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A revisão estatutária pós-eleitoral



Pelo que li no passado num blogue hoje em dia já desparecido, o qual nos deixou, mas deixou por lá a sua marca histórica do reviver o passado em Belenenses Sempre, maioritariamente sob a pena do Álvaro Antunes, o qual nos deixou várias dicas do nosso passado, sem menosprezar as peças antigas quase tipo acasiorosadas do E.T.
Foi pena que neste aspecto tal blogue tenha acabado e não tenha havido substituto à sua altura.
Também por lá, sob a pena do Abel Vieira que nos deixou para envergar a camisola desse blogue, houveram artigos de opinião e bem elaborados da insensatez dos actuais Estatutos que regem o Belenenses.
E nesse blogue aplaudiram-se as revisões estatutárias preconizadas pelo Abel de forma veemente.
Que vemos nós agora? Os que lá apoivam tal revisão fundam-se nos "actuais" Estatutos para em conjunto com o famigerado conselho de anciãos pressionarem a Direcção, seja ela qual for, em especial desde que não indicada por tal conselho.
Os Estatutos estão basicamente obsoletos, esencialmente por conterem um órgão anti-democrártico, o qual é bem mais incisivo sobre qualquer órgão eleito que os sócios o fazem numa qualquer Assembleia-Geral, as quais nos últimos anos, curioso, têm sido tudo menos pacíficas.
Falo do conselho de anciãos, como é óbvio.
Se uma virtude o Cabral Ferreira teve no acto eleitoral passado, foi demarcar-se claramente dos representantes de tal órgão que coíbe o desenvolvimento do Clube, órgão esse que quase funciona como uma Sociedade Secreta, não sabendo ninguém que é que aquelas almas lá fazem ou deixam de fazer, como e porquê uns são membros natos e outros desnatados. Mais ainda, muito provavelmente, após os novos membros eleitos terem ingressado do dito conselho, e supondo-se que Sequeira Nunes já será seu presidente, ainda ninguém sabe ou vai saber quando é que foi o acto da tomada de posse da actual composição desse órgão.
O fim do conselho de anciãos seria um passo em frente para o desenvolvimento do Clube e devolvê-lo à Sociedade Civil.
Hoje em dia, já não se justifica que tal órgão exista, dado que acolhe todas as sensabilidades do Clube e bem sabemos que o ecletismo exagerado está a minar por dentro o Belenenses.
Neste período que poderia ser de avanços para a revisão estatutária verifico que não existe vontade de mexer nos Estautos, não existe motivação para rever os direitos e deveres dos associados, não se mexe no modelo de gestão do Clube o qual está fundado em sede do conselho de anciãos fiel zelador do cunprimento dos estatutos, pelo que não venham pedir responsabilidades a quem obriga à execução de Pais e Tios..
O que mais verifico, no fundo, é que quando alguém faz apelos à união dos belenenses, mais não está senão a apelar: ok, nós perdemos, mas será que não dá para aceitarem algumas das nossas propostas? Certamente que os ditos confrades do falado conselho aplaudiriam de pé e chateavam menos quem tem o encargo de governar.
Pois é, isto seria a aplicação do método de Hondt a todos os órgãos eleitos, mas isso só acontece para os membros indicados por cada lista para o falado conselho de anciãos.

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