soba capa de uma derrota volumosa, fazendo adensar alguns espíritos mais afoitos ao Bota Abaixo.

Convenhamos, no entanto, que demos todo o espaço do mundo para sofrer aqueles golos e outros.

Demos lirealmente meio-campo ao adversário sem, no entanto, adensar as pedras à entrada do nosso meio terreno.

Quando a defesa dava por si, já tínhamos mais de 8 jogadores adversários à volta da nossa área, como se fosse um jogo de andebol com todos a atacarem ao mesmo tempo.

E, ao invés de outros tempos, vg. Marinho Peres, em que tínhamos um ou dois jogadores rápidos para a contra-ofensiva, desta feita nem isso temos.

Portanto, perdemos e perdemos bem quando é certo que se dá uma distãncia de mais de 30 metros para um jogador fazer um golo. Não pode ser, tinha de haver falta antes da entrada da área, sendo que a defesa setava descompensada.

Registo o 3º golo precedido de um livre de uam falta inexistente e podem haver dúvidas na legalidade do 2º golo.

Quanto ao resto, não entendo a razãop pela qual Lima não entrou logo, porque ele tem outro anndamento e é mais maduro.

E desta feita, Pelé não veio tapar nada e ninguém.

O lado esquerdo da defesa deu amplas liberdades aos adversário e isso pagou-se caro.

Vire-se a página, porque este jogo não era, tal como o de Braga, do nosso campeonato
.

As equipas ainda estavam em fase de estudo quando Saviola partiu tudo, arrancando pela zona central em velocidade, com pequenos toques na bola, mantendo-a sempre perto dos seus pés, apesar de rodeado por três defesas azuis. Foi por ali fora, entrou na área e foi ao encontro de Nelson, acabando por ser feliz no ressalto que o libertou de todas as marcações e permitiu-lhe atirar para as redes vazias. As bancadas vermelhas do Restelo explodiam em festa com aquela pequena amostra que bem podia ser o início de mais uma «goleada das antigas» como aquela que o Benfica tinha imposto, na jornada anterior, ao V. Setúbal.

Mas do outro lado estava um Belenenses equilibrado, com um sistema em tudo idêntico ao do adversário, com Gabriel Gómez à frente da defesa e um meio-campo às ordens de Zé Pedro no apoio a Fredy e Yontcha. A equipa do Restelo não se atemorizou perante a ousadia inicial do argentino, reorganizou-se e partiu par um jogo aberto. As peças encaixaram, mas ia sempre sobressaindo a maior qualidade dos encarnados, particularmente sobre o flanco direito, com Ruben Amorim a combinar bem Ramires e Saviola. Di Maria e César Peixoto tentaram também furar pelo lado contrário, mas nunca conseguiram a mesma fluência.

O Belenenses, sem nunca se fechar sobre a sua defesa, foi resistindo e, sempre que podia, ia lá à frente tentar a sua sorte. Num desses lances quase chegou ao empate, com Fredy a cruzar da direita e Zé Pedro a ganhar na área para o remate de Yontcha à figura de Quim. O Benfica reagiu carregando no acelerador, chegando à área com facilidade, mas aí encontrava quase sempre o mesmo problema: Cardozo estava a jogar noutra rotação. O paraguaio demorou uma eternidade a entrar no jogo, ora chegando atrasado aos lances, ora cedo demais, em posição irregular.

João Carlos Pereira decidiu arriscar mais um pouco depois do intervalo, lançando Lima para a frente em detrimento de André Pires e recuando Mano para a defesa do flanco. O Belenenses tentou pressionar mas, tal como na primeira parte, Saviola voltou a aparecer no jogo. Lançado por Ramires sobre a direita, o argentino cruzou tenso para a área onde surgiu Cardozo, desta vez sem bandeirola no ar, a encostar. Um golo que soltou ainda mais a equipa encarnada que se libertou do espartilho táctico à procura dos golos encomendados pelo treinador.

O treinador do Belenenses tentou estancar a euforia encarnada reforçando o débil meio-campo com Fellipe Bastos e Pelé, mas Jesus deu novas «pilhas» aos encarnados com as entradas de Fábio Coentrão (Di Maria) e de Keirrison (Cardozo). O Benfica prosseguiu, assim, em alta voltagem, invadindo à área de Nélson em sucessivas vagas, sempre com cinco/seis jogadores em linha. Num lance de bola parada, Aimar cruzou e Javí Garcia surgiu nas alturas para o terceiro golo. Jorge Jesus já estava satisfeito e aproveitou para dar minutos ao regressado Maxi, mas sem beliscar Ruben Amorim, desviando-o para o lugar de Javí Garcia. Já perto do final, mais um golo para os encarnados, assinado por Ramires

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