Voltar à Página Inicial

A história de Felipe Bastos



Notas Prévias:

Parece mais que assente que Felipe Bastos vai de regresso para o Benfica, o que significa que nem sequer soubemos pescar em função das birrazinhas do treinador que por lá temos.

Se atentarmos quer aos que é escrito no site oficial dos lamp's, corroborado por Viana de Carvalho, tarata-se da saída de um jogador por inaptidão ao seu posto de trabalho em função dos indíces competitivos do mesmo aguardo.

De resto, esta é um situação nova ora inventada por esta Direcção em relação aos emprestados, pelo que questiono em relação aos restantes elementos do plantel, com os quias temos contratos, se é assim tão simples de um jogador que até sabia jogar à bola. Não podíamos devolver o Igor ao Sevilha?

Ou seja, Felipe Bastos não conseguiu ser a estrela que dele se aguardava, mas que o futebol da equipa melhorava logo que ele entrava, disso não há dúidas.

O problema é este: estão lá dois jogadores vindos do Estoril em conjunto com o treinador (suponho que o Sesinha que está no Gil Vicente também era para vir).

Não é mais honesto dizr-se que o treinador tudo fez para queimar o jogador, o qual atingiu os limites de sentir farto e deu corda aoas sapatos e foi-se embora.

Creio mesmo que foi isto que sucedeu.

Mas perdeu-se um bom valor e vejamos aqui a história de Filipe Bastos.

Está a ser muito bem guardado nos cofres da Luz um pequeno tesouro. Tudo indica que estamos perante um dos primeiros grandes achados do futebol de formação do Benfica, que desde o início da época terá iniciado uma nova política de contratações.

Tal aposta tende vir a ser bem conseguida pelo departamento de prospecção das águias, que desde o aparecimento de Manuel Fernandes poucos frutos tem dado. Quase ou nada se tem falado esta época sobre Fellipe Bastos, o que é perfeitamente normal, já que o jovem médio defensivo brasileiro chegou a Portugal na reabertura do mercado de Inverno com 17 anos e não pôde, por isso, ser inscrito no plantel profissional. Neste caso, talvez este factor até tenha sido positivo para o Benfica, que poderá ver os resultados práticos desta proibição já na próxima época. Não será muitas vezes melhor optar por esta política, mesmo quando os atletas podem ser inscritos por terem completado 18 anos antes de terminar o período de inscrições?

O espanhol José António Camacho, ex-treinador do Benfica, terá dado consentimento para os encarnados avançarem para a contratação de Fellipe Ramos Ignez Bastos, um jogador que se formou no Botafogo de Futebol Clube e Regatas - conhecido apenas por Botafogo -, respeitado clube brasileiro com sede na cidade do Rio de Janeiro. Começou a ser chamado à equipa principal apenas com 16 anos, quando ainda jogava nos juvenis. A informação chegou a Portugal vinda do nada e de repente o Benfica garantia a aquisição de um jogador desconhecido. O que não significava, no entanto, que Fellipe Bastos não estivesse a ser cobiçado por outros clubes.

Uma primeira experiência no PSV

Com 17 anos, e depois de não ter chegado a acordo para renovar o contrato de formação que tinha com o emblema carioca, o médio aventura-se e ruma à Holanda para prestar provas no PSV Eindhoven. E terá sido por mero acaso que a equipa de Eindhoven tenha feito questão de conhecer melhor as qualidades do médio brasileiro? É que nomes como Romário e Ronaldo, por exemplo, começaram a sua afirmação no futebol europeu e mundial precisamente ao serviço do PSV.

Dia 25 de Setembro de 2007, o conceituado jornalista brasileiro Gilmar Ferreira escreveu o seguinte no seu blogue (futebol, coisa & tal): "Os dirigentes do Botafogo já contabilizam a perda de mais uma jovem promessa. Nos bastidores do clube, o meia Fellipe Bastos, da selecção sub-17, já é tido como desertor. Na verdade, como estava sem contrato, o jogador teria se sentido à vontade para acertar com o PSV Eindhoven, da Holanda...". Concluiu-se, então, que, sendo Fellipe Bastos um internacional brasileiro sub-17 que já envergou algumas vezes a braçadeira de capitão, não podemos estar a falar de um mau jogador. Tem de se admitir, apesar de reconhecer que pode haver excepções, que quando um atleta representa o "escrete" é porque tem qualidades para o fazer. Muito mais se assume a responsabilidade de ser o patrão da equipa dentro de campo e de ter a obrigação de corrigir os colegas e dar ordens. Estas são, também, as funções de um capitão de equipa.

Período de adaptação na Luz

Fracassada a hipótese de se mudar para a Holanda - o PSV não chegou a acordo com o representante do atleta, Luís Carlos Quintanilha, e o médio regressou ao Brasil -, e numa fase em que também o Futebol Clube do Porto, de acordo com algumas informações tornadas públicas na comunicação social, estaria também interessado em Fellipe Bastos, aparece o Benfica na corrida. A 9 de Dezembro cai a bomba e o atleta chega a Lisboa para assinar por três anos, o máximo permitido por lei para jogadores de formação, visto que o médio só completaria 18 anos a 1 de Fevereiro, um dia depois do fecho das inscrições. Os encarnados ficaram proibidos, desta forma, de inscrever o atleta no plantel profissional.

Na próxima época todos teremos possibilidade de ficar a conhecer melhor quem é, de facto, Fellipe Bastos e quais as suas reais qualidades. Tem-se especulado que o médio defensivo poderia formar uma dupla temível na próxima época com Thiago Neves, médio do Fluminense que estará nos planos das águias. Fernando Chalana, actual (embora a prazo) técnico dos encarnados, saberá melhor que ninguém o que vale Fellipe Bastos. O jogador já teve várias vezes a oportunidade de treinar com o plantel principal, mas o excesso de jogadores e o facto de não poder jogar obriga a que tenha de trabalhar muitas vezes com a equipa júnior. Ambição é, no entanto, algo que não falta a este jovem promissor jogador. "É um grande orgulho por representar o maior clube do mundo. Fiquei impressionado com as condições de trabalho que aqui encontrei", disse, em entrevista ao site do Benfica. O médio referiu que a possibilidade de jogar nos encarnados lhe "permitirá estar mais perto do ‘escrete'" e que pretende conquistar o seu espaço "de forma gradual". "Que ninguém duvide disso", frisou.

O típico cabeça-de-área

Altura, coragem para disputar duelos de um para um, rapidez quando se sai aos lances para tapar a possibilidade dos adversários partirem em contra-ataque, leitura rápida de jogo e bom posicionamento. Estas são algumas das principais características que tem de ter um típico cabeça-de-área brasileiro. Um jogador que se posiciona imediatamente à frente dos centrais e raramente participa nos lances de ataque da equipa. Protege os dois defesas-centrais dando-lhes cobertura e faz as compensações necessárias nas alas. A selecção brasileira tem sempre jogadores muito capazes de desempenhar estas funções, como são os casos de Gilberto Silva (Arsenal), Emerson (Milan) e Mineiro (Herta de Berlim), por exemplo. No campeonato português também há um jogador que encaixa na perfeição neste estilo de jogo: Paulo Assunção, do F.C. Porto. Talvez na próxima época haja dois, já que Fellipe Bastos vai certamente esperar pela sua oportunidade para se mostrar! Uma das suas especialidades, a ver pelo vídeo em baixo, é a marcação de livres directos.

Etiquetas: , ,




Enviar link por e-mail

Imprimir artigo

Voltar à Página Inicial


Weblog Commenting and 
Trackback by HaloScan.com eXTReMe Tracker