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Em volta da Madeira



O fim de semana começa com boas notícias: depois da Victoria Seguros, eis que aparece mais um patrocinador para as camisolas do futebol do Belenenses: a Giovanni Galli. Tanto melhor, o que ainda para mais creio que sustenta o que em tempos aqui defendi; a coisa bem tratada e os interessados apareceriam. Um a zero a favor do optimismo, que de seguida já vos deixo as tristezas.
Dito isto, tratemos da Pérola do Atlântico onde daqui a umas horas suponho que podemos conseguir um resultado positivo, admitindo, como é evidente, que a "fruta" da região mencionada pelo Luís na entrada anterior não anda a fazer das suas justamente à hora a que escrevo estas linhas. Confiemos então que o apito anda mais calmo e, sobretudo, tendo em atenção uma verdade indesmentível que o Henrique aqui deixou há pouco, que esta é a equipa que temos para a presente campanha pelo que, gostemos ou não, o nosso papel é apoiá-la com todas as nossas forças.
E já que é de uma deslocação do Belenenses à Madeira que tratamos, deixem-me afixar aqui duas notas que se me ocorrem exactamente por via de ter estado no Funchal - destino que aliás vivamente vos recomendo - há exactamente uma semana. Estão as duas relaccionadas com o Marítimo e com a forma como os clubes conseguem maximizar imagem e recursos. Saberão os que conhecem o Funchal que o Marítimo dispõe de uma loja no centro da cidade, lindamente localizada e ainda melhor apresentada (e apetrechada), onde - testemunhei-o - não apenas atinge o público local como chega aos muitos turistas estrangeiros que demandam aquelas paragens. Não se trata apesar de tudo de grande inovação: assim de repente, e para mencionar apenas dois casos de que me recordo por visita recente, o Mallorca e o Hajduk dispõe de espaços deste tipo. Curiosamente, sempre imaginei que o Belenenses, beneficiando da sua extraordinária localização para este efeito, pudesse conseguir na zona histórica de Belém um qualquer espaço capaz de retorno idêntico - que, não há dúvida, a zona presta-se a isso. Enfim, devo estar com os pés longe do chão, a atestar na (absolutamente) miserável diversidade de produtos que nos oferece a loja do estádio...
Segundo ponto: no balcão da tal loja que referi, está colocada uma pilha de livrinhos a cores que qualquer pessoa pode trazer sem pedir licença, contendo as "lojas e produtos aderentes" para a época de 2006/07, tendo em vista a atribuição de benefícios aos associados do clube. Devidamente organizado por sectores de actividade, aí estão listados descontos e vantagens em cinemas, parques de lazer, transportes, jornais, restaurantes, material desportivo, hotéis, escolas (de condução, línguas, informática, etc.), comércio em geral (sem esquecer talhos, pastelarias, etc.), serviços para automóveis e para reparações domésticas, construção civil and so on! Vim de lá com a dúvida: somos - ou estamos condenados a ser - assim tão mais pequeninos que o Marítimo?



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