Andebol: salários são como a renda de casa - sagrados

Suponho que os dirigentes do Belenenses andam a fazer dos sócios uns tótós e andam, acima de tudo, a gozar com a estabilidade familiar de um conjunto de pessoas que são jogadores e treinadores do Andebol Profissional.
É inadmíssivel aquilo que a imprensa tem veiculdo sobre a matéria e sem um único desmentido.
Sinceremante, pensava eu na minha santa ignorância que tínhamos um Vice-Presidente para o Andebol atentas as suas origens na coisa.
Pensava eu que Cabral Ferreia, como prometeu em público, já teria solucionado a questão dos salários em atraso no Andebol.
Eu pensava, desesperava e aguardava com expectativa um bom e rápido desenlace para esta situação.
Fazía-me e faz-me imensa confusão ter de ser o Presidente do Clube a ter de acudir a esta situação e outras, quando é certo que existe um Vice para a matéria.
Também fiquei algo surpreendido com o facto de tal vice ter ficado melindrado com a Imprensa por não ter divulgado a escola de formação e por consequência ter feito uma birrinha.
De repente, num jogo de extrema importância, contra o ABC em casa,que é só o líder da Liga Halcon, o Vice das modalidades resolve dispensar/despedir o treinador António Florêncio, o qual, segundo julgo saber, até recebe menos, caso recebesse, contratualmente que alguns jogadores do plantel.
Em relação a um João Pinto no ano passado, recebia claramente menos.
É óbvio que o anterior treinador, João Tomaz, nunca permitiu veleidades aos dirigentes do Belenenses em deixar de receber o que tinha a receber.
O Florêncio e os seus jogadores parecem ser filhos de um Deus menor.
E aparece o Vice das modalidades a agradecer a vitória contra o ABC.
Enxerguem-se.
Os jogadores deram tudo por tudo para dedicar a vitória a seu natural treinador e se o Vice não entende isso, então não saberá o que lá anda a fazer.
Toca de readmitir o treinador e deixem-se de porras ou, já agora, metam também um processo disciplinar ao signatário.

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