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Nota de rodapé: azia contínua



Esta semana deparei com a seguinte referência ao último Benfica-Belenenses no corpo de uma crónica do Jornal "A Bola":

"quatro golos encaixados no relvado do ex-estádio do Presidente Américo Thomaz"

O objectivo principal do artigo em questão foi demonstrar, uma vez mais, como o Benfica encontra-se refém de "homens maus", pois só isso pode explicar os fracassos, também reconhecidos. Assunto "nacional", portanto (como se todo o país tivesse culpa de terem eleito o Dr. Vale e Azevedo, por exemplo).
E no meio, aquela "pérola", que só posso entender como mais uma normal demonstração de mau perder, comum naquelas cores, mais comum ainda - e de forma bem infantil - na autora em causa. Bem, já terão adivinhado quem é a benfiquista.

Ainda pensei duas vezes se deveria escrever este artigo, pois mesmo sendo sobre gente ignara que confunde sistematicamente o "popular" com nacional-boçalidade, felizmente não estão nem são do Belenenses. Se calhar não mereceria a pena...
Mas seja, não vão os incautos enfiar mais esta carapuça. Fique a saber aquela senhora que o Estádio do Restelo nunca foi "do" nosso consócio Américo Thomaz. Não foi ele que o construiu nem nunca foi seu proprietário. Mas se quiser mais pormenores pode falar com um jornalista (a sério, claro). Gostava de ver se manteria aquele mau-perder brejeiro se por exemplo dissesse tal alarvidade a Homero Serpa. Que experimentasse falar com gente séria em vez de fornecer leitura diária a pacóvios.
E que fique claro, nunca nenhuma figura do antigo regime alguma vez se propôs ajudar o Belenenses como certo Presidente de Câmara fez com o Benfica recentemente (não foi o primeiro, é certo), pois era questão de Estado que o Benfica tivesse estádio novo à conta do Euro (alvíssaras, o rural e beato povinho precisa, não se perca o terceiro "F" tal como foi sublimado nos velhos tempos!). Se calhar esse Presidente merecia o nome do novo estádio...
Já nem falo do que saíu do bolso dos contribuintes (22.5 Milhões de Euros) para que o vosso novo estádio fosse realidade (também não foi a primeira vez). Mas, que digo eu? Ora aí está a "Democracia"! Nem o Presidente do Conselho chegava a tal ponto...

Não vale a pena falar nos Belenenses seguidos pela PIDE, na espoliação das Salésias ou na tentativa de espoliação do Restelo (ainda pelo antigo regime, claro, enquanto o país "verdadeiro" se deliciava com a equipa oficial). Seria como tentar ensinar matemática a uma galinha. Não vale a pena. Ficam as dicas, porém, para os que não vendem o cérebro para poupar na conta da Luz. Perdão, da luz.

Desculpem o desabafo, encontrarão algo mais sério no artigo em baixo, que era o único previsto para hoje.



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