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Salésias voltam ao Belenenses



Esta manhã, acordo e ainda meio estremunhado, tal e qual na manhã do 25 de Abril.

Nessa manhã, a música do meu rádio estava esqusita, mas quando toca as 8H00 e oiço "Aqui Posto de Comando das Forças Armadas" dei pulos de contente em cima do pobre colchão que não merecia tal tratamento.

Hoje, ao ler em Título o jornal A Bola "Salésias Voltam ao Belenem" e mais assinado por um insuspeito jornalista daquela casa que se dá pelo nome de Fernando Guerra, e como todos os que aqui me lêem sabem do meu cavalho de batalha pela recuperação das Salésias, é caso para se dizer que se há guerras onde vale a pena uma pessoa meter-se, a guerra pela recuperação das Salésias, a confirmar-se, valeu a pena.

E, aparentemente, outros quadrantes desportivos reconhecem que as Salésias só podem ter um dono que é o Clube de Futebol "Os Belenenses" e só assim se interpreta a forma como Fernando Guerra, que não é do Belenenses, começa o seu artigo: "Finalmente!O antigo campo das Salésias, que o Belenenses há tantos anos reclama, está a um passo de voltar a ser utilizado pelo clube do Restelo".

As Salésias, para além do incalculável valor patrimonial, já lá vamos, tem um incalculável valor histórico, tem, no entanto, uma valor sentimental e desportivo que nos é muito nosso e apenas nosso.

No meio destas negociações, só se me levantam as seguintes interrogações, dado que não leio na peça nada que refira a essa a entidade.

O terreno é da Casa Pia e aqui interrrogo-me como pode a CML em nome da Casa Pia, substituir-se no acto de conferir a posse pela utilização desportiva daquele terreno.

E já agora esclareçam-me que tipo de posse nos é conferida: posse plena, em direito de superfície posse pela utlização desportiva, e neste último caso, qual o prazo da utilização.

O signatário e muitos como eu, principalmente aqueles que estiveram presentes nas Salésias no dia 23 de Setembro de de 2003, quando se deslocaram àquele campo para receberem a posse plena dos terrenos, perante a Catalina Pestana, como provedora da Casa Pia, representanters da CML, em espceila o vereador Pedro Feist, o qual na ocasião nos prometeu um relvado a custas da CML.

Depois disso, sucedeu a nega do Santana Lopes ao nosso projecto imobiliário, inviabilizando-se, assim, financeiriramente o Belenenses.

Para os mais novos, tal nega consistiu em não aprovar tal projecto, ficando a CML e a EPUL de nos entregar lotes de terreno que nos compensasse de tal negação. Até hoje...

E o que é que isto tem a ver com o possível retorno das Salésias? Eu direi que tendo eu assistido a tanta negação da parte da CML, e não vendo nesta notícia o acordo com a provedoria da Casa Pia, direi que tem tudo a ver, dado que os actores são os mesmos e falta um: o dono do terreno, que é a Casa Pia.

E o que sucedeu?

Simples, como todos estavam à espera do ministro Bagão Félix e este não compareceu, não houve entrega de coisa nenhuma.

As Salésias corporizaram um estado de alma de se ser belenenese, como muiros de nós, e eu também, nem podem imaginar, uma vez que foi lá que fomos campeões e foi lá que podíamos por mais vezes tê-lo sido, com o pássaro na mão. Enfim, histórias que oiço do meu pai, nos tempos em que ele abalava de combóio para ver o Belém nas Salésias.

Era por lá que se mandava os tais foguetes a assinalar o começo dos últimos 15 minutos de jogo, de onde uma aparente derrota se trasnformva em vitória, como por exemplo um resultado de 1-4 em 5-4 contra os lampiões.

Em pleno dia de aniversário dos nossos 85 anos foi esta a prenda que nós recebemos daquelas almas todas.

O Estádio José Manuel Soares, como era conhecido o então Campo das Salésias, foi o primeiro estádio relvado de Portugal, era o Estádio onde jogava a Sel~ecção Nacional e fomos ojecto do esbulho de uma preciosidades daquelas.

E porqe é que chamo àquele acto um esbulho. Simples, ordenou-se a expropriação do terreno para ali serem construídos bairros sociais, coisa que até hoje não se veio a verificar, pelo que a CML é-nos credora não só daqueles terrenos, mas de incallcáveis prejuíjos de ordem desportiva e financeira.

Acredito que as coisas possam estar bem encaminhadas e acredito que Viana de Carvalho se ande a torcer para dar esta alegria aos sócios do Belenenses, tanto mais se houve um local para onde ele teve de ir na sequência à sua visita ao IPO, foi justamente à CML, numa acto aparentemente que nada tinha a ver connosco, mas lá diz o ditado: "Quem não aparece esquece" e foi nessa condição que ele lá foi aos Paços do Concelho nesse dia.

E já agora, direi a muitos que apenas gostam que eu critique os Corpos Sociais e em especial a Direcção, mais me parecendo que apenas gostam de ver sangue.

Estão enganados, porquanto se critico é porque sinto razões para tal, se disser bem e caso as Salésias vierem, como parecem que vêm, para utilização exclusiamente desportiva para o nosso regaço, serei eu o primeiro a bater palmas, além do que não vejo alternativas a este tipo de gestão, porque regressar a um passado que nos deixa 4,7 milhões de prejuízo, não muito obrigado.

Salésias voltam ao Belém

Relação de confiança entre a CML e a direcção de Viana de Carvalho na base da solução Cinquenta anos depois o clube do Restelo vai poder tomar conta do seu 'tesouro'...
Finalmente! O antigo campo das Salésias, que o Belenenses há tantos anos reclama, está a um passo de voltar a ser utilizado pelo clube do Restelo, na sequência de acordo em vias de concretização com a Càmara Municipal de Lisboa.
A família belenense nunca aceitou a forma como lhe foi retirado aquele espaço emblemático, que chegou a acolher a Selecção Nacionalantes da construção do complexo do Jamor. Por razões que a razão, cinco décadas depois, continua sem ser capaz de explicar, o campo das Salésias mantém-se lá, escondido, triste e abandonado, sem que se vislumbre o mais leve indício de revitalização. Não fosse a teimosa placa a recordar ao transeunte que ali funcionou, entre 1928 e 1956, o primeiro campo relvado de Portugal e seguramente a voracidade do tempo já teria atirado para a vala do esquecimento com as memórias de um local que reuniu multidões entusiasmadas pelo virtuosismo das glórias da época.

Há muito que sucessivas direcções do clube tentavam recuperar a posse daquele autêntico tesouro para o Belenenses, embora sem sucesso, por motivos que escapam. Agora, porém, o passo foi dado, depois de demorados contactos entre as duas parte, os quais foram muito facilitados dado o ambiente de cordialidade e, principalmente, de confiança, que tem balizado o relacionamento entre a direcção de Viana de Carvalho e o executivo da CML.

A notícia foi recebida no Restelo com entusiasmo mas também com muito sentido de responsabilidade, na medida em que é ponto de honra do actuais órgãos sociais romperem com procedimentos menos próprios do passado e transmitirem para o exterior a imagem que uma instituição com a riqueza histórica do Belenenses merece. Talvez a mola impulsionadora que permitiu desbloquear uma situação que há muito se arrastava tenha residido, precisamente, nesta nova forma de abordar os problemas por parte da casa da Cruz de Cristo. Falta acertar detalhes, antes da celebração do contrato, mas parece já não haver dúvidas que a responsabilidade pela utilização desportiva das Salésias vai ser atribuída ao Belenenses.

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