O Belenenses não pode perder
Qualquer leitor, ao ver este título, será levado a pensar que o autor se está a referir à participação de uma equipa do Clube num campeonato de qualquer modalidade, o que até poderia ser o caso. De facto, todos nós gostaríamos que o Belenenses não pudesse perder qualquer competição, o que, infeliz mas obviamente, não é verdade, nem teria sentido. A competição que o Belenenses não pode perder não é, desta vez, na área desportiva. Onde o Belenenses não pode perder é na luta pela sua própria sobrevivência, pelo seu crescimento, pela sua afirmação como baluarte maior do desporto em Portugal. E esta “impossibilidade” de perder tem, a meu ver, alguma relação como a fase eleitoral que o Clube está a viver actualmente.
É natural, mesmo salutar, que em período de eleições (ou mesmo fora dele) surjam várias “facções” que representam modos diferentes de analisar a vida e os problemas do Clube e que apresentam, consequentemente, projectos diferentes quanto à gestão do seu futuro. É isso que está a acontecer no Belenenses, e ainda bem. Corre-se no entanto o risco (em tudo, na vida, há sempre um preço a pagar) de, após as eleições, se manterem posições extremadas de rivalidade entre facções derrotadas e vencedoras que, muitas vezes, tendem a perpetuar-se em guerras internas que a ninguém aproveitam e de que o Clube será o único prejudicado. Espero bem que tal não venha a acontecer no Clube de Futebol “Os Belenenses”.
Havendo duas listas candidatas a estas eleições é óbvio que, fachadas as urnas no dia 9, uma irá ganhar e a outra irá perder. O Sr. de la Palisse não diria melhor! Mas no dia 10 somos todos belenenses. Tal como não houve belenenses de 1ª ou de 2ª durante o período eleitoral, não vai (não pode) haver belenenses A ou belenenses B depois das eleições. Não há belenenses de várias cores, somo todos azuis, somos todos do Belenenses! Todos devemos contribuir da forma mais positiva que consigamos para o engrandecimento do nosso Clube. É claro que haverá, como sempre houve, e ainda bem, opiniões divergentes, posições diferentes, propostas discordantes. Saibamos nós discuti-las com elevação, respeito pelos outros e, sobretudo, tendo sempre como motivação maior os superiores interesses do Clube, e não virá daí mal algum para o CFB, bem pelo contrário. Se, contudo, gastarmos as nossas energias em lutas internas contra “inimigos” na nossa própria casa, quem perde é o Clube. Tenho esperança que não seja este o caminho escolhido.
Um exemplo de um clima salutar, sem apoios cegos, mas antes lúcidos, críticos e construtivos e sem guerras inúteis e desgastantes contra hipotéticos “inimigos” dentro de casa, tem sido dado pela “blogosfera azul”, maioritariamente constituída por apoiantes da Lista B. Nos vários artigos de opinião, manifestos e mensagens publicados nas últimas semanas, a grande maioria destes belenenses mostrou já que irá apoiar os seus candidatos, mas não deixará de discordar com o que não considerar correcto, fará propostas construtivas, acompanhará com análise crítica o desempenho dos novos dirigentes. Atitudes bélicas contra a Lista A não fazem parte das suas intenções.
Se a lista A ganhar as eleições (uma hipótese, espero, pouco provável), estou convicto que os membros da Lista B e os seus apoiantes, no dia seguinte, embora desiludidos, estarão aptos a arregaçar as mangas e a continuar a trabalhar para o Belenenses. Se ganhar a Lista B (como espero que venha a acontecer), apelo aos membros da Lista A e seus apoiantes para não apontarem os vencedores como inimigos a abater, antes se juntem a eles e contribuam com as muitas capacidades que têm e com o “belenensismo” que lhes vai na alma para, em conjunto, construirmos o Belenenses de todos nós.
No dia 9, à noite, já se saberá o resultado. Uma coisa é (quase) certa: uma lista pode e vai perder (salvo o altamente improvável igual número de votos). Outra coisa, porém, é mesmo certa, e mais importante ainda: O BELENESES NÃO PODE PERDER!
Saudações azuis.
É natural, mesmo salutar, que em período de eleições (ou mesmo fora dele) surjam várias “facções” que representam modos diferentes de analisar a vida e os problemas do Clube e que apresentam, consequentemente, projectos diferentes quanto à gestão do seu futuro. É isso que está a acontecer no Belenenses, e ainda bem. Corre-se no entanto o risco (em tudo, na vida, há sempre um preço a pagar) de, após as eleições, se manterem posições extremadas de rivalidade entre facções derrotadas e vencedoras que, muitas vezes, tendem a perpetuar-se em guerras internas que a ninguém aproveitam e de que o Clube será o único prejudicado. Espero bem que tal não venha a acontecer no Clube de Futebol “Os Belenenses”.
Havendo duas listas candidatas a estas eleições é óbvio que, fachadas as urnas no dia 9, uma irá ganhar e a outra irá perder. O Sr. de la Palisse não diria melhor! Mas no dia 10 somos todos belenenses. Tal como não houve belenenses de 1ª ou de 2ª durante o período eleitoral, não vai (não pode) haver belenenses A ou belenenses B depois das eleições. Não há belenenses de várias cores, somo todos azuis, somos todos do Belenenses! Todos devemos contribuir da forma mais positiva que consigamos para o engrandecimento do nosso Clube. É claro que haverá, como sempre houve, e ainda bem, opiniões divergentes, posições diferentes, propostas discordantes. Saibamos nós discuti-las com elevação, respeito pelos outros e, sobretudo, tendo sempre como motivação maior os superiores interesses do Clube, e não virá daí mal algum para o CFB, bem pelo contrário. Se, contudo, gastarmos as nossas energias em lutas internas contra “inimigos” na nossa própria casa, quem perde é o Clube. Tenho esperança que não seja este o caminho escolhido.
Um exemplo de um clima salutar, sem apoios cegos, mas antes lúcidos, críticos e construtivos e sem guerras inúteis e desgastantes contra hipotéticos “inimigos” dentro de casa, tem sido dado pela “blogosfera azul”, maioritariamente constituída por apoiantes da Lista B. Nos vários artigos de opinião, manifestos e mensagens publicados nas últimas semanas, a grande maioria destes belenenses mostrou já que irá apoiar os seus candidatos, mas não deixará de discordar com o que não considerar correcto, fará propostas construtivas, acompanhará com análise crítica o desempenho dos novos dirigentes. Atitudes bélicas contra a Lista A não fazem parte das suas intenções.
Se a lista A ganhar as eleições (uma hipótese, espero, pouco provável), estou convicto que os membros da Lista B e os seus apoiantes, no dia seguinte, embora desiludidos, estarão aptos a arregaçar as mangas e a continuar a trabalhar para o Belenenses. Se ganhar a Lista B (como espero que venha a acontecer), apelo aos membros da Lista A e seus apoiantes para não apontarem os vencedores como inimigos a abater, antes se juntem a eles e contribuam com as muitas capacidades que têm e com o “belenensismo” que lhes vai na alma para, em conjunto, construirmos o Belenenses de todos nós.
No dia 9, à noite, já se saberá o resultado. Uma coisa é (quase) certa: uma lista pode e vai perder (salvo o altamente improvável igual número de votos). Outra coisa, porém, é mesmo certa, e mais importante ainda: O BELENESES NÃO PODE PERDER!
Saudações azuis.
1:00 da manhã
