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Belenenses estabilizado dentro de três a quatro anos



Notas Prévias:

Fico contente por termos sabido encontrar uma boa solução nas passadas eleições, embora por estreita margem de votos, prefiro mil vezes ter por lá o bom senso e o know how de quem é economista que lhe permita manejar as ferramentas ao seu dispor - para tanto, é necessário conhecê-las, bem como os efeitos que projectam no futuro do que dar um salto no desconhecido ou manter-se a incúria de quem está farto de dar provas negativas no Clube.

A opção por qualquer das duas outras soluções seria, estou certo, a continuidade do avolumar do passivo a curto e médio prazos, deixando o Belenenses sem controlo algum. Com a inevitável extinção do Clube. Não, não seria a extinção de uma mera modalidade, porque isso vria por acréscimo, qualquer das duas outras soluções seria a extinção do Clube de Futebol "Os Belenenses".

Viveríamos num sitema de roda livre, onde a cada um era permitido gastar mais que o outro, tal como se observou no último ano económico, até que os credores começassem a lançar acções de penhoras sobre o imobilizado, as receitas, dsede as quotizações ás receitas correntes das assistência aos jogos.

De tudo quanto se pode ler na peça de Fernando Guerra, é a declaração que a seguir se segue:
Missão possível, mas tremendamente difícil por causa do turbilhão de interesses que a riqueza patrimonial da instituição suscita.

De facto, várias têm sido as situações em que me é relatado que várias foram as tentações de colocar à venda a retalho ou a lote várias peças dos terrenos do Restelo e disso, parece, não ter havido a menor dúvida aos actuais responsáveis.

Diga-se, ainda, que a tentação em vender o Restelo a retalho era enorme, daí que Viana de Carvalho tivesse elegido como estandarte do seu manifesto eleitoral a preserveção do património.

E mais satisfeito ficarei quando as Salésias serem devolvidas ao Clube, tal como se obesrvava até meados dos anos 50.

Responsáveis esses que elegeram como uma das suas bandeiras eleitoraris evitar-se mexer-se no actual património imobiliário urbano do Restelo.

Ainda bem que assim é.

Fico feliz, por verificar que, apesar dos números serem elevados, não assustam e não devem assustar, já que é possível sempre comutar o passivo a curto prazo para um passivo a médio ou longo prazo, dependendo de cada situação em apreço, na renegociação do pagamento da dívida.

Encontrar um caminho que dê sustantibilidade ecconómico-finaniera ao Clube e à SAD é a luta desta Direcção, a qual acumula com a de Administração da SAD, daí o englobamento de verbas.

Acho, porém, inacreditável como foi possível gastar-se a mais cerca de 5 milhões de euros num só ano, sob a batuta de um ex-gestor público da turma do Pina Moura e de um ex-gestor do Clube a vários níveis, não se percebendo como foi incapaz de gerir o Belenenses durante o tempo que lá esteve, de forma ilegal, sublinhe-se suster esta sangria de dinheiros.

Preocupado que estou com as contas do Clube e da SAD, até me esquecia de referir que, apesar disso, é ainda possível estabelecer um plano de marketing, lançar um novo site ofcial, criar um novo cartão de associado a auma entidade bancária, bem como uma estatégia para uma nova política de bilheteira.

Quase 5 milhões de euros é o 'buraco' do último ano. Cerca de 14 milhões é o valor total do passivo, clube e SAD. Riqueza patrimonial agita interesses perturbadores da estabilidade.

São de esperança os ventos que sopram no Restelo, apesar do negrume que sobrevoa o clube, afogado num passivo volumoso, acima dos dez milhões de euros, e com a equipa principal de futebol, formada à medida das limitações financeiras e perseguida por nunca vista onda de lesões traumáticas, a preencher um dos lugares do fundo da classificação da Liga.

Adquirir estabilidade directiva é o primeiro grande objectivo que o presidente Viana de Carvalho se propõe alcançar com o seu grupo dirigente. Missão possível, mas tremendamente difícil por causa do turbilhão de interesses que a riqueza patrimonial da instituição suscita. É preciso transmitir sustentabilidade ao clube e isso consegue-se através de uma boa utilização do espaço, que é vasto e atraente.

Neste sentido, entende Viana de Carvalho que deve promover-se uma relação de boa vizinhança com a Câmara de Lisboa por forma a encontrar soluções que permitam com brevidade resolver os problemas económico e desportivo.

O financeiro não é menos assustador, mas em relação a esse o presidente belenense dividiu-o em três vertentes, as quais têm a ver com as dívidas a curto, médio e longo prazo:
«No ano passado o exercício económico da SAD fechou um prejuízo de 4.7 milhões de euros. Foi um prejuízo recorde, da gestão de Fernando Sequeira e João Barbosa. Neste momento, a nossa acção visa transformar o passivo de curto prazo em médio ou longo prazo. A situação é dramática, mas há saídas para ela. Temos de conter as despesas e procurar consolidar as dívidas em articulação com entidades bancárias, projectando as despesas, por exemplo, em dez ou vinte anos. No fundo, trata-se de uma operação financeira que visa aliviar a carga do momento.»

Viana de Carvalho considera haver necessidade de atenuar as carências da SAD e do clube em conjunto, aquilo a que ele chama «reestruturação global da dívida».
«É possível, é desejável e é fundamental para a sobrevivência do clube», afirma. Mas como? O esclarecimento é imediato:
«Com poupanças, com controlo e sempre com rigor.»

Os obstáculos, porém, deparam-se-lhe em cada canto e um dos que exige celeridade no tratamento relaciona-se com o desajustamento organizativo aos tempos modernos. «O clube possui uma estrutura de há vinte anos, mas também estamos a trabalhar nisso», diz.

Passivo é grande mas não é grave
Quanto terá de esperar a família belenense para ver a situação estabilizada?
«Entre três a quatro anos para criar estruturas e infra-estruturas e para que se olhe para o Belenenses como pessoa de bem, que paga a tempo e horas e que honra os seus compromissos, o que não acontece agora por manifesta impossibilidade», responde pronto Viana de Carvalho.

O passivo total da SAD e do clube ronda os 13-14 milhões de euros. Medonho, sem dúvida, mas não o suficiente para esvaziar o entusiasmo presidencial.

«É bastante dinheiro, mas não é grave porque existem soluções. Mas elas têm de ser aplicadas rapidamente senão o quadro pode mesmo tornar-se grave», adverte.
Pode não parecer, mas muitas coisas estão já a mexer, o plano de marketing, a renovação do site, o novo cartão de sócio em parceria com instituição bancária, outra mascote e nova política de bilhética para a próxima época. «É urgente encontrar um posicionamento para o clube com que os sócios se identifiquem. Temos de reencontrar a nossa identidade», declara com fervorosa entoação.

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