Voltar à Página Inicial

A Política de Alianças - Solteiros e Casados - Parte II



Conforme combinado com o caro Luís Oliveira, damos hoje seguimento ao assunto das alianças ou pactos entre clubes. Como o Luís bem considera no seu artigo (ver mais abaixo, a parte I), as "alianças" com os “três”, quando existiram (felizmente nem sempre existiram ou foram "necessárias), nunca trouxeram nada de muito benéfico para o Belenenses. Antes pelo contrário.Assim sendo há quem pense, por vezes, que a melhor forma de lutar contra a ditadura dos 3 grandes é tentar encontrar uma aliança - e força - com outros clubes. Eu também penso o mesmo. Porém há uma aspecto importante, que é o ponto central deste artigo: a Liga Portuguesa de Futebol Profissional é composta pelos Clubes que a cada momento disputam a Superliga e a Liga de Honra. Desta forma, qualquer frente "política", qualquer tentativa de abalar o(s) sistema(s), depende efectivamente de quantas "espingardas" se podem contar.
Olhando para os Clubes que estão na LPFP pela perspectiva de um "pastel" (é disso que se trata, e não de fazer juízos sobre instituições ou adeptos de outros clubes), há desde logo um nível "superestrutural", digamos, que parece ser causa de algo ou sintoma de algo. Não vou aprofundar muito a questão para não ferir sensibilidades, mas deixo-vos aqui um mapa e um quadro com alguns dados interessantes:
Mapa dos Clubes membros da LPFP (2004)

Clubes da Liga, por Associação
(entre parêntesis o nº total de clubes filiados em cada associação):

Porto - 12 (225)
Lisboa - 6 (770, dos quais 450 em futebol de 11)
Aveiro - 4 (150*)
Braga - 4 (230)
Algarve - 2 (118)
Coimbra - 2 (130)
Madeira/Funchal - 2 (36)
Leiria - 1 (120*)
Açores/Ponta Delgada - 1 (20)
Setúbal - 1 (120)
Vila real - 1 (50)

* - número aproximado

Ainda em termos genéricos e desde logo sobressai uma primeira conclusão óbvia: o "interior" praticamente não tem representação (se exceptuarmos o Desportivo de Chaves). O Baixo Alentejo tradicionalmente não "consegue" ter clubes nos principais escalões, um pouco como a Beira Interior hoje em dia (sobretudo depois da crise do Sporting da Covilhã ou a mais distante ausência de um Académico de Viseu, por exemplo). Do Alto Alentejo, em contrapartida, nota-se a falta do Campomaiorense ou, de tempos também mais distantes, do CAD Elvas. A razão principal para a distinção entre o "interior" e o "litoral" reside precisamente nos custos da "interioridade", reflectidos aliás na distribuição da própria riqueza nacional e na densidade demográfica. Os Clubes do interior não têm (ou não querem ter) recursos para chegar a um nível mais alto. E quando falamos em recursos, falamos nos meios básicos para manter equipas em alta competição e não necessariamente riqueza para conquistar poder extra-desportivo. O caso do Campomaiorense, contudo, demonstra que mesmo quando existem recursos (nunca faltaram ao Campomaiorense), outras prioridades falam mais alto. E bem, direi eu.

Continuando a análise dos dados expostos, um outro vector emerge para descrever a situação actual: o peso das Associações e Regiões, que revela uma clara distinção entre Norte e Sul. E aqui a "região" onde se insere o Belenenses, apesar de incluir três clubes campeões nacionais (incluindo o Belenenses), perde claramente em número para a região a Norte, que inclui as Associações de Porto, Braga e Aveiro. Como assinalei no mapa, o círculo amarelo abarca 20 (!) clubes dos 36 participantes nas competições da LPFP.
Se para além disto considerarmos que: 1º- dois dos Clubes da zona de Lisboa são os outros "grandes", que tradicionalmente nada de bom significam para o Belenenses e 2º - outros dois Clubes de Lisboa têm caído tradicionalmente na esfera de um desses "grandes" (Estoril e Alverca)... uma aliança de clubes da zona de Lisboa é assim uma miragem, será inútil (seriam 2? 3?).
E aqui gostava de realçar um outro aspecto importante que distingue os “maiores” do Norte dos “maiores” do Sul (acima de tudo são factos, e são só alguns dos que poderia invocar). O Sr. Pinto da Costa já é presidente do F.C.P. há 22 anos. A “dinastia” Loureiro está à frente do Boavista... há 22 anos (o Major Valentim Loureiro foi eleito uma primeira vez em 1978 mas saíu em 1980 para voltar em 1982). Pimenta Machado esteve à frente do Vitória de Guimarães durante 24 anos. Curiosidades? Coincidências? Mas para “compôr” o cenário, saiba-se que nos últimos 22 anos o Benfica teve 8 presidentes, o Sporting teve 7 e o Belenenses... 10 presidentes e uma junta directiva! Conclusões? Só mais uma “acha”: nesses 22 anos o FCP foi campeão 13 vezes (antes só o havia sido por 6 vezes), o Boavista conquistou o seu único título, o Benfica foi campeão por 7 vezes (já tinha 23 títulos e agora está em “seca” desde 1994), o Sporting foi campeão por 4 vezes (já tinha 14 títulos e atravessou uma “seca” entre 1982 e 2000 – os célebres 18 anos) e o Belenenses... nada.
Outro sintoma, este até difundido pela imprensa, foi o facto de em 2003/04 o próprio Belenenses ter sido o Clube mais a Sul da Superliga. Para 2004/05 o Setúbal veio fazer-nos companhia, sob a batuta do "nosso" Carvalhal. Em suma, a localização geográfica de pouco ou nada vale, deixando 2 alternativas. Uma delas seria a de "apadrinhar" (no bom sentido) outros clubes do Sul de divisões inferiores. Valerá a pena, considerando que apenas um deles poderá ascender à Liga de Honra? E as nebulosas relações entre a Federação, a Liga e os seus "caciques", não terão influência mesmo a esse nível?
A outra alternativa é, obviamente, procurar alianças um pouco mais longe das nossas paragens. Com quem? Vejamos alguns casos de clubes na Liga (exceptuando os “três):

Boavista FC - embora agora estejam mais calmas, as nossas relações com este clube têm sido péssimas. Por uma série de razões que não vou discutir aqui. Devo referir, porém, que o Belenenses integrou a célebre "aliança" para destituir Valentim Loureiro (sucessor de Pinto da Costa na liderança da Liga, não esqueçamos), composta pelo Futebol Clube do Porto, o Sporting (já com Dias da Cunha), o Guimarães (ainda com Pimenta Machado) e o Marítimo. Resultado? Todos os outros clubes (31!) votaram e reelegeram Major; FCP e SCP depois desentenderam-se e "divorciaram-se"; Pimenta Machado manteve boas relações com o FCP (não com o Belenenses, claro, pois a tal "aliança" tinha uma só direcção), até deixar o Vitória; e o Belenenses...
Sendo difícil juntarmo-nos, continuará a ser difícil ser adversário do Boavista. Sem juízos de valor, enumero apenas alguns dos “fumos” que pairam sobre o “clã” Loureiro e o seu Clube: negócios na Guiné, o “entourage”, um ministro do desporto (presidente da AG do BFC), a forte presença na Liga (4 membros do Conselho Geral do Boavista estão lá), um pé na F.P.F. (um “vice”), Gondomar e o “Apito Dourado”, o Metro do Porto... enfim, são muitos “fumos” para o meu gosto. E o Belenenses não se sairia bem. Neste caso seria subordinação... a um “não grande” que já tem quase tanto poder como os “três”. E se a tentativa de Pinto da Costa colocar Guilherme de Aguiar no lugar do Major fracassou, o facto é que o próprio presidente do Porto já diz que sempre foi um grande amigo de Valentim Loureiro (a propósito do “Apito Dourado”, creio eu).
Por outro lado o Boavista tem muito a agradecer ao Benfica, que encheu bem os cofres axadrezados com as transferências de João Pinto e o Nuno Gomes. E agora convivem nos destinos da Liga... São factos, interpretem-nos à vontade. Mas poderia ser uma aliança de solteiros (nós) com casados!
Ao nível dos adeptos a situação não é melhor. Alguns axadrezados acumularam um complexo de inferioridade que agora “vingam”. Alguns azuis tentam reduzir a dissonância pelo facto de o seu Clube não vencer quase nada há décadas. E assim se chegou à estéril questão do 4º grande, como se ser o mais pequeno dos grandes ou o maior dos pequenos fôsse importante. Só se fôr para os “três”...

Penafiel, Paços de Ferreira e Varzim – Estes três clubes comungam a filiação no Futebol Clube do Porto (além de serem também da Associação de Futebol do Porto). Isto por si nada poderá dizer sobre a valia desportiva e muito menos sobre a integridade dos clubes em causa. Até poderão existir clubes não-filiais mais subservientes ao FCP. Mas... creio que não será por aqui. De qualquer forma e relativamente ao Penafiel lembro o caso “Francisco Silva”... E lembro também quem é o seu presidente... bem como o seu passado, o seu irmão e todos os negócios deste. Isto apesar de a Olivedesportos ser um dos maiores accionistas da nossa SAD...
Quanto ao Paços de Ferreira e em termos de “negócios”, há que referir as transferências do Marco Paulo e do Mauro. Mas tal não me parece forçosamente sinónimo de empatia institucional...

Estoril, Alverca, Gil Vicente e Santa Clara – Os dois primeiros clubes têm relações óbvias e explícitas com o Sport Lisboa e Benfica. O Alverca já foi filial, se bem que nos tempos de Vale e Azevedo (com Luís Filipe Vieira no Alverca), ao que parece, tivesse apostado numa amizade forte com o FCP. De qualquer forma, o Belenenses é “mato”...
No Estoril “governam” figuras conhecidas do Benfica, se bem que José Veiga já tenha vendido a sua participação na SAD. Manuel Damásio e “sus muchachos” pontificam, sendo que António Figueiredo, actual líder da SAD "canarinha", foi o mentor da "esperteza-saloia" do caso “Paulo Madeira”. De fugir.
Quanto ao Gil Vicente e Santa Clara, são delegações do Sport Lisboa e Benfica, embora não seja para mim clara uma “colagem” ou dependência. Do Gil Vicente vieram, com Vítor Oliveira, o grandes Wilson e o Tuck, tendo estes três contribuído para o último regresso do Belenenses ao escalão principal. Por outro lado os de Barcelos pertencem à poderosa Associação de Futebol de Braga...
Quanto ao Santa Clara, vive momentos difíceis...

Rio Ave, Maia, Marco, Leixões, Gondomar, Felgueiras e Desportivo das Aves – Todos estes clubes estão filiados na Associação de Futebol do Porto, o que dificulta as coisas.
Com o Rio Ave existem alguns pontos de contacto. De lá vieram os grandes Chico Faria e Juanico, “azulões” genuínos que com os seus golos nos deram a Taça de 1989. Também Félix Mourinho, valioso guarda-redes e dedicado treinador no Belenenses (em momento particularmente difícil), passou por Vila do Conde, onde o seu filho José se terá estreado como jogador sénior (José Mourinho que já havia jogado nos juniores azuis e terá sido no Restelo, a “coadjuvar” o seu pai, que ganhou boa parte do “bichinho” pela teoria do jogo). Assim sendo, quo vadis Rio Ave?
Quanto ao Leixões, é talvez o mais “histórico” de todos estes clubes. A ambição dos “bébés” é tradicionalmente grande, tal como tem sido notória alguma insatisfação dos matosinhenses pelo tratamento dado ao Leixões. Carlos Carvalhal e Antchouet por lá passaram (o último saíu por transferência directa para o Belenenses). E então? Talvez...
Quanto ao Marco, basta um nome: Avelino Ferreira Torres. São inúmeros os insólitos e duvidosíssima a reputação (lembro um tal episódio das chaves do autocarro (!)). Quanto ao Gondomar, o facto de já termos referido este clube no apartado dedicado ao Boavista diz muita coisa (“Apito Dourado”, Câmara de Gondomar, Liga...).
Quanto ao Felgueiras, também um outro nome pode ser elucidativo. Por sinal é o mesmo: Felgueiras, da Sr. Fátima, que por nada temer da justiça anda dela fugida. Sobre o Felgueiras há outra curiosidade: em três épocas seguidas (2000/01, 2001/02 e 2002/03) este clube ficou em 16º lugar na Liga de Honra. Em posição de despromoção, portanto. No entanto a despromoção forçada do Marco de Canavezes em 2001 (pelo célebre “caso das chaves”), a “desistência” do Campomaiorense do futebol sénior em 2002 e a queda administrativa (e financeira) do Farense em 2003 salvaram o Felgueiras...
Quanto ao Maia e ao Aves, desconheço os seus “posicionamentos”, mas talvez não seja difícil descobrir quais são.

Braga, Moreirense e Guimarães – Para além do já referido Gil Vicente, este três clubes “fecham” a forte representação minhota na Superliga.
É difícil perceber a actual orientação dos “históricos” Braga e Guimarães. Apesar das suas ambições (e sucessos) nunca pareceram dispostos a uma aliança sem um dos “três”.
O Guimarães de Pimenta Machado mantinha excelentes relações com o Porto (pese o facto de Pimenta Machado ser um benfiquista confesso). Só por isso coincidiu com o Belenenses no apoio a Guilherme de Aguiar (por sinal, porque é que não nos abstivémos??). E agora que Pimenta Machado saíu? Como será?
Relativamente ao Braga, tem tido aguma instabilidade directiva. Com o Benfica destacam-se os negócios (Tiago, Ricardo Rocha) e alguns afectos. E agora?
Quanto ao Moreirense, desconhecemos as grandes “orientações”, mas existem alguns pontos de contacto com outros vizinhos (é seguir o fio à meada!). Não devemos esquecer, porém, o lamentável tratamento que os dirigentes e adeptos desse clube deram há uns anos à equipa e aos adeptos do Belenenses. Qualquer relação é para esquecer (essa sim).

Beira-Mar, Ovarense, Feirense e Espinho – Estes são os representantes da Associação de Futebol de Aveiro, que nas última décadas tem ganho força e alguma influência. Com Aveiro existem grandes (mesmo grandes) afinidades. Mário Duarte (pai) e a sua esposa foram os primeiros sócios honorários do Belenenses. O seu filho, o saudoso Embaixador Mário Duarte, foi o primeiro guarda-redes do Belenenses e grande responsável pela simpatia “azul” na cidade. Grandes aveirenses e grandes belenenses. Do actual presidente do Beira-Mar, porém, os “azuis” não guardam boas recordações nem têm boas impressões. Alguma proximidade do FCP talvez possa ser obstáculo. Pelo meio o também aveirense Gilberto Madaíl (presidente da FPF) não parece ser... “simpático”... nem muito “neutral”. E salvo erro o Secretário de Estado do Desporto (ainda é?), o oliveirense Hermínio Loureiro, também se tem “aplicado” com algum enviesamento para esta zona...
Quanto aos restantes, algumas reservas...

Académica, Leiria e Naval – Três clubes verdadeiramente ao centro geográfico, é difícil entender onde e como se movimentam.
A Académica tem um potencial próprio enorme, fruto da sua admirável história. É uma hipótese forte.
Quanto ao Leiria, denota alguma afinidade aos outros dois “grandes” de Lisboa (mais o Sporting?). Em termos de “negócios”, “forneceu” o Porto de Mourinho (incluindo o próprio). Será que este à-vontade implica outro tipo de relações? Porém pode ser uma hipótese...
Quanto à Naval, é também e em parte uma incógnita. Pela Figueira passou o sportinguista Santana Lopes, havendo outras afinidades “lagartas” na própria Naval (que “recebeu” o “nosso” Fajardo). Por outro lado este clube foi de certa forma prejudicado (pelo “sistema”?) na luta pela promoção à Superliga em 2002/03. Para além disso... uma oportunidade?

Marítimo e Nacional – Com os maiores representantes insulares o Belenenses não tem tido relações agradáveis, sobretudo com o primeiro. Não se esquece a questão “Mapuata” e mais recentemente o “caso” Filgueira (em que o Belenenses ficou com a razão).
Quanto ao Nacional, tem revelado uma “agilidade” intrigante, com alguns pontos de contacto com o FCP. O autor deste artigo até tem uma afinidade especial com este Clube (por via familiar), mas com o actual elenco directivo e com vista a uma “aliança”... talvez seja imprudente e inútil. Isto apesar de serem grandes rivais (os maiores) do vizinho Marítimo e de serem mal-queridos por Alberto João Jardim (maritimista), cujas atroardas também já visaram o Belenenses. E a concorrência desleal dos subsídios?


Portimonense, Olhanense e Chaves – Agrupei estes clubes por serem os mais “periféricos”, pertencendo a duas associações distintas (do Algarve e de Vila Real).
Com o Portimonense os “azuis” partilharam alguns momentos e jogadores ao longo da história. A sua última manutenção na Liga de Honra, porém, deveu-se à intrigante descida forçada do Salgueiros (intrigante por ter sido a única naquelas circunstâncias, para mais sendo um clube da Associação do Porto). Qual a força e a vontade dos portimonenses?
Em Olhão reside uma emblemática filial do Belenenses (“Os Olhanenses”), mas quanto ao Olhanense (ex-filial do Sporting) não sei o que podemos esperar. Será que...?
Quanto aos flavienses, são curiosamente o clube mais próximo em “filiação” ao Belenenses. A sua existência resultou da fusão das filiais do Belenenses (“Os Flavienses”) e do Sporting. Mas para além disso...

Setúbal e Estrela da Amadora – Para o fim ficaram os “vizinhos” com mais peso, embora não sejam também claras as suas movimentações no “meio”. O Setúbal foi um importante companheiro na história do futebol português (novamente e por exemplo referimos os “Mourinhos”). Porém as relações dos últimos tempos têm sido intermitentes. Aqui há uns anos um presidente daquele clube chamou o Belenenses “clube de bairro”. O anterior Torneio Félix Mourinho parecia ter aproximado os dois clubes. O último, porém, parece ter tido o efeito contrário. O Belenenses cancelou à última da hora a sua participação, alegadamente por outros compromissos que não se concretizaram. Terá sido a instransigência do Vitória em negociar certo jogador com o Belenenses? Apesar de tudo, porque não voltar à carga com este vizinho com quem partilhamos o maior “sulismo” geográfico da Superliga?
Quanto ao Estrela da Amadora, parece movimentar-se algures entre os outros dois “grandes” de Lisboa. Mesmo que não passe de uma impressão, não creio que queiram alinhar num enfrentamento aos “grandes”.

Resumindo, são poucas e incertas as hipóteses. Talvez se o Belenenses se fortalecer primeiro a si próprio (e por si) hajam outras oportunidades de “alianças”, sem que a relação de forças nos seja desfavorável. E aí... voltamos ao artigo do Luís Oliveira!

De qualquer forma uns "lanchinhos" com certos clubes talvez sejam mais profícuos do que com os "três amigos". Alianças entre solteiros e casados são por conceito impossíveis, porque não reforçar e unir uma equipa de "solteiros"?

PS: Ao "remexer" nestes assuntos salta a velha e gasta questão do "sistema". Eu creio que o sistema existe, mas está à mão de muitos. Tudo isto que vimos tem intrincadas relações com outros grandes temas (problemas) do futebol. Alguns deles só emergem muito esporadicamente... como o doping (um dia destes abordaremos certo episódio...). Já as "influências" na arbitragem fazem parte dos debates quase quotidianos... só não se percebe muito bem onde está o ovo e a galinha (mas ambos existem!). Mais ainda os apoios regionais, governamentais e camarários, bem como a promiscuidade com a política em geral. São de facto muitos os factores que podem influenciar a posição de um Clube como o Belenenses. Exogenamente, creio eu... Alguns para o bem, outros para o mal.
E a presença nos "centros de decisão"? Onde estão os Belenenses na Liga, na FPF, na AFL, no Parlamento e no Governo? Não deveremos estar? É que mesmo sem nós, os "outros" não se fazem rogados, estão lá e em força...





Enviar link por e-mail

Imprimir artigo

Voltar à Página Inicial


Weblog Commenting and 
Trackback by HaloScan.com eXTReMe Tracker