Por mim está bem assim
Ficaram os três pontos no Restelo e pela minha parte é quanto basta. Dou-me por satisfeito que há muito que me encontro naquela categoria de adeptos para quem ganhar por um ou por cinco vai dar ao mesmo, que o sofrimento insiste em fazer parte desta nossa alegre sina azul. De resto, para a história fica apenas o resultado, que tudo o mais se apagará na memória do tempo. E o resultado anima-me, que já ontem tinha dito que este despique com o Beira-Mar seria o primeiro da hora das decisões. Para já, está a barreira ultrapassada, mas ainda assim os adeptos do Belém querem sempre mais (e fazem bem), sempre insatisfeitos, ao ponto de fazerem soar apupos quando mais carecemos de apoio. Mentalidades...
Aproxima-se agora o segundo momento decisivo, em Moreira de Cónegos, terra que não faz por nos ser demasiado contrária. Aliás, muito devemos à rapaziada por conta do célebre ano da asneira. Mas, apesar de educados, não deve ser nossa intenção retribuir a gentileza. Outrossim, o Belenenses deve apresentar-se em terras minhotas como se de (mais) uma final se tratasse, olhos postos na baliza adversária que a tão apregoada pressão não está com toda a certeza do nosso lado. É chegar, ver, jogar e vencer, contra Moreirenses e (eventuais) assobios. Pela minha parte - que mais uma vez o digo - chega perfeitamente ganhar por um a zero, no útimo minuto, com um golo marcado com a mão em evidente fora de jogo, depois de noventa minutos à defesa. Vale três pontos como todos os que nos roubaram os homens do "apito dourado" ao longo dos últimos tempos. Que me perdoem os mais propensos a valorizar o espectáculo (que em Portugal é de qualquer modo substancialmente fraquinho), que agora querem-se menos salamaleques e mais resultados. Estou farto de grandes exibições e vitórias morais. Quero pontos e quero olhar para cima. Temos o Guimarães a duas vitórias e o sistémico Sporting - eventualmente - logo ali ao lado. Para a história vai ficar a classificação, o resto é conversa fiada.
Aproxima-se agora o segundo momento decisivo, em Moreira de Cónegos, terra que não faz por nos ser demasiado contrária. Aliás, muito devemos à rapaziada por conta do célebre ano da asneira. Mas, apesar de educados, não deve ser nossa intenção retribuir a gentileza. Outrossim, o Belenenses deve apresentar-se em terras minhotas como se de (mais) uma final se tratasse, olhos postos na baliza adversária que a tão apregoada pressão não está com toda a certeza do nosso lado. É chegar, ver, jogar e vencer, contra Moreirenses e (eventuais) assobios. Pela minha parte - que mais uma vez o digo - chega perfeitamente ganhar por um a zero, no útimo minuto, com um golo marcado com a mão em evidente fora de jogo, depois de noventa minutos à defesa. Vale três pontos como todos os que nos roubaram os homens do "apito dourado" ao longo dos últimos tempos. Que me perdoem os mais propensos a valorizar o espectáculo (que em Portugal é de qualquer modo substancialmente fraquinho), que agora querem-se menos salamaleques e mais resultados. Estou farto de grandes exibições e vitórias morais. Quero pontos e quero olhar para cima. Temos o Guimarães a duas vitórias e o sistémico Sporting - eventualmente - logo ali ao lado. Para a história vai ficar a classificação, o resto é conversa fiada.
9:02 da manhã
