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Jogar a bombordo



A nossa equipa de futebol, sem o querer ou não, tem vindo a acumular resultados que globalmente não prestigiam a nossa camisola.

O facto de não se ganhar é simples fio de rastilho para acender e fazer explodir outro tipo de emoções que não propriamnete as directamente ligadas ao fenómeno desportivo.
Há de facto no seio da massa associativa azul um conjunto de associados que pretendem fazer de um prejuízo de 4,7 milhões de euros, uma peça de filigrama a jogar à bola, quando é certo que todos nós, sem execepção fomos avisados que tal não era possível, face à angústia provocada em todos os sectores do Clube pela falta de dinheiro, com origem na muito efeiciente gestão conjunta de Fernando Sequeira e João Barbosa, relativamente ás quais não se ouviu um pio de chamada de atenção do mesmo conjunto de associados.

É um facto que o signatário não gosta deste treinador, mas no passado jogo com o Marítimo, indentificaram-se dois modelos diferentes de se jogar futebol.

Um, na primeira, parte em que o Belenenses deu de avanço esses 45 minutos ao adversário, o qual, pelo menos, nas bolas à trave podia ter convertido em golos, por exclusiva culpa de quem orienta aquela rapaziada.

Outro, na segunda parte, em que o Belenenses se expande num 4X4X2 e faz evoluir o seu futebol quer pelas alas, quer em sucessivas triangulações que davam gosto ver, para além de após o Marítimo ter ficado reduzido 10 unidades, se ter aproveitado o factor velocidade do Lima para meter um senhor golo em passe rasgado para a meter o segundo golo nas redes deles.

Depois, veio a tremideira muito por culpa de tremos uma equipa que naquela altura pouco execederia os 21 a 22 anos, havendo os casos extremos de Nélson e Beto de um lado e André Almeida, Pelé, Adu ou Fredy e Celestino, por outro lado.

E na zona de terreno onde mais interessava conter a bola, não se pode pedir a uma equipa com média de idades na ordem dos 20 anos para tal serviço.

No meio de tudo isto, vem-me à cabeça o facto evidente que quer esta equipa, quer os nossos dirigentes, em minha opinião andam a jogar a bombordo.

Vale isto por dizer que enquanto sentirem terra à vista, a coisa vai tal e qual como está, sem qualquer nudança, tanto mais que muito brevemente esta equipa irá ser reforçada de Cândido Costa, Rodrigo Arroz, André Pires, Zé Pedro, Filipe Paiva, Romário e Yontcha.

Basta que no imediato entrem 3 ou 4 daqueles para que coisa mude de figura, para melhor.

Agora, vamos jogar a Vila do Conde e confesso-vos que já tive a oportunidade de ver o Rio Ave como slagartos e aquilo basicamente é assim: desde que se seque o João Tomás, até podemos ganhar o jogo e, de resto, é um local onde tradicionalmente não perdemos.

Se durante a semana se puder integrar alguns dos lesionados, então óptimo.

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