Assim é muito difícil ganhar

Não contava pronunciar-me sobre o jogo de ontem com o Marítimo.

Várias eram as razões pelas quais não contava falar no assunto e até tinha outro post preparado para a 2ª Feira, mas acabei por assistir a parte substancial do jogo, justamente boa parte da 1ª parte a meias com o Barcelona-Real Madrid e depois desde ligieramente antes do 1º golo até final, com espreitadelas ao Camp Nou.

E o que vi na 1ª parte é continuar-se inconcebivelmenteg a entregar o terreno de jogo ao adversário, com a linha média distante da linha avançada e, pior que isso, fazendo por esperar pelo adversário à entrada do nosso meio-campo.

Alguém que me explique que diabo de táctica é esta, porque, que eu saiba, só o Belenenses joga assim. E eu como gosto de querer entender, alguém que me ensine, para eu saber.

O Marítimo mandou-nos duas bolas à trave e nós a vê-los jogar, não entendo isto.

Veio a 2ª Parte e, finalmente, logo à entrada o Lima dá o mote daquilo que estava para vir ao chutar cruzado um remate a 96 kms/h para Peçanha defender bem.

Peçanha que veio, para nosso bem, a ser expulso e a provocar o penalty que deu origem ao nosso primeiro golo nolvamente a remate de Lima, fazendo dele aquilo que aqui já escrevi em tempos na barra de corrente: Será que sem Lima ficamos amputados no ataque? Mas, agora, com a recuperação progressiva de Yontcha, dá para pensar no nosso ataque recheado de Lima e Yontcha, aí eu quero vê-las entrar.

Desculpem lá o delírio de há pouc e voltemos ao jogo. O Belenenses com mais um homem no jogo sente que pode ir mais além e numa poderosa desmarcação muito semelhante à efetuada a Lima no Dragão, este jogador não perdeu a oportunidade de fuzilar a baliza pela segunda vez, desviando a bola por cima e ligeiramente ao ldo do ombro do guarda-redes adversário. Bom golo, sim senhor, de goleador.

Naquela hora do jogo, julguei eu e todos, até pelos comentários ouvidos, que o Belenenses tinha o jogo controlado.

E, pronto, lá veio uma atababualhação do Beto que já devia ter idade para ter juízo, e auto-golo forçado pela acção de Manu.

Recomeçou a tremideira.

Fredy Adu não veio acrescentar nada ao que lá estava e pronto uma bola em cima da linha de golo e não há um defesa que tire aquilo dali, mas sim um avançado que, no meio de tanta atrapalhação, mete, por acaso, golo, já que ninguém mais queria chutar aquilo, chutou ele.

Lima, perto do fim, teve uma desmarcação, embora mais apertada, que quase lhe permitia fazer o seu mais que merecido hat-trick, e para azar nosso a bola saíu ligeiramente ao lado do 2º poste.

O Belenenses teve tudo para ganhar este jogo, mas tudo mesmo e dar um senhor pulo na classificação.

Espero que a equipa saiba jogar um desafio inteiro como jogou cerca de 30 minutos da 2ª parte e aí, sim, terei esperanças de não passar por tanto calafrios.

Há que tomar a devida nota que se eu, e muitos, não estavam crentes em relação oa jogo de hoje, atenta a onda de lesões que não pára de crescre por aqueles lados, não deixa de ser um facto que o rendimento da equipa pode ser bem diferennte quando puder dispos na defesa do Arroz e do Cândido Costa, no meio-campo do Zé Pedro e no ataque do Yontcha.

O Melhor em Campo:
Lima

A determinação e o sentido de oportunidade aliados à eficácia no remate estiveram perto de garantir três pontos ao Belenenses, não fosse a recuperação do Marítimo. Depois do primeiro golo marcado no Dragão, o avançado brasileiro bisou no Restelo. Ganhou uma grande penalidade sobre Peçanha e encarregou-se de converte-la, pouco depois correu mais de 30 metros para assinar o segundo. Em cima do apito, teve nos pés o golo da vitória, mas a bola, desta feita, não quis entrar.

Clsassificação: