Basket: uma questão cultural e educacional

Todos quantos me conhecem sabem que algo em mim não bate certo com o basquetebol.
Ou este comigo, sei lá.
Vamos por partes.
O basquetebol surgiu no Clube há já muitos anos, décadas até e no meu arquivo histórico constam alguns bons exemplos:
1. um campeonato feminino de Lisboa em 1956;
2. um campeonato nacional da II Divisão em 1956/57
3. uma taça de Portugal de juniores em jiniores em 1959/60
Mas naquele tempo e em décadas recentes, o basquetebol era, e assim devia continuar, uma modalidade de participação, de formação, de lazer.
O basquetebol profisional tem determinados níveis de exigências incompatíveis, no meu modo de ver, com a Cultura Portuguesa.
Repare-se: nós somos um país tendencialmente de pigméus, cuja média de alturra não é compaginável com a média de altura americana.
Como é possível andarmos a previligiar uma modalidade que nada tem a ver connosco?
Zero vezes zero em termos competitivos.
Não é possível comparar um alegado campeonato com determinados países onde esta modalidade tem tradições culturais com a inexistência das ditas em Portugal.
E já não falo no Clube, mas em Portugal.
Sinceramente, não entendo esta modalidade.
No meu caso pessoal e de muitos colegas meus dos tempos de estudante dos anos 60 e, se bem me recordo, que a ginástica era disciplina obrigatória, inclusivé no meu Liceu de Évora, actual edifício sede da Universidade de Évora, e olhando para aqueles campos onde o Prof Grave dava as suas aulas, apenas me recordo de haver espaço para uma modalidade aletrenativa à ginástica: o andebol, onde, por sinal, praxávamos o pessoal e fui praxado.
E acrescento um dado: nas escolas do ensino básico o basquetebol foi preferido em relação ao andebol, embora cooexistam no mesmo espaço, porque, segundo o Ministério, é a modalidade que menores riscos comportavam para as escolas e educadores.
Será que há assim tanta gente errada, como eu e só os dirigentes do Belenenses estão certos?
Saudações Azuis.