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Taça de Portugal de 1989: um aniversário a recordar - parte I




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Os heróis de 28 de Maio de 1989


O testemunho de

Vários foram os motivos que nos levaram ao Jamor no dia 28 de Maio de 1989.
A saber. Era uma final de Taça de Portugal, era o Belenenses que ia jogar, a minha filha simpatizava com 2 jogadores: o Zé António e, em especial, o Macaé e era, fosse qual fosse o resultado, um dia de festa.


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O ingresso no local da vitória


E a festa foi ainda mais bonita que as festas antes feitas no Restelo em jogos com lampiões ou lagartos, porque, segundo a minha mulher, lá no Restelo todos ofendem os jogadores e estão calados e só puxam pela equipa depois desta puxar por nós com golos.
Recordemos,porém e antes do mais, os resultados da nossa equipa até à final no percurso pela competição:
Fase 1/64: Sintrense, 0 - Belenenses, 3
Fase 1/32: Belenenses, 7 - Portalegrense, 2
Fase: 1/16: Belenenses, 3 - Sp. da Covilhã, 0
Fase: 1/8: Belenenses, 1 - FC Porto, 0
Fase 1/4: Belenenses, 2 - Sp. Espinho, 1
Fase 1/2: Belenenses, 3 - Sporting, 1
Final: Belenenses, 2 - Benfica, 1
Ou seja, um goal-average de 21-5. Convenhamos que é obra, mesmo tendo em conta que apenas tivemos um jogo fora de casa, não é menos certo que tivemos de jogar com os tais 3 estarolas e sobre estes o goal-average parcial foi de 6-2.
No Jamor a festa começou nas redondezas e prolongou-se na arquibancada, vendo-se toda a espécie de materiais alusivos ao Clube, tendo ficado na retina os muitos ursos de peluche equipados à Belém.


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Uma arquibancada em onda azul
Para onde foram? Porque fugiram?


A Fúria Azul estava em força na parte inferior da Superior e fez uma bonita festa.
Tanto mar de azul, tantos motivos azuis expostos ao Sol.
E até que o Chico faria arranca aquela jogada individual e põe a outra bancada em sentido.
Sofremos o empate, mas houve um Jorge Martins que nos dava garantias que aquela coisa foi passageira, pelo que a nós nos bastava meter mais um golo e ficava o assunto arrumado.
E pronto, o Juanico arranca uma bomba cá do meio da rua na baliza junto aos milhares de lampiões e deixa-nos com um sorriso de orelha a orelha.


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Juanico remata do meio da rua para a vitória


Bom, o Macaé da minha filha não foi para a rua por mero acaso, porque fez tudo para ir tomar banho mais cedo. Verdade seja dita que houve por lá mais alguns indíviduos da equipa contrária com direito ao banho mais cedo, mas caramba, o jogo até nem estava ser violento e era uma pena ficar estragada com alguma expulsão, que acabaram por haver.
O Marinho Peres deu-lhe um badagaio e refugiou-se algures durante algum tempo.
O Barcínio Pinto não parou sossegado todo o jogo e bastas vezes pisou o risco "entrando em jogo".
Até parecia o João Gonçalves....


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Barcínio Pinto e Marinho Peres
em intensa e permanente actividade


E o carequinha foi lá acima buscar a nossa 3ª Taça de Portugal.
Claro que o regresso só podia ser feliz, porque à saída era sorrisos e a malta dos lampiões tadidos, nem capacidade para chamar nomes tinham.
Pergunto onde está toda aquela moldura humana que pintou o Jamor de azul?
Onde está a ambição e a glória dum passado não muito distante?
E se nos deixassemos de jogos florais e nos dedicássemos ao futebol à séria com jogadores tipo Mladenov, Mapuata, Chico Faria, Macaé, Zé António, Jorge Martins, Carlos Ribeiro?
Apenas para variar o tom deste cinzento Clube, para obrigarmos a que os tais pasquins nos dediquem ilustrações como esta:


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O poster da equipa vencedora que nesse tempo
"A Bola" foi obrigada a publicar

Consegui ficar uma cassete VHS da final, embora não tenha sido eu a gravá-la, porque um colega meu e também amigo, sendo lampião, estava convencido que ía ganhar e deposi cedeu-ma gratuitamente. Eu dei-lhe fotocópia do bilhete de entrada.
Essa cassete já reproduziu 3 DVD's (tenho um), mas infelizmente o meu leitor não está ainda adequado ao formato da gravação, pelo que espero que se avarie depressa para justificar domesticamente a despesa.


O testemunho de

Nunca tinha visto o Belenenses ganhar nenhum grande título. Infelizmente não pude estar presente na final de 1986, onde perdemos com o Benfica. No entanto e nessa época (1988/89) tinha uma grande “fézada” que iríamos rectificar o desaire da final anterior.
Nos oitavos de final surgiu o primeiro adversário de “peso”, o Porto. Acreditei que se ultrapassássemos esse obstáculo poderíamos conseguir, como diria o outro, “fazer coisas bonitas” (sim, o tal que nos deixou em 1981/82). Dessa vez também não pude ir ao Restelo, como tinha aulas à tarde. No entanto fiz questão de esperar ansiosamente pelas imagens do canto directo do Mladenov que nos deu a vitória, para gravar em VHS.
Salvo erro já seria Vítor Baía o guardião dos portistas, demonstrando uma das suas maiores lacunas de juventude (os cruzamentos). Isto enquanto Mladenov mostrava a sua imensa classe. Ainda protestaram alguns jogadores portistas que a bola não teria entrado (“aliviaram” a bola para fora da baliza), mas salvo erro os que estavam em cima do lance conformaram-se. Um dos “três” ficava pelo caminho.
Seguiu-se o Espinho, jogo em que de novo não pude estar presente (nem gravei resumo). O que interessava, a vitória, levou-nos à meia-final, com o Sporting.
Como já era uma meia-final e a esperança ainda maior, havia que contornar a tal circunstância de ter aulas até mais tarde. Foi então que entre colegas formou-se uma curiosa aliança para convencer a professora “de serviço”. Foram meus companheiros de “reivindicação” um sportinguista (claro) e um… benfiquista, fanático do futebol, que não queria perder o que ele considerava que ia ser um grande jogo. A meio da aula de Matemática lá fomos tentar convencer a professora, que por sinal era brasileira (e muito competente, diga-se). Não sei se na sua terra-natal seria frequente, mas por detrás da sua renitente autorização vislumbrei uma pontinha de simpatia. “Para ir ao futchibol? Tá bem, vá”, acenando com a mão com falso desprezo. Aliviados com a permissão da professora lá desatámos a correr, pois já faltava pouco tempo para o início do jogo e o autocarro que nos levaria - da já extinta carreira de Carnaxide para a Ajuda - estava quase a passar. Mas lá apanhámos o dito.
Quando saímos na paragem – umas boas dezenas de metros acima da entrada do Topo Norte – já o jogo estava prestes a começar. Os meus colegas tiveram que ir para as longas filas que ainda grassavam nas bilheteiras do Topo Norte enquanto eu, tendo cativo, só demorei mais pelo tempo que se leva a contornar o Topo Sul.
Quando me sentei no meu lugar um dos vizinhos de cativo (de longa data) meteu-se comigo: “Então não devias estar nas aulas?”. “A professora deixou”, respondi eu. “Fizeste gazeta, foi o que foi!”, exclamou ele. Satisfeitíssimo, claro, provocando também uma simpática risota dos restantes vizinhos, também velhos conhecidos das tardes de Domingo.
Quanto ao jogo, acabou num bailarico de Mladenov e Cia, sendo o “bailarino” principal o guarda-redes do Sporting, salvo erro Rodolfo Rodriguez. Isto apesar de termos estado em desvantagem. Aliás os sportinguistas, conformadíssimos com o resultado, só amaldiçoavam Rodriguez.
Quanto a nós, estávamos em êxtase. Um antigo colega de turma, relembrando velhas rivalidades, só dizia: “É a vingança do preto!”.
Posteriormente lá tratei de gravar em cassete o resumo deste jogo também.

Ficou a faltar a final, a disputar com o campeão Benfica.
Lembro-me perfeitamente de ir a meio da semana ao Restelo (fui e vim no autocarro de Algés) a comprar o precioso bilhete, que hoje guardo religiosamente (ainda não deu foi para fazer o “scan”).
Infelizmente a maior parte dos Belenenses que conhecia, para além de não serem muitos, não iriam estar no Jamor. Uns por não acreditarem, outros para não sofrer. Foi assim que arranjei por companhia… um outro colega de escola benfiquista (também de Carnaxide), mais a sua família… também benfiquista, mas com muito fair-play. Lá fomos de Carnaxide ao Jamor.
Chegados ao Estádio Nacional já meio em cima da hora, a perspectiva não era animadora. Já só via um mar de benfiquistas, com as barraquinhas a fazerem ecoar até à náusea mais profunda o Piçarra e afins. Senti-me como um cruzado no meio de um exército sarraceno.
Ao entrar no estádio, porém, logo vi a falange azul à direita. Obviamente separei-me da companhia benfiquista e juntei-me aos azuis, apesar de não conhecer rigorosamente ninguém. Como chegámos tarde já não arranjei lugar nas bancadas (então ainda não tinham cadeiras), tive de ficar de pé nas escadas, que estavam também repletas. Foi a uma dúzia de lanços de distância em relação ao corredor de acesso inferior, mais ou menos ao nível da claque.
Pouco a pouco fui descobrindo quem estava ao meu redor. Uns quantos consócios de Aveiro, outros de Viseu… era o “país azul” a mostrar que ainda existia!
Cantou-se o hino, alto e em bom som, com as bancadas completamente cheias. Memorável. Uma metade azul, a outra encarnada.

Entraram as equipas, a nossa naquela época com um dos equipamentos que mais gostei da nossa história. Foi em 1988 que pela primeira vez vi uma equipa com aquelas camisolas (daquela marca que começa com “A”, acaba em “s” e tem as letras “dida” no meio), a Holanda, que havia ganho o Europeu nesse ano. Na altura pensei, “é o nosso fornecedor, não poderíamos ter umas iguais” (em azul, claro)? E assim foi!

Começou o jogo e desde logo as emoções fortes. Um Belenenses raçudo e combativo, a mostrar que não estava ali para brincar. Com o golo de Chico Faria, o delírio. Mesmo à frente da bancada “azul”, mesmo à minha frente. E o Chico virado para nós, de braços no ar, aos gritos, eufórico. Muitos nem queriam acreditar. Ficou o Mozer a protestar por uma falta que foi ele a fazer, ao tentar impedir a progressão do Chico Faria, que lhe deu a volta e ofereceu o primeiro pastel ao Silvino (hoje adjunto de Mourinho no Chelsea). Mozer esse que, estivesse já em voga o uso de repetições televisivas para a aplicação de “processos sumaríssimos”, seria processado infinitamente, como quase infinitas foram as cotoveladas que distribuiu quando o árbitro não estava a ver.
Já na segunda parte veio a expulsão do benfiquista Valdo por insultos ao árbitro (só o Diamantino protestou), e poucos momentos depois o golo de Vata a igualar a partida. Em poucos segundos a Taça passou de quase garantida (a jogar contra 10) para um desencorajador empate. Mas felizmente os nossos jogadores não baixaram os braços.
Até que Alder Dante marcou aquela falta a favor do Belenenses, a mais 10 metros da linha de grande área. Os jogadores do Benfica geraram “sururu” e uma “fita” do Paneira (teve de ser assistido e passou a jogar com um penso no nariz… por nada!) levou Alder Dante – que não viu o “incidente” nem consultou o fiscal de linha - a expulsar o correctíssimo e fenomenal Zé Mário, que a caminho dos balneários beijou a cruz na camisola, enquanto gritávamos “Zé Mário, Zé Mário!”.
Aliás o capitão benfiquista Diamantino passou o jogo todo a pressionar o árbitro descaradamente. Tentou obstruir Alder Dante quando este ia expulsar Valdo, convenceu-o a expulsar Zé Mário e de certeza convenceu-o também a não expulsar o benfiquista Ricardo, que na sequência da “fita” do Paneira – e neste caso nas barbas do árbitro – empurrou violentamente Zé Mário para o chão.
A nossa revolta era imensa. Já não era só a vontade de ganhar, era a vontade de vingar uma injustiça.
E a vingança foi servida gélida. Na marcação do tal livre Juanico disparou um dos seus habituais tiros de canhão. Onde eu estava só vi a bola a bater na barra, sem a certeza absoluta se teria caído para dentro da baliza. A hesitação durou uma fracção de segundo, pois os adeptos mais acima logo festejaram: Golo! Novo delírio!
À medida que o jogo se aproximava do final e os nossos homens demonstravam estar no controlo das operações, intensificavam-se os cânticos da nossa bancada “oééé oé-oé-oó”, “Belém!, Belém!”.
Terminou o jogo, começou a festa, já o corredor de saída estava cheio de benfiquistas em debandada. Conformados, mas alguns também aplaudiam o vizinho Belém. Aliás, nunca tendo considerado a maior parte dos adeptos benfiquistas como exemplares, é mesmo assim gritante a diferença de comportamentos para os que se têm visto nos últimos anos. Bastaria referir o macabro caso do “very-light”. Por essas e por outras, alguns anos mais tarde, fui revistado como não tinha sido em 1989 para assistir à final… entre o Campomaiorense e o Beira-Mar! Nem me deixaram levar a bandeira do Campomaiorense com o pau de madeira, teve de ser com um daqueles tubos de plástico flexíveis e imanejáveis.
Voltando a 1989, aí sim, pude levar as minhas bandeiritas do Belém sem problemas. Uma mais antiga e pequenita que a minha mãe havia comprado há anos, com um pauzinho de madeira e onde o emblema e o nome do Clube já mal se viam (hoje é “apenas” uma bandeira azul). Fixei essa por cima de uma outra, de tamanho médio e segura com um tubo de ferro, que o meu pai havia comprado uns dois anos antes. Mais um cachecol comprado nessa mesma época (já tentei testar novamente as suas qualidades como talismã, mas sem sucessos comprovados).
Estava assim “apetrechado” e assim desci até junto da vedação, onde “à molhada” um bom número dos nossos vitoriava a equipa que entretanto estava mesmo à nossa frente, já com a Taça. Ainda hoje consigo ver na gravação do jogo as minhas bandeiritas, no meio da malta.
Quando a equipa voltava para o centro do terreno e eu comecei a ver a vedação a dar de si com o peso dos azulões, lá comecei a sair do estádio.

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Os vitoriosos jogadores à volta do troféu:
Saavedra, Carlos Ribeiro, Jorge Martins, Chico Faria, Baidek, Justino, Marinho Peres (treinador),
Adão, Teixeira, Chiquinho Conde, Sobrinho, Paulo Monteiro e Juanico
Ao fundo, a festa em azul

Estava eufórico. Mas só nesse momento é que tive vontade de cumprir um pedido que o meu irmão me tinha feito. Antes do jogo tinha-me dado dois contos para comprar a maior bandeira do Belenenses que por lá visse. Num misto de cautela mas também porque não as vi (com a pressa de entrar no estádio) não a comprei antes do jogo. Comprei-a depois! Na “Praça da Maratona” estava um vendedor com uma única bandeira enorme (daquelas que tinham 3 emblemas do Clube) por vender. É claro que a “cotação” já era mais alta (salvo erro 1500$00 – hoje por 7 Euros onde compraria uma bandeira daquelas?), mas decidi que valia a pena agitar aquela grande bandeira no meio da romaria que deixava o estádio em todas as direcções. E assim cumpri o pedido do meu irmão, a quem não deixei de confessar a ligeira cobardia de não a ter comprado antes do jogo.
Depois lá reencontrei a minha “boleia” e regressei a Carnaxide ostentando a minha enorme bandeira… num carro onde iam 4 benfiquistas (que só faltou juntarem-se à festa, muito desportivamente).
Ao chegar a Carnaxide tinha a família exultante à espera, na varanda, enquanto eu fazia a festa na rua. Naquele dia a nossa rua foi azul.
Infelizmente assim não me juntei aos tradicionais festejos do nosso Belenenses, com as mandatórias três voltas à estátua de Afonso de Albuquerque, de que mal tinha conhecimento na altura.
Quanto à gravação do jogo que o pessoal lá de casa tratou de assegurar, passou a ser programa obrigatório nos dias e meses seguintes. Ainda hoje em dia, de vez em quando, lá volto a ver aquela fantástica vitória (só falta passá-la para DVD, enquanto o Clube não trata disso mesmo como já sugeri várias vezes).
Na segunda-feira lá voltei à escola (tinha 16 anos), como único Belenense da turma. Um benfiquista ou outro ainda ousaram insinuar que tinham sido roubados, mas perante a minha reacção lá corrigiram, dizendo que estavam a brincar, dando os parabéns.
Mas houve uma aula em especial que foi diferente das outras. A vitória do Belenenses foi tema de conversa durante largos minutos. É que o nosso professor de Sociologia não era nem mais nem menos do que um nosso consócio e conhecido companheiro de “blogosfera”: o Eduardo Torres.
No meio da festa, porém, algumas decepções. Lembro-me de ver Mladenov e Jorge Martins, juntos, a despedirem-se. Iam para o Setúbal. Nunca compreendi. Tínhamos ganho a Taça e dois esplêndidos jogadores iam, não para um Benfica, um Sporting ou o Porto, mas para o Setúbal (com o devido respeito). Como se isso não bastasse, Marinho Peres também estava de saída, alegando salvo erro motivos familiares para não ficar em Portugal. Mais ou menos um ano depois era o novo treinador do Sporting.
As coisas não estavam bem, a maioria pressentia-o. E embora só soubesse mais tarde, certos núcleos “duros” do nosso Clube já desde há algum tempo ofereciam oposição frontal e acérrima ao Presidente de então, Mário Rosa Freire (entre os quais o histórico Acácio Rosa!). Na minha ignorância juvenil uma vez mais não percebi porque é que jogadores e dirigentes vencedores iam-se embora. Curiosamente um dos “cavalos de batalha” dos detractores de Rosa Freire era a questão do Bingo (aberto há não muito tempo). Parece que se deram por provadas certas manobras menos “limpas” (deveras lamentáveis), mas a ideia generalizada na altura era que o Bingo em si era uma trafulhice e que as promessas feitas em como seria uma grande fonte de receitas para o Clube eram desdenhadas e até ridicularizadas. E no meio de tanta “alergia” ao futebol, dizendo que os seus sucessos do final da época de 80 afinal tinham tido como contrapartida o desastre financeiro (no fundo, que Rosa Freire tinha deixado o Clube numa lástima), foi a seguir que veio mais um verdadeiro desastre (a dupla Matos/Cabrita). E em 1991 fomos pela 2ª vez para a 2ª Divisão. E mais tarde, sem o Bingo, dificilmente viveria o Clube (incluindo as modalidades “pobres”)… Poucos anos depois passaram a dizer… que somos Bingo-dependentes!
O caneco, esse, lá está… junto aos outros dois e das Taças de Campeões (1ª e 2ª)! Venha um Belenenses caneco-dependente!




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