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Eleições no Belenenses -1.Introdução




Como todos sabemos, aproxima-se a passos largos mais um período eleitoral no nosso Clube, assunto que certamente fará parte, ou deverá fazer, da atenção e das preocupações dos verdadeiros belenenses. Por isso, e tal como anunciei no artigo da semana passada, inicio hoje uma série de pequenos artigos dedicados às eleições no nosso Clube, com a seguinte sequência:

Eleições no Belenenses
Introdução
Processo eleitoral
Órgãos Sociais. Assembleia Geral
Órgãos Sociais. Direcção
Órgãos Sociais. Conselho Fiscal e Disciplinar
Órgãos Sociais. Conselho Geral

Este primeiro artigo, a que chamei “Introdução” e poderá considerar-se como preâmbulo, não pretende ser um manifesto eleitoral e muito menos deverá ser entendido como intenção de candidatura a qualquer cargo nos Órgãos Sociais do Clube, tendo tão só como objectivo: a) chamar a atenção de todos os belenenses para o importante momento da vida do Clube que se aproxima e b) levá-los a participar activamente, do modo que cada um entenda mais adequado e dentro das suas possibilidades e capacidades, na construção do futuro que daí resultará.

Dizer que o próximo acto eleitoral é de grande importância para o futuro do Clube parece uma frase feita, daquelas que se dizem sempre nestas circunstâncias, e não deixa de o ser. Uma eleição é sempre uma decisão importante e decisiva na vida de uma entidade colectiva, de uma grande instituição, como é o caso do nosso Clube, e será o de muitos outros. No entanto, atendendo às transformações sociais que afectam todas as áreas de uma comunidade e seus sectores de intervenção, o papel de um clube desportivo é muito diferente do que era há uma década ou duas. Hoje em dia a gestão, a imagem, a influência de uma associação desportiva e o modo como se relaciona com os outros “poderes” da sociedade não se compadecem com padrões que provaram dar resultados em tempos idos. No caso do Belenenses, parece-me que a sua evolução chegou a um ponto em que, matematicamente falando, a primeira derivada é zero. Ou seja, atingiu um mínimo. Daí a importância transcendente das próximas decisões. Em minha opinião, teremos talvez uma das últimas oportunidades de catapultar o Clube para o lugar que é o seu e onde todos queremos voltar a vê-lo, sob pena, se não o fizermos, de o deixarmos cair na lama cinzenta dos clubes de-que-ninguém-é e de-que-ninguém-fala, de onde, nem se calhar por milagre conseguirá voltar a sair.

Dizer que todos temos de participar activamente já não parecerá tanto um lugar comum, mas não é menos verdade nem menos urgente. Há tempos escrevi um manifesto que intitulei “O Belenenses somos nós”, que circulou na ML e em alguns outros “meios azuis” e que tive o prazer de entregar pessoalmente, em mão, durante uma Assembleia Geral, ao Senhor Presidente da Mesa. Continuo a pensar que o Belenenses somos nós e, como tal, todos temos o dever de participar na definição do futuro do Clube. Não basta esperar que alguém faça qualquer coisa (há sempre um “outro” que se presta a isso, pensamos muitas vezes...), ir votar, dizer mal quando as coisas não correm bem, aplaudir quando os resultados são melhores. É o que se tem feito, com o desfecho que conhecemos... É preciso participar activamente, o que passa por todos nós fazermos também qualquer coisa. E para participar activamente não é preciso fazer parte de um órgão de gestão (embora seja uma forma, obviamente). Participar activamente é discutir e apresentar alternativas, em caso de discordância, às propostas dos candidatos. Participar activamente é comparecer e intervir nas Assembleias Gerais. Participar activamente é divulgar o Clube e engrandecer a sua imagem. Participar activamente é executar tarefas no seio do Clube, mesmos as “chatas” e menos visíveis, mas também imprescindíveis. Participar activamente será também, para aqueles que se sintam com capacidade para tal e cuja vida pessoal, profissional e familiar com isso seja compatível, candidatarem-se aos órgãos de gestão do Clube.

Nos próximos artigos espero debruçar-me, de acordo com o “índice” acima apresentado, sobre aspectos concretos relacionados com as Eleições no Belenenses e com o que delas poderá resultar para o Clube, tomando como base de trabalho, mas não como dogma, os Estatutos do Clube de Futebol “Os Belenenses”. À laia de “abstract” poderei adiantar que no segundo artigo falarei do modo de eleição e apresentarei algumas alterações ou correcções aos actuais Estatutos, que gostaria de ver aprovadas num futuro próximo. Nos quatro restantes farei, em cada um deles, uma análise sobre a constituição, o modo de actuar e a importância de cada um dos órgãos de gestão.

Espero, durante as próximas semanas, ouvir (ou ler) as opiniões (se divergentes, melhor ainda), sugestões e propostas de todos os belenenses que decidem aceitar este convite. Desde já muito obrigado.

A terminar, gostaria de desfraldar aqui uma bandeira, para mim tão nobre e respeitável como a Bandeira Azul da Cruz de Cristo. Essa bandeira diz: NO BELENENSES NÃO HÁ INIMIGOS! Não deve, não pode haver. Aqui, ninguém está contra ninguém. Somos todos belenenses e “o Belenenses somos nós”. Por isso, vamos todos participar activamente. De modos diferentes, com ideias eventualmente discordantes, com propostas divergentes, para o objectivo que todos temos em comum: O MELHOR PARA O NOSSO QUERIDO BELENENSES.

VIVA O BELENENSES!

Saudações azuis.




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